Os apicultores do Alto Minho não foram afectados pela seca que se fez sentir no país, este Inverno, ao contrário do que sucede com o resto do país. Recorde-se que a Federação de Apicultores de Portugal reclamou, do ministério da Agricultura, apoios para subsidiar alimento para as abelhas, cada vez mais escasso devido às condições climatéricas.
Contatado, o presidente da Associação Apícola do Alto Minho realça que, no Inverno, o tempo de sol favoreceu a floração, tendo sido até, como refere, “vantajoso”. Para Alberto Dias, o que importa agora é que a chuva se faça sentir, em prol das novas plantações.
No Alto Minho, a colheita do mel é feita em duas épocas, sendo o “clima” determinante na quantidade e na qualidade da mesma. No mesmo distrito, há “divergências”, em termos de temperatura e altitude.
Questionado sobre eventuais pedidos de apoio ao Governo, Alberto Dias realça que “a parte monetária” é “o menos interessante”, sublinhando que o conhecimento e a formação é o mais importante em tempos de crise.
Refira-se que a Federação de Apicultores de Portugal reclamou, do ministério da Agricultura, apoios para subsidiar alimento para as abelhas, cada vez mais escasso devido às condições climatéricas. Desde Janeiro que os apicultores nacionais “estão em apuros”.
No distrito de Viana do Castelo, existem cerca de 330 apicultores, estando registados, na Associação Apícola do Alto Minho, entre 130 a 140 profissionais.
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