PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Desporto

Antevisão do fim-de-semana desportivo de 29 e 30 de Dezembro

28 Dezembro, 2012 - 16:42

388

0

Dois mil e doze está prestes a dar as despedidas, mas antes que tal aconteça há ainda muita matéria desportiva para viver e tratar e há mesmo ainda muito suspense relativamente a algumas competições.

Dois mil e doze está prestes a dar as despedidas, mas antes que tal aconteça há ainda muita matéria desportiva para viver e tratar e há mesmo ainda muito suspense relativamente a algumas competições.
Começamos hoje por falar da Divisão de Honra Distrital, cujo campeonato não teve qualquer paragem nesta época festiva e vem subindo de tom emotivo, interesse e expectativa, semana a semana. A última do ano traz-nos alguns confrontos de risco elevado, desde logo um duelo entre um par do trio de comandantes: Courense/Neves é cartaz principal da ronda. Não poderíamos desejar mais nem melhor, certamente, para este culminar de ano. Empatados no topo da tabela, Courense e Neves prometem espectáculo empolgante de modo a cada qual tentar manter a dianteira.
Na expectativa do desfecho e quiçá preferencialmente à espera dum empate estará o Valenciano, que, todavia, tem missão complicada na deslocação ao 1º de Janeiro, em antevéspera dessa data. Este duelo Vale do Minho entre Campos e Valenciano estará igualmente rodeado de ansiedade, pois por um lado os Valencianos quererão passar o ano na dianteira, contando com um calendário propício na segunda volta, mas por outro lado, os cerveirenses tentarão evitar segunda derrota consecutivo perante os seus mais próximos, após ter perdido na jornada anterior na sede do Concelho.
O Cerveira viajará até Vila Fria, em missão complicada pelo piso do rectângulo de jogo e pelo empenho que os vilafrigidenses colocam quanto em presença do seu público, mas a intenção dos da vila das artes nortear-se-á pela vitória de modo a não se distanciar da frente do pelotão.
E se os confrontos anteriores nos mostram o enorme interesse da primeira metade da tabela, os quatro restantes não o serão em dimensão menor no que aos lugares do meio e fundo concernem, com ligeira excepção do Moreira de Lima, ainda confortável no quinto posto e favorito perante o Lanheses de quem será anfitrião. Correlhã/Castelense e Bertiandos/Paçô constituem um par de jogos com os contendores separados por um único ponto, deixando antever algum equilíbrio, embora a tendência do factor casa possa trazer alguma vantagem. Apenas o Vila Franca/Vitorino de Piães mostra alguma diferença significativa pontual, que poderá não ser sinónimo de favoritismo para os visitantes, embora os da terra das rosas nem com uma vitória conseguirão deixar a lanterna vermelha.
Se a tudo isto juntarmos uma última referência ao Távora, conjunto que já terminou o ano em curso, posicionado sobre o equador da tabela, mas com sérias hipóteses de descer alguns degraus, não restam dúvidas que o fim-do-ano nos reserva ingredientes apetitosos para corolário e despedida do ano da dúzia.

