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Desporto

Antevisão do fim-de-semana desportivo de 4 e 5 de Maio

3 Maio, 2013 - 11:27

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Eis-nos à porta do primeiro fim-de-semana de Maio que, no seu prolongamento, pode fazer luz definitiva sobre o novo campeão nacional de futebol.
É verdade. Difícil, talvez; impossível, não; até poderá haver maior propensão para esta concretização. Perdidas todas as esperanças azuis, restará a dúvida: preferirá o dragão receber a águia já campeã ou sujeitar-se à retribuição de época passada em ver o eterno rival confirmar a festa em pleno estádio do Dragão? A resposta poderá começar amanhã à noite, com nova passagem pela Madeira, numa semana que o arquipélago acendeu a luz do título à águia e pode fechá-la, em definitivo, ao dragão.

Eis-nos à porta do primeiro fim-de-semana de Maio que, no seu prolongamento, pode fazer luz definitiva sobre o novo campeão nacional de futebol.
É verdade. Difícil, talvez; impossível, não; até poderá haver maior propensão para esta concretização. Perdidas todas as esperanças azuis, restará a dúvida: preferirá o dragão receber a águia já campeã ou sujeitar-se à retribuição de época passada em ver o eterno rival confirmar a festa em pleno estádio do Dragão? A resposta poderá começar amanhã à noite, com nova passagem pela Madeira, numa semana que o arquipélago acendeu a luz do título à águia e pode fechá-la, em definitivo, ao dragão. Em caso de derrota do dragão na Choupana, Segunda-feira a Luz incendiar-se-á nos festejos do título; com outro resultado, o Dragão rebentará de emoções para um duelo empolgante, já que ou o Porto vence e infligirá a que será única derrota à águia ou humilhar-se-á aos festejos do eterno rival. A verificar-se esta desforra, também haverá banho em pleno relvado?
Só esta incerteza já valeria a jornada, mas há muitas outras, a começar já esta noite com os arsenalistas a diluir as derradeiras esperanças em Moreira de Cónegos, perante uma equipa em perigo de explosão, tal como se encontram outras que na tarde de Domingo jogam muito do futuro em matéria de despromoção, mais complicada agora que se sabe da inexistência de alargamento, tal como se trabalhará para a viagem europeia, revestindo neste particular mais interesse a partida na Mata Real entre pacenses e leões.

Mas também entre nós as emoções e incertezas serão de monta. Na Divisão de Honra admite-se com imensa probabilidade a manutenção do topo tal como se encontra à partida. O Líder Courense é anfitrião e só esse aspecto concede-lhe larga margem para continuar na frente em caso de triunfo perante o Castelense, equipa mais ou menos tranquila no posicionamento.
Na sua peugada, o Valenciano, embora a jogar fora, não poderá descurar a vitória que o manterá na expectativa, pois o seu adversário é a lanterna vermelha, um Vila Franca que já tem bilhete para a divisão inferior e esse lugar praticamente reservado; também o Neves tentará não se descolar, com o pensamento na recepção imediata ao líder, pelo que utilizará todas as cautelas em Moreira de Lima, a equipa que já fez sensação em início de época.
Emotivo, sempre rodeado de emoção independentemente das posições, será o dérbi de Cerveira, jogado no 1º de Janeiro, com o Campos a tentar alterar o rumo dos últimos resultados e a equipa da sede do Concelho a manter esse ciclo vitorioso que lhe tem valido uma época em beleza. Dérbi é sempre dérbi, mas este tem sempre um alibi muito especial.
Restam três grandes dérbis concelhios: um arcuense, de ranger dentes e cerrar fileiras, com Távora e Paçô a tentarem a fuga à despromoção que para os visitados se confirmará caso não averbem três pontos no Monte Aval; só que a perda deles por parte dos anfitriões significaria perigo absoluto para ambos. Outro dérbi é limiano, nas Lagoas, de importância extrema para o anfitrião Bertiandos perante alguma tranquilidade do visitante Piães. Finalmente, o dérbi vianense em Vila Fria, com esta equipa definitivamente segura a receber o vizinho Lanheses, que pretende dar o abanão final rumo à manutenção.
A folga não afectará em nada a equipa da Correlhã, nem se sente ameaçada pela perseguição, pelo que lhe resta gozá-la com toda a comodidade, em contraste com a angústia e a ansiedade de muitos outros.

Na I Divisão, o líder Darquense até poderá garantir a subida, embora não se sinta pressionado perante tal hipótese, mas só será possível mediante duas conjugações: vitória em Arcozelo, que não será de todo óbvia, pese a impossibilidade de qualquer objectivo extra por parte dos locais e empate, mínimo, do Moreira, em Lanhelas, certamente mais difícil este último, tendo em vista o objectivo dos locais, apostados em subir mais um degrau, numa semana em que o Atlético dos Arcos fica impossibilitado de pontuar.
Nesta luta pela última vaga no comboio dos promovidos, o Perre será anfitrião do vizinho Ancorense, não constituindo a rivalidade factor de facilidade aos locais.
Nos quatro jogos restantes da jornada, o ritual do “cumprimento do calendário”, com ligeiros pontos de interesse, como sejam, desde logo, a Liga dos Últimos, entre Gandra e Águias do Souto, embora não seja provável que a equipa de casa consiga deixar esse lugar de lanterna vermelha. Além deste, um Caminha/Raianos de equilíbrio dentro da acalmia mediana de ambos; um Vitorino Donas/Castanheira, com equipas mais ou menos “arrumadas” nos respectivos lugares; um Chafé/Fachense, talvez com o maior empenho dos vianenses em tentarem subir mais um ou dois postos.

Na entrada da curva descendente no nacional da III divisão, o Vianense tem deslocação tão difícil quanto distante até ao nordeste transmontano, onde o líder Bragança se obriga a não desperdiçar a penúltima hipótese caseira e alargar para sete pontos a distância ao seu adversário, no pior cenário para os minhotos que, mesmo verificando-se, não seria dramático.
A equipa de Galegos, expectante também no desfecho anterior, tem curta viagem até aos Caçadores das Taipas e em caso de vitória manter-se-á em posição privilegiada e despedirá o adversário rumo ao distrital. O Ronfe/Marinhas terá dupla faceta: manter o Ronfe na expectativa da manutenção, em caso de vitória, ou precipitar os dois conjuntos na linha da despromoção.
Dentre os já despromovidos, o Desportivo desloca-se à Póvoa de Lanhoso, na tentativa de repetir a gracinha da jornada inaugural, mas desta vez a Maria da Fonte já está mais precavida e pretenderá confirmar o lugar na Taça de Portugal. Os jovens melgacenses viajam até Esposende, desta vez ainda com menos horas de recuperação, perante o encontro do fim de tarde de Sábado em terras de Âncora, antevendo-se o desfecho habitual de rondas anteriores.
Finalmente o único encontro que poderá, em nosso entender, alterar minimamente o estado actual: o Merelinense/Ponte da Barca, apenas em caso de vitória forasteira, que lhe devolverá esperança em alternar o lugar com o seu adversário; caso os barquenses não vençam, tudo ficará praticamente definido e ficarão quatro rondas sem o mínimo interesse, numa despedida, sem glória nem honra, da prova a que já estávamos muito habituados.

Nos breves apontamentos finais, referência para dois títulos que irão ser confirmados no Vale do Minho: a Taça do Minho, em hóquei em patins, escalão de Juvenis, por parte do Valença H C e o título de campeão de Benjamins pela U D Moreira.
Disputada em sistema de poule competitivo com as equipas que não lograram apuramento para a fase nacional, após o campeonato, o Valença HC já adquiriu vantagem suficiente para conquistar o troféu nesta última ronda frente ao Riba d’Ave, no pavilhão de Seixas.
No campeonato associativo de futebol de sete, escalão sub 11, denominado Benjamins, o Moreira garantiu no passado Sábado a conquista deste primeiro título oficial na história do clube e terá a sua consagração na jornada de encerramento, na manhã de Sábado, em casa do vizinho monçanense Raianos. Até nesse particular, o calendário trouxe felicidade aos miúdos do Moreira com uma consagração entre amigos.
Última referência ao CD Cerveira, escalão de Juniores, que este Sábado disputa a final da Taça, uns dias após ter perdido a de Juvenis para o mesmo adversário de amanhã: o Barroselas. O renovado campo Morber, em Caminha, será o palco da final e não obstante o adversário parecer de melhor valia, pelo menos a avaliar pelos jogos do campeonato, numa final de taça não há favoritos, ou melhor, ambos têm a mesma dose de favoritismo, pelo que anisamos por nova conquista também neste fim-de-semana. É que nunca ficaremos saturados de endereçar parabéns aos vencedores. Venham eles.

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