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Desporto

“Aquecimento” para o fim-de-semana desportivo de 8/9 de Abril

7 Abril, 2017 - 09:24

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Se não quisermos diferenciar o próximo fim-de- semana dos restantes, concretamente destes mais recentes, em matéria desportiva, apelidemo-lo de mais um para a série de “queixinhas”. Sinceramente! Olhando o que vimos e ouvimos, mais do que lemos (os dois primeiros são intuitivos, o último exige esforço e não há merecimento que o justifique) dentro de poucos dias teremos que ir a um estádio de futebol com mais silêncio, devoção e respeito que a uma Igreja! E qualquer jogador ou treinador tem que participar num jogo sempre ajoelhado, caladinho e de mão erguidas, em estilo mais recatado que participando numa Missa! Santo Deus, expressão pleonástica já que se é Deus dispensa santidade e se é santo também anda lá pelos caminhos da divindade. Como dizia o pregador em pleno êxtase do seu sermão: “Nem tanto, santo António”!
Deixemos as “queixinhas” e vamos tentar colmatar a época com alguma dignidade, se é que ainda é viável. Pelo menos cá pelas nossas bandas.
No principal campeonato vianense, se exceptuarmos a lanterna vermelha, Vila Fria, com destino já traçado, em recepção ao Cerveira que será mais que obrigado a vencer, até para não ser forçado a “deitar a toalha ao chão”, tocam-se os extremos em Arcozelo, onde os locais sentem extrema necessidade de pontuar, já que colocados no posto de despromoção e os forasteiros de Arcos, na liderança, não têm outro pensamento que não seja garantir, minimamente, a vantagem inicial, pois os arcuenses sabem que dificilmente o seguidor perderá pontos na ronda e, não obstante, disporem de vantagem para um percalço, não querem perder o pecúlio logo na primeira curva.
Para além deste par de encontros na luta pelo topo, outro assume importância capital na zona tenebrosa da tabela: Campos/Valenciano, que até poderá redundar em acalmia total aos visitados, o que significaria acréscimo de problemas para os visitantes. Jogo de tripla este dérbi, mais decisivo para os forasteiros, que depositam esperanças na continuidade da boa carreira mais recente e acreditam ainda que o Lanheses possa manter a chama das alturas pois equivaleria a não tolerar que o vizinho Castelense “pesque” qualquer ponto no seu 15 de Agosto, o que a acontecer cairia bem nas hostes valencianas.
Lançados os principais lemas de topo e fundo, restam quatro encontros entre candidatos à manutenção no escalão ou nele já garantido, salvo excepção do Chafé, ainda não matematicamente sossegado, que é anfitrião do Neves, provavelmente já confortado na ideia de repetir na próxima época. Por tal e não obstante tratar-se dum clássico, onde a vontade de vencer é sempre atractivo, Desportivo de Monção e Vianense defrontam-se sem chama doutrora e sem objectivo ambicioso em qualquer, a não ser a metade superior da tabela, local para onde concorrem ainda quer Correlhã, anfitriã de Courense, com os mesmos pressupostos, quer o sensacional Távora que “hospedará” o Vitorino de Piães, mais acostumado e já aclimatado a essa parte superior.
Decisão administrativa a meio desta semana, aplicando derrota a Vila Franca aquando da recepção ao Ancora Praia, lançou mais esta equipa ancorense para a “molhada” da promoção, na divisão secundária, pelo que serão cinco os encontros onde a subida vai estar em jogo. Comecemos por dois jogos onde o par se bate por essa causa: Bertiandos/Moreira do Lima, um dos principais dérbis limianos, intervindo o líder que até poderá deixar de o ser e que a manter-se reduzirá as expectativas do anfitrião; Ancorense/Vila Franca, com o factor casa a favorecer os da beira-mar, que, vencendo, poderão tirar efeitos aos “espinhos” das rosas” ou os “espinhos” destas poderão acalmar os “marujos”. Com orelha atenta a essas duas partidas, onde um par ou o quarteto haverão de ceder pontos, vão estar Melgacense, na recepção ao Cardielense, o adversário melhor cotado após a “molhada”, além do Ancora Praia na deslocação à lanterna vermelha, Longos Vales, que ainda anseia pelo primeiro sabor a triunfo, e, obviamente, Raianos, que rumam ao Olival de Perre com pensamento na vitória e esperança em Bertiandos, já que os homens das Lagoas nutrem o mesmo objectivo, só lhes servindo um triunfo que, ironicamente, até poderá levar os monçanenses à liderança.
A luta, como se depreende, será grande e poderão começar algumas “desistências”, mas já não terão essa preocupação Lanhelas e Moreira, podendo propiciar, até por esse motivo, um bom encontro, tal como Darquense e Anais, já comodamente próximos dos aposentos finais, bem como Fachense que gozará folga.
Passando para Portugal Prio e pela despromoção, a Barca será anfitriã de Pedras Salgadas e poderá, quanto muito, adiar uns dias o inevitável, vencendo os transmontanos, no que poderia vir a beneficiar os Limianos, que têm deslocação complicada ao líder S. Martinho. Não o conseguindo, a Barca cairá pela Matemática e complicará também as contas aos vizinhos. Mirandela, em recepção ao Gandra e Trofense, ao líder Felgueiras vão, certamente, “fazer pela vida” e espreitar salvação, o que desagradaria ainda mais ao par vianense. Mas quem não colheu no tempo propício…
