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Viana do Castelo

Arguido do assalto ao Museu do Ouro em prisão preventiva por rapto de empresário

15 Abril, 2013 - 09:08

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Dois dos quatro homens suspeitos de crimes de extorsão e rapto de um empresário vão aguardar julgamento em prisão preventiva, sendo um destes também arguido no processo do assalto ao Museu do Ouro de Viana do Castelo.

Dois dos quatro homens suspeitos de crimes de extorsão e rapto de um empresário vão aguardar julgamento em prisão preventiva, sendo um destes também arguido no processo do assalto ao Museu do Ouro de Viana do Castelo.

A medida de coação foi aplicada pelo Tribunal Judicial de Vila Nova de Famalicão a estes dois elementos, que já possuíam antecedentes criminais, confirmou hoje à Lusa fonte da defesa.

Um destes suspeitos foi condenado a 14 anos e seis meses de prisão pelo violento assalto ao Museu do Ouro. Ocorrido em setembro de 2007, no centro histórico de Viana do Castelo, terminou com uma troca de tiros, um assaltante morto, polícias alvejados e um transeunte tetraplégico.

O homem estava até agora em liberdade, tal como outros três arguidos naquele processo, aguardando o desfecho do recurso apresentado no Tribunal Constitucional, depois de condenações na primeira instância, em Viana do Castelo, a 18 anos de prisão, no Tribunal da Relação de Guimarães (que reduziu a pena para 13 anos e seis meses) e no Supremo Tribunal de Justiça (que a agravou para 14 anos e seis meses).

No processo de Famalicão, os restantes dois suspeitos, ouvidos até sexta-feira à noite em primeiro interrogatório, vão aguardar julgamento em liberdade, mas ficam com apresentações obrigatórias às autoridades, segundo decisão do tribunal.

Os quatro foram detidos na quarta-feira, numa operação da Polícia Judiciária, estando acusados da autoria de crimes de extorsão e rapto, perpetrados com violência.

Em comunicado, aquela força precisou que os factos remontam a 16 de fevereiro, quando a vítima, empresário do ramo automóvel e equipamentos de telecomunicações, foi “astuciosamente atraída para um encontro em local predeterminado, com vista a tratar de um alegado assunto do seu interesse pessoal”.

Quando ali compareceu, o empresário foi confrontado com a necessidade de liquidar uma alegada dívida para com um dos suspeitos que vai aguardar julgamento em liberdade. Ao oferecer resistência, o homem, de 35 anos, acabou por ser brutalmente agredido e alvo de ameaças também extensíveis a alguns familiares diretos.

Terá sido depois forçado a conduzir a sua própria viatura automóvel até um outro local, sempre sob escolta de alguns dos autores, onde foi novamente agredido e posteriormente abandonado, “em estado de semiconsciência”, refere a Polícia Judiciária.

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