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Desporto

Antevisão do fim-de-semana desportivo de 19 e 20 de Janeiro

18 Janeiro, 2013 - 13:33

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Falando do nosso futebol de consumo regional, permita-se-nos o termo, ou seja, em volta das equipas da nossa área de abrangência, estaremos todos em acordo que as grandes emoções e as indecisões se encontram na Divisão de Honra, onde, para felicidade e satisfação, temos três conjuntos em luta pelo título.

Falando do nosso futebol de consumo regional, permita-se-nos o termo, ou seja, em volta das equipas da nossa área de abrangência, estaremos todos em acordo que as grandes emoções e as indecisões se encontram na Divisão de Honra, onde, para felicidade e satisfação, temos três conjuntos em luta pelo título.
Pois esse campeonato está precisamente a meio, iniciando-se a contagem decrescente com a jornada do fim-de-semana. Se utilizássemos a metáfora da escalada a um pico, estamos, neste momento preciso, instalados no pequeno planalto do seu cimo, certamente cansados da escalada que foi a subida, preparados para iniciar a descida que demorará um tempo em tudo idêntico ao da subida. Mas não se pense que a descida se tornará mais fácil, pois se é verdade que “para baixo todos os santos ajudam”, não é menos certo que os riscos duma descida serão bem mais elevados.

No início dessa descida, correm o risco mais elevado do primeiro pé em falso as equipas da dianteira, concretamente Courense e Valenciano, que jogam a liderança desta corrida. O campeão de Inverno, Courense, precisamente à custa de escorregadela do adversário, tenta manter a candeia da frente, enquanto os valencianos procurarão recuperá-la. Um encontro de alto gabarito e de importância relevante, em terras de Coira, onde qualquer dos conjuntos pode sair na frente, sendo que no caso dos locais até poderão cavar um fosso mais fundo.
À espreita deste desfecho estará, com atenção especial, o Cerveira, a mais recente vítima dos courenses, de cujo jogo saíram bastante azedados e com ânsias e expectativas duma pretensa desforra, com juros, no jogo da ronda final. Mas para que a “vingança” possa ter frutos, os da vila das artes terão que começar a recuperar passos, desde logo, na Correlhã, seu próximo adversário. Aos motivos apontados, acrescerá um outro importante de motivação nos cerveirenses: o facto de terem partido em falso, com a vitória dos cornelianos no Rafael Pedreira.
E se os cerveirenses venceram na Correlhã, garantem a subida dum degrau, passando para o lado do também assumido Neves que descolará do planalto uma semana depois. É verdade que a equipa de Vila de Punhe partirá com atraso, mas tem a convicção que os adversários terão uma pausa pelo caminho, enquanto eles, uma vez aquecidos, estarão sempre em marcha.
Deixando o topo, o Campos volta a jogar pelo 1º de Janeiro e a enfrentar novo conjunto das terras de Valdevez, sucedendo-se ao Paçô os tavorenses, com quem a equipa de casa tem as contas a ajustar desde o jogo inicial. Equilibrados em termos de conquistas, o factor casa será de relevo para averbar os pontos em disputa.
Mais quatro partidas, destacando-se pelo lado mais positivo um Moreira de Lima/Vitorino de Piães, com um ponto de diferença na luta pelo quinto posto de consolação, e ao invés, a liga dos últimos, com um Vila Franca/Bertiandos, com os da terra das rosas a querer valer-se do seu ambiente para ceder o lugar de lanterna vermelha ao visitante. Situados entre estes dois confrontos, um Vila Fria/Paçô, igualados e bem conhecidos até de outras andanças e um Castelense/Lanheses, rivais e habituados a melhores posicionamentos.

Aproveitando a boleia pelas andanças distritais, antevejamos a primeira, onde o nosso trio (re)começa fora de casa, com o Moreira em tarefa complicada no Municipal da Coutada, frente a um Arcos que parece ter reencontrado os caminhos de vitórias, embora os canarinhos estejam a sair da quinzena mais proveitosa desde início de época. Já para o Raianos as dificuldades poderão ser de menor monta, com a deslocação à Carapita, onde moram as Águias do Souto de voos baixos, enquanto o Castanheira se desloca a Caminha, equipas próximas na tabela, a dar a ideia que os courenses não conseguirão, facilmente, o mesmo resultado de três a zero, do jogo de ida.
Passando para o trio da frente, o líder Darquense tem deslocação curta, mas nada cómoda, até Chafé, equipa em recuperação de início menos profícuo, mas também as dificuldades não faltarão a Lanhelas e Perre apesar de jogarem em seus recintos, já que os adversários apresentam credenciais de relevo em pontos, resultados e exibições. Os lanhelenses defrontam o Vitorino das Donas a quem já venceram duas vezes na época e no Santo António, mas não deverão olhar apenas para a lógica dedutiva, pois o futebol terá tudo menos disso. Por sua vez, o Perre recebe o Arcozelo, equipa que tem ainda o pensamento numa pretensa chegada ao pódio.
Folgando a turma do Fachense, resta um Gandra/Ancorense, quiçá com a lanterna vermelha a aproveitar o factor casa para tentar fugir desse indesejado lugar.

Voltemo-nos agora umas linhas para o nacional, pois ainda há matéria a decidir, também nos nossos, pelo menos no que respeita ao Melgacense, alimentado pelo desejo de ainda voltar à “meia de cima”. Só que a deslocação deste Domingo é ao Vianense, equipa que não poderá perder em sua casa para manter viva a chama da manutenção no último lugar do pódio, sem depender de terceiros. Um jogo importante para ambos os conjuntos, se bem que mais decisivo para os da terra de Inês Negra.
Para os monçanenses, neste cumprir por cumprir de calendário, a deslocação a S. Pedro de Merelim, onde mora um adversário que certamente terá o mesmo destino, deverá servir para começar o início da retirada do último posto. E se bem que não lhe seja possível a saída desse lugar num só encontro, há que principiar, aproveitando ainda a dificílima deslocação do mais próximo, o Esposende, a terras de Maria da Fonte, equipa que quer manter-se em posição de participar na revolução final, tentando ela própria extrair ainda benefício indirecto da deslocação da sua congénere, a Santa Maria a casa do líder Bragança, turma que pretende continuar o ciclo de vitórias após as conquitas frente a Monção e Melgacense. Jogando em casa, os brigantinos assumem favoritismo e não o quererão desperdiçar, tanto que o mais directo perseguidor, Desportivo de Ronfe, embora a jogar fora, assume empenho na vitória em terras barquenses, embora consciente que a retirada de três pontos significará a queda do adversário no precipício.
Resta um Taipas/Marinhas, quiçá um dos confrontos mais equilibrados e interessantes pela luta que ambos protagonizam na zona do equador da tabela.

Pelo Inatel, haverá Taça, mas mesmo Taça, a eliminar. Teremos a segunda mão da primeira eliminatória, em que quatro conjuntos irão deixar a competição. Se ao valor da equipa, acrescentarmos como vantagem o duplo aspecto de jogar em casa e ter vencido na primeira mão fora, embora por apenas um golo, o Longos Vales reúne argumentos para seguir em frente e deixar o Anais pelo caminho. O Calheiros, esse, poder-se-á mesmo considerar apurado pois a vitória em Cabaços por três a zero praticamente lhe garante a qualificação, embora faltem ainda oitenta minutos. Ao contrário, os outros dois conjuntos que agora jogam como visitados – Deucriste e Cepões – serão obrigados a ganhar por mais que um golo, já que ambos perderam no primeiro encontro por dois a um, frente a Adecas e Gárcea, respectivamente.

Quase a terminar, não poderemos esquecer o principal representante vianense e, por isso, esperamos que a festa, em Infesta, seja para o Limianos, a fim de poder voltar a subir algum degrau para maior tranquilidade da turma minhota.
E como de costume, para não frustrar os hábitos criados, para acompanhar todos estes encontros e também os ditos grandes, Domingo pela tarde sintonize a Vale do Minho, tal como no dia imediato para ouvir reacções dos intervenientes. Pelo menos daqueles que respeitam os seus associados e simpatizantes.

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