Na outra série, exceptuando Moncorvo, há um quarteto “embrulhado” no curto lençol, pelo que dois deles terão que ficar descobertos, tanto que o Montalegre não desaproveitará a visita da lanterna vermelha para lhe desferir o golpe fatal e, melhor, saltar ele mesmo para solo bem seguro, onde se encontram também Vilaverdense e Bragança, contrariamente aos seus adversários, os emblemas madeirenses envoltos nessa luta titânica e cuja tarefa, quer do Caniçal, anfitrião do líder minhoto, quer Camacha na deslocação à terra transmontana, se antevê bem complexa. Tenebroso e escaldante será ainda o Pedras Rubras/Torcatense, pela implicação de ambos.
Na zona promocional, defrontam-se os quatro da dianteira, sendo, por isso, jornada interessante na definição, acicatada ainda pelo esquema terceiro/primeiro, quarto/segundo, donde poderão redundar não só permutas como mais confusão, sinónimo de indecisão. De Oliveirense UD/ Marítimo B e Salgueiros/Merelinense poder-se- ão esperar desfechos para todos os gostos e animação da prova. Já de Amarante/Oliveirense AD, a definição, quiçá definitiva, da lanterna vermelha e de Vildemoinhos/Gafanha, o cumprimento do calendário.
No futebol profissional, na Ledman, o Portimonense poderá ficar a uma vitória de consumar a promoção, contanto que regresse aos triunfos diante do Gil Vicente, que visita o Algarve e, por oposição, o conterrâneo Olhanense poderá descer, matematicamente, se não pontuar diante do Ac. Viseu, que também recebe. Interessante deverá ser o U. Madeira/Varzim, pois representará derradeira esperança a ambos, mormente aos poveiros, melhor posicionados e com expectativa redobrada após dois pontos perdidos pelas Aves, nesta jornada, com o nulo em Coimbra diante da Académica, que também se despede da luta na dianteira.
Menção ainda a dois embates entre conjuntos minhotos, quer pela rivalidade que caracteriza estes dérbis, quer pelo facto de três deles lutarem pela fuga aos lugares perigosos onde moram: falamos dum Guimarães/Vizela, importante para os forasteiros, e mormente do Fafe/Famalicão, terrível para ambos.
No que concerne a NOS, embora o clássico ainda esteja para durar, é sobre os efeitos sequentes que se debruçam agora os olhares. Falhar será sinónimo de encostar. O Porto é anfitrião do Belenenses e tentará passar à liderança na tarde de Sábado, mas o “fantasma” sadino vai pairar no horizonte do Dragão, embora os sorrisos do clássico o tentem abafar. O Benfica responderá na tarde seguinte em terra de Cónegos, embora diante dum Moreirense em perigo de derrocada, sendo, todavia, normal que tudo continue como à entrada da ronda e a grande incógnita se mantenha.
O Sporting recepciona o Boavista, sem o lugar em perigo, e, por isso, imune a pressões de qualquer espécie, enquanto para a via europeia concorrem, por enquanto, o Braga, em abertura de ronda em domínios do sensacional Feirense, palpitando que a recuperação arsenalista continuará adiada, pelo que o rival de Guimarães deverá aproveitar para reservar o quarto exclusivamente para si e esperar pelo esgrimir de argumentos entre Marítimo/Chaves, que encerrarão a ronda na noite de Segunda, e de Rio Ave/Setúbal, um quarteto do qual poderá sair o último a entrar no comboio europeu.
Acontece, porém, que para o Guimarães reservar o quarto, ficará negra a situação do Tondela que luta, tenazmente, pela manutenção a par do Nacional que terá também jogo decisivo no reduto do Estoril, onde os “canarinhos” tudo farão para mirar a âncora da salvação e deixar o adversário mergulhado no abismo. Tondela e Nacional serão ainda dois torcedores do Benfica na expectativa de não verem o Moreirense mais distante. Em tons cinzentos desenrolar-se- á o Paços de Ferreira/Arouca, dois emblemas muito aquém do passado a que nos habituaram e sem que qualquer deles se encontre já livre de eventual percalço.
Bastante mais futebol nos propõe este fim-de- semana pelos escalões de formação, com uma jornada nos Juvenis e Juniores em ambas divisões nacionais e pelos três escalões e provas da nossa distrital, embora em Juniores fiquemos pelo trio de jogos, provavelmente pelas viagens de finalistas. Sim, só haverá três, mas um deles deverá ser o jogo do campeonato – Ponte Barca/Vianense! A não perder, quem poder, obviamente! E como aperitivos, teremos uma manhã repleta de mais uma ronda pelo “perfume” do Futebol de Sete.
Em Futsal, a “ementa” não será prolixa, mas ainda assim suculenta, pela “final four” dos Seniores Masculinos, a nível distrital, com duelo Alto Lima entre Ponte da Barca/Amigos de Sá em oposição a Refoios/Anha, de cujos pares sairão os finalistas, contando ainda em “aperitivo” por esse duelo feminino limiano, para o Torneio Extraordinário, mais um Limianos/Piães, havendo ainda lugar a desforra da Taça com um Deucriste/Zona Fut.

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