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Desporto

Antevisão do fim-de-semana desportivo de 23 e 24 de Março

22 Março, 2013 - 10:33

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A selecção de todos nós – Clube Portugal – congrega-nos para gerirmos, em conjunto, as emoções maiores deste fim-de-semana, antecipando-o, ao início desta tarde, em Israel, e prolongando-o até meio da tarde de Terça-feira, no Azerbaijão. Serão momentos únicos de unanimidade e crença em duas vitórias, necessárias e imprescindíveis, com vista à presença lusa em terras do país irmão para o Verão do ano que virá. A fé clubística será uma só e o coro uníssono em apoio ao clube de todos.

A selecção de todos nós – Clube Portugal – congrega-nos para gerirmos, em conjunto, as emoções maiores deste fim-de-semana, antecipando-o, ao início desta tarde, em Israel, e prolongando-o até meio da tarde de Terça-feira, no Azerbaijão. Serão momentos únicos de unanimidade e crença em duas vitórias, necessárias e imprescindíveis, com vista à presença lusa em terras do país irmão para o Verão do ano que virá. A fé clubística será uma só e o coro uníssono em apoio ao clube de todos.

A participação dupla da selecção impede os embates entre os nossos clubes profissionais, mas o espaço que medeia os dois encontros traz-nos muitas emoções a nível de futebol mais regional.
A Divisão de Honra vai proporcionar-nos mais uma ronda, a última antes das festas pascais, já que se seguirá um interregno de quinze dias, sem campeonato, para recuperar as energias para os duelos finais. Aliás, o Courense vai mesmo prolongar as férias por cerca de um mês (só jogará em 21 de Abril!), enquanto os restantes três disputarão a Taça em 7 de Abril e a próxima jornada uma semana depois.
Na frente, o trio ou mesmo o quarteto da dianteira jogará nos seus ambientes, o que de per si poderá significar algum favoritismo, acrescido ao facto de os adversários serem de dimensão mediana ou mais baixa da tabela, para o que basta tão-somente não haver confrontos entre eles.
A confirmar-se o favoritismo dos quatro da frente, ressalta que o líder Courense passará a Páscoa na vanguarda, e pelo menos até à ronda seguinte onde continuará em descanso, mas para que tal se confirme será obrigado a levar de vencida a equipa de Moreira do Lima e regressar às vitórias após dois desaires consecutivos. À espreita de eventual escorregadela dos courenses, estarão o Valenciano, principalmente este, que no Lourenço Raimundo defronta o Paçô, um conjunto extremamente esfomeado e necessitado de pontos, e ainda o Neves, que, embora em processo disciplinar na sequência do jogo anterior e sem o técnico no banco, não irá desperdiçar clara e soberana ocasião para confirmar, definitivamente, a lanterna vermelha do adversário Vila Franca. Quer Valenciano, quer Neves ainda não desperdiçaram qualquer ponto em seus domínios, crendo-se que se mantenha esta senda vitoriosa, embora sem goleadas, pois o Paçô dificultará no máximo e o Neves já se tornou habitual ficar pelo golo solitário.
O Cerveira certamente também não enjeitará oportunidade para derrubar o Távora, embora se não deva deixar influenciar pelo resultado da primeira volta, pois os moradores do Monte Aval têm agora maior apetência pelos pontos, já que o espectro da despromoção não é uma miragem.
Resta-nos, no que ao Vale respeita, o Campos em trânsito até ao Beira-Mar onde o espera um Castelense que tudo fará para se tranquilizar na tabela, desejando, com veemência, arrecadar os três pontos que seriam lufada de ar fresco, sendo que tal contabilidade o aproximaria do adversário, sendo que os do 1º de Janeiro não estarão por esses ajustes e pretenderão trazer algum ponto na bagagem, sempre mais apetecível, embora não totalmente carente.
Restam dois confrontos em situações opostas. Por um lado, um duelo interessante, mas descontraído, entre Correlhã e Vila Fria, numa disputa pelo quinto posto, embora a vantagem pontual dos cornelianos os segure nesse lugar; ao contrário, em alta voltagem, um Lanheses/Bertiandos, vizinhos geograficamente e pontualmente empatados em lugares perigosos e de queda vertiginosa eminente, susceptível a ambos os conjuntos.
O Piães é o conjunto em descanso no Domingo de Ramos, numa jornada que, olhando para os confrontos, manifesta um certo ar de tranquilidade no topo e de rebelião no fundo. Quem sabe se a acalmia da dianteira não trará por aí um turbilhão de percalços e alterações profundas?

Quanto à divisão secundária distrital, o Atlético de Arcos reúne as condições para se aproximar do topo da tabela, beneficiando, primeiramente, da folga do líder Darquense; sequentemente, do factor casa, onde receberá um Caminha afectado psicologicamente pela saída da equipa técnica, não tanto em função dos resultados, senão das condições financeiras, a que a fragilidade desportiva não deixará de se associar.
Na perseguição e na expectativa vão continuar o Lanhelas, a sair duma semana altamente mediática, que se desloca até às Águias do Souto em busca de três pontos que não conseguiu há uma semana, indispensáveis para se manter na peugada dos arcuenses, bem como o Perre, que também procura recuperar o desperdício anterior, embora a sua viagem até terras de Facha não se preveja facilitada.
Atento e muito aos confrontos anteriores, beneficiando com algum deslize, o Raianos não poderá deixar escapar a vitória, no Areal, frente ao Arcozelo, prosseguindo a boa campanha da segunda volta e “arrumando” o adversário. E já que estamos no Vale, também o Moreira terá umas contas a ajustar com os Vitorinos de Donas, já que lá não foram poupados, sabendo que em caso de mais uma vitória poderá entrar em lugar de apenas um dígito, depositando ainda as suas esperanças no mais recente adversário, o Castanheira que se desloca ao recinto do Ancorense, com expectativa de retomar o caminho de vitórias após as duas derrotas com seus congéneres do Vale.
A concluir a ronda, um duelo de últimos, com o Gandra, a consagrada lanterna vermelha, em recepção ao Chafé, equipa a tentar saltar mais um degrau na tabela.

O Inatel vai marcar também a sua presença, se bem que a ronda já tem polémica antes de início, dada a redução da jornada, com o adiamento quinzenal do dérbi limiano Anais/Calheiros, uma vez que neste encontro intervém um conjunto em luta pelo título. Assim, serão apenas três as partidas a disputar, com o líder Adecas a jogar em seu recinto perante o Cepões e a tudo fazer para não ceder a posição, desejada pelo Longos Vales que viaja ao reduto da lanterna vermelha, Gárcea, o único conjunto que ainda não conseguiu vencer nesta prova. Não se infiram deste aspecto facilidades para a equipa sanjoanina, tanto que há dias melhor ali não conseguiu que uma igualdade, então para a Taça.
Quase em ritmo de cumprir calendário, resta, por agora, um Cabaços/Deucriste, com os clubes em posições consecutivas mas impedidos de se alternarem, o que confere ao jogo o grau de interesse diminuto.
Em suma, lamenta-se que a antepenúltima ronda dum campeonato muito disputado e absolutamente em aberto pela envolvência de pelo menos quatro equipas, deixe a disputa dum dos jogos mais emblemáticos.

Fica exposta a súmula para um fim-de-semana ansiado pelas expectativas que advirão dos resultados dos muitos encontros que se disputarão. E, apesar de não termos mais campeonatos dos escalões supra referidos antes das festas pascais, ainda voltaremos ao assunto com o retorno do nacional, no próximo Sábado, e outros motivos de interesse. Tal não inviabiliza, desde já, os nossos votos de Páscoa Feliz.

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