Já agora, passemos pela I Distrital para salientarmos três dificuldades de grau elevado para os nossos representantes. Depois do “quentinho” caseiro do passado Domingo, eis agora três viagens perigosas. A mais longínqua será a do Raianos, até ao 9 de Julho, onde o espera um Chafé que tem tido resultados positivos nas três últimas rondas e quer saltar, rapidamente, para lugares de meio da tabela, mas também os monçanenses estão á beira de tocar o pódio e para o atingir serão obrigados a continuar a senda de resultados positivos.
O Moreira deslocar-se-á até à foz do Minho ao encontro do Caminha, em maré baixa relativamente a resultados mais recentes. É certo que na tabela se encontram em lugares consecutivos, mas o fosso entre eles é ainda de seis pontos, pelo que ou o Moreira arranca os três pontos e entrará na esperança de poder subir mais algum degrau ou começa a ser uma miragem essa possibilidade, tornando-se quase inacessível em caso de derrota no Morber.
Já o Castanheira talvez tenha a deslocação mais curta, mas é seguramente a menos fácil das três, já que descerá até às portas de Ponte de Lima onde encontrará um Arcozelo, motivadíssimo pelo brilharete de “desonra” do líder Darquense e a espreitar a entrada no pódio.
Falando deste (do pódio) vamos aos jogos das três equipas que o ocupam, salientando desde logo esse Perre/Darquense. É certo que o líder Darquense conservará esse lugar independentemente de resultado, mas não terá objectivo de sofrer nova derrota, pois não só correrá riscos de hipotecar o lugar a breve trecho, como a desmoralização poderá acarretar outros prejuízos. Por sua vez, o Perre, apesar de uma derrota na passada semana em Âncora, tem feito um campeonato de relevo, com a particularidade de ainda não ter desperdiçado qualquer ponto em seu domínio.
O Lanhelas, depois do empate na Tomada, será anfitrião do conterrâneo Ancorense, com a inevitabilidade das dificuldades inerentes a um dérbi, mas com a vontade férrea de vencer para manter o seu lugar de prata, talvez com a incerteza na conveniência do melhor resultado do jogo no Olival, embora qualquer deles lhe seja útil: ou a aproximação mais ou muito curta ao líder ou o afastamento ao terceiro posto.
Nos dois restantes jogos, vida complicada para a lanterna vermelha, Águias do Souto, deixar esse indesejado posto pois tem deslocação ao Arcos de Valdevez, com o anfitrião a tentar subir mais uns furos e mias um dérbi limiano, em terras de S. Martinho com a visita do Fachense, estando os visitantes mais confortavelmente instalados.

E antes de despedir o ano, ainda teremos emoções pelo nacional, com o arranque da segunda metade desta etapa primeira e selectiva. Desportivo e Melgacense voltam a jogar em sua casa, com os monçanenses em mero cumprimento de calendário, mas a poderem deixar a cauda da tabela, bastando-lhe repetir o resultado da primeira jornada na Póvoa de Lanhoso, onde conseguiram a única vitória perante a Maria da Fonte, já que o Esposende saiu derrotado, por antecipação, no jogo frente ao Ronfe, equipa que vai passar de ano no segundo posto.
Os da terra de Inês Negra estão obrigados a vencer o Taipas, obrigação premente perante todos os jogos em casa, não só para se manterem na corrida rumo à manutenção, mas também para equilibrar as contas com o adversário face à derrota do primeiro encontro.
Prova de fogo será o duelo entre o Vianense e o Bragança, com os transmontanos ainda invictos e a darem um passo de gigante em caso de vitória no Dr. José de Matos, em oposição aos comandados de Paulinho que não poderão tolerar o facto do seu próprio ambiente, podendo hipotecar as hipóteses. Jogo de tripla, possivelmente, na capital do distrito. Igualmente dificultada a tarefa dos barquenses na deslocação a terras de Santa Maria, com os locais a tentarem segurar-se na meia de cima e em busca de “vingança” pela derrota sofrida na ronda inaugural.
Finalmente um Marinhas/Merelinense, confronto de equilíbrio entre dois emblemas que poderão, fraternamente, condenar-se ou pelo menos um deles ficar muito longe da esperança na salvação.

Apesar do futebol dito entre os grandes se ficar pela superficialidade duma Taça da Liga, sem os contornos emocionais de grandes embates – que não tardarão por aí – acabamos de demonstrar que haverá muitos motivos de interesse relevante para seguirmos no último fim-de-semana dum ano que não deixa grandes saudades. E para melhor os podermos seguir, em forma mais pausada, nada melhor que duas emissões desfasadas: na tarde de Sábado para os nacionais, aproveitando esse facto para acompanhar também alguma formação; no Domingo, para os nossos embates distritais, que não serão de menor entusiasmo.
Teremos assuntos para considerarmos um encerramento de ano com “chave d’ouro”. E já anda por aí o frenesim dum clássico, logo na abertura. Pelo menos no início, o ano, em termos desportivos, promete. Pois que seja Bom em todos os aspectos, são os nossos votos.

Últimas