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Desporto

Antevisão à jornada de 22/23 de Fevereiro

21 Fevereiro, 2014 - 08:43

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Fim-de-semana de grandes decisões, entusiasmo e ansiedades em matéria futebolística.

Fevereiro não poderia despedir-se sem nos proporcionar mais um fim-de-semana de grandes decisões, entusiasmo e ansiedades em matéria futebolística, já que este derradeiro surge repleto de grandes encontros.
No campeonato principal, o trio da vanguarda, ou mais conhecido pelos três grandes, tenderá a manter as distâncias, já que todos farão por vencer os respectivos jogos, embora possam não o conseguir. Que o diga o Porto que ainda ontem, em cinco minutos, caiu do céu ao purgatório e acabará no inferno se não conseguir vencer o Estoril, no Domingo, em pleno Dragão. É lógico que o leão agradecerá, até porque poderá dormir no segundo posto, já que joga na véspera nos Arcos em Vila do Conde, e quererá vencer o Rio Ave para manter o sonho, senão do título, pelo menos da Champions. Quanto à Águia, apenas entrará em campo na noite de Segunda-feira, já depois de conhecer bem os desfechos dos seus rivais e agora que tem a eliminatória europeia bem encaminhada não poupará energias para manter a distância à concorrência, pelo que o Vitória (Guimarães), com elevada probabilidade, não fará jus ao nome.
Já que andamos em nível nacional, aproveitamos para lançar a segunda ronda do nacional de seniores, com os extremos Fafe e Ninense em confronto, recaindo, naturalmente, elevada dose de favoritismo nos fafenses que poderão ampliar a sua “almofada” e, inversamente, tentar afundar os famalicenses. De resto, o Valenciano tem a viagem mais longa até à Terra Quente, onde o ambiente que lhe será proporcionado pelo Mirandela deverá ter esse qualificativo, pois os locais querem manter esse lugar de tranquilidade, ao passo que os raianos sentirão necessidade de recuperar o espaço perdido em casa para manterem incólumes as esperanças de salvação e não correrem risco de ultrapassagem, que também será difícil pois o Pedras Salgadas viaja até Viana do Castelo, onde a equipa anfitriã não se pode dar ao luxo de desperdiçar pontos, pois agravaria a sua situação já de si precária. Além disso, o Valenciano, ganhando, subirá um ou dois postos, beneficiando do embate entre Santa Maria e Vilaverdense, em que uma igualdade prejudicará a ambos, mas a vitória de qualquer deles também complicará a vida ao outro.
Já na série de subidas onde a manutenção está garantida, o Limianos desloca-se a Vizela com a obrigação de recuperar os pontos perdidos em casa na ronda inaugural, viajando também o Bragança até ao Bessa, para discutir a liderança entre um deles que poderá ainda ser partilhada por S. João de Ver, anfitrião do Guimarães B ou por Freamunde, embora este conjunto se desloque até terras de Cesar. A única certeza é que o quarteto da liderança será desfeito e passará para uma, duas ou três equipas.
Voltemo-nos agora para as rondas distritais. Na primeira, o destaque da jornada conduz-nos a terras de Coura em companhia do líder Cerveira que ali terá um grande teste, não propriamente à sua liderança, mas à invencibilidade. Esse aspecto continuará e será mesmo preponderante nas actuações da equipa da vila das artes, mantendo a expectativa de garantir o topo o mais depressa possível, embora neste jogo o Courense tudo fará para evitar a conquista dos três pontos por parte do adversário.
Atentos a esta prestação do Courense, numa tentativa derradeira de ainda almejar chegarem à dianteira estará o trio perseguidor composto por Atl. Arcos, Vitorino Piães e Correlhã. Os primeiros, os arcuenses, terão a tarefa menos complicada dentre eles, já que jogarão em sua casa e perante a lanterna vermelha, Darquense, não sendo crível o desperdício de pontos. O par restante estará em situações distintas, embora perante dois adversários Vale do Minho, pois os cornelianos serão anfitriões do Melgacense, enquanto os de Piães vêm até ao 1º de Janeiro para defrontar o Campos, uma equipa com algumas baixas de vulto em função do sucedido na passada jornada em terras de Inês Negra, pela “mão” de João Carlos Costa. Serão, todavia, dois jogos de prognóstico difícil, embora se possam aguardar bons espectáