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Desporto

Antevisão à jornada de 25/26 de Abril

24 Abril, 2015 - 09:18

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Já todos sabemos que o fim-de-semana será dominado por esse clássico dos clássicos – o Benfica/Porto – de Domingo à tarde, em horário altamente contestado pelos muitos intervenientes, praticantes e amantes do fenómeno desportivo, mas decisivo para entrega do principal título nacional, mormente para o Dragão que, só vencendo, manterá acesa a chama de poder chegar ao final na dianteira. Ninguém duvidará da enorme pressão à volta do jogo, como todos acreditarão que não estará na Luz o Porto de Munique, pois caso tal aconteça, o interesse do encontro durará alguns minutos apenas. Desse clássico, muitos continuarão a falar quase exclusivamente, pelo que por estas notas o deixamos e damos lugar preponderante a todos os restantes.
Na principal divisão vianense, Arcos e Neves deverão continuar o mano a mano e o seu emparceiramento dispondo de oportunidades caseiras para vergar os adversários. Os arcuenses, anfitriões da Correlhã, só desejam agradecer a “ajuda” da semana passada com o simples obrigado, pois em campo não pretendem que os cornelianos voltem a fazer das suas; o Neves está impedido de voltar a falhar e, por isso, o Lanheses deverá “pagar as favas” do tropeção da ronda anterior.
Na “guerra” tremenda dos fundos, o Melgacense, agora lanterna vermelha, ver-se-á obrigado a não desperdiçar o factor casa, naquele que será o penúltimo em seu ambiente, sentindo necessidade de vencer o Vitorino de Piães para não se “despedir” antecipadamente do escalão; somos forçados a dizer exactamente o mesmo do Campos, anfitrião de Ponte da Barca, com a certeza que apenas um deste par se poderá salvar; em maior dificuldade ainda encontra-se o Perre que viaja até Moreira do Lima, sem que o trajecto seja moroso e preocupante como a ex lanterna vermelha que se tem revelado a sensação da segunda volta, portando-se nela como terceiro classificado, com vinte e cinco pontos, com apenas duas derrotas e um empate, só superado pelo par da frente. E esta hein?! Quem dentre este trio se salvará, se é que algum o vai conseguir?!
Três encontros ficarão sem a adrenalina dos supra mencionados, embora com motivos de importância, que mais não seja para ocupar o melhor posto possível. Trata-se de Castelense/Paçô e do Desportivo de Monção/Vila Fria, com natural favoritismo local, embora a igualdade também possa caracterizar o primeiro dos embates; o Courense/Valenciano também não deixa de ser pautado por um dérbi sempre marcante.
Passemos à divisão secundária onde o líder Chafé dispõe da primeira oportunidade para festejar não só a promoção como o título, para o que depende exclusivamente de si próprio em vitória no S. Mamede, casa emprestada ao Raianos. Independentemente do desfecho do processo Raianos/Arcozelo, o triunfo do Chafé concede-lhe, em definitivo, as faixas, embora possa consegui-lo também noutras conjugações de resultados. O jogo da ronda, porém, será o Arcozelo perante o Vianense B, num dos duelos mais interessantes e decisivos para a promoção, especialmente para o clube da capital de distrito a quem só a vitória possibilitará a entrada nas contas da discussão, mesmo que o Vila Franca consiga trazer três pontos das Lagoas de Bertiandos, única maneira de se manter nessa corrida.
No restante, falamos de cumprimento de calendário e luta pelos melhores postos finais, com relevo ao Ancorense/Távora, em que os arcuenses sentirão vontade em manter o lugar conseguido, embora o Moreira, na Tomada, espreite vitória sobre as Águias do Souto na esperança de o recuperar e manter as águias na posse da lanterna vermelha, cujo permuta apenas é viável sobre o parceiro Castanheira, que se desloca a Darque, um conjunto que ainda poderá sentir a aproximação do Lanhelas que tem um dérbi imenso contra a equipa da sede concelhia, o Caminha, em campo neutro. Resta outro dérbi aliciante, pela ribeira Lima, entre Fachense e Gandra.
O CNS entra na recta final com as cinco derradeiras etapas e cada vez menos hipóteses de recuperação do espaço perdido, pelo que os últimos, mormente estes, terão que arrecadar pontos e concretamente o Cerveira a jogar em casa, não obstante o adversário ser o líder Bragança, quiçá o mais tranquilo do trio de jogos em casa, pois nos outros terá que medir forças com dois “engasgados”. Ideal para os da vila das artes – e obviamente para o Limianos – seria um triunfo caseiro do Vilaverdense sobre a lanterna Vieira, bem como das Pedras Salgadas em terras de Santa Maria de Galegos. O problema é que os dois emblemas em situação complicada têm o mesmo pensamento dos cerveirenses e vêem nos respectivos encontros os pontos preciosos para saciar a “fome”. Vianense/Limianos será mais que um dos maiores dérbis de Viana, já que os limianos necessitam de pontuar e os da capital não se sentirão ainda seguros com triunfo do rival. Um “busílis” este dérbi na tarde de Sábado, tal como o encontro na Cruz do Reguengo, na mais verde vila minhota.
Na série de subidas, Mirandela/Famalicão e Varzim/Vildemoinhos continuam a ser os encontros primordiais com poveiros e famalicenses nos objectivos da promoção, esperando o Fafe eventual percalço de algum para apanhar lugar dourado em caso de vitória caseira sobre o Salgueiros. Sousense/ Cesarense lutam pela dignidade.
Meia dúzia é o número de etapas para concluir a longa maratona da II Liga. O Tondela é farol da dianteira, com considerável vantagem, que quer preservar diante do Portimonense, que viaja do Algarve até às beiras, enquanto o Chaves sente necessidade imperiosa de regresso aos triunfos na recepção ao Aves, contando com a “ameaça” do Feirense que medirá forças no dérbi com o vizinho e rival Beira-Mar.
Extra clássico, a liga NOS arranca com o Braga/Belenenses, com dois emblemas em luta pela presença europeia e terminará com um Moreirense/Sporting, que poderá ter incentivo extra ou não conforme o desfecho do clássico, embora os lugares se encontrem mais ou menos definidos.
Na luta pela permanência, Penafiel e Gil Vicente viverão momentos especiais que poderão ser de expectativa, caso obtenham triunfos, ou de desilusão total, em caso de derrotas, pois estas praticamente terão carácter de sentenças. O Penafiel vai até à Madeira, onde o Nacional tenderá a queimar um “cartucho” decisivo pela Europa e o Gil Vicente até Coimbra, onde os estudantes, após dupla derrota na Luz e Dragão, espreitam a salvação definitiva. O cenário para a dupla poderá tornar-se insanável se o Arouca vencer o Paços de Ferreira, embora esta seja também oportunidade derradeira para os castores apanharem o comboio europeu, embora ainda possam manter em vista o Setúbal, que tem deslocação difícil ao Bessa.
Um Rio Ave/Guimarães tem sempre rasgos de dérbi emotivo e o Estoril/Marítimo é um duelo entre dois emblemas de alguma frustração pela perda dos lugares europeus que conseguiram na época anterior.
Uma pincelada final ainda pelo futebol, com mais uma jornada do Inatel num embate escaldante para o título entre Anais e Cardielense, pois qualquer deles poderá seguir na dianteira, isto se o Longos Vales conseguisse travar o também líder Cabaços, em casa deste. Convenhamos que a tarefa da equipa sanjoanina será hercúlea, mas as grandes vitórias surgem nestes momentos, a qual poderia ainda dar esperanças ao Cepões, anfitrião da lanterna vermelha, Adecas.
E com um Sábado feriado nacional, melhor ocasião ainda para seguir as quarenta e cinco partidas matinais de futebol de sete, com os campeonatos a entrarem nas rectas finais, tais como os da formação, quer distritais, quer nacionais, com as decisões a começarem a surgir em catadupa.
Em Futsal manter-nos-emos pela distrital, enquanto se prepara a transição para os playoffs nacionais, tal como em pausa se encontra o Hóquei de I Divisão, numa prova cujo interesse se situa agora nas despromoções, encontrado que foi o campeão nacional. Mas há Hóquei em segunda com um encontro de alta rotação em Valença, na recepção à Juv. Pacense, com sentido obrigatório nas redes visitantes, em busca de vitória para beneficiar do duelo entre os líderes Cambra e Ac. Espinho. Ou agora, Valença H C, ou até para o ano!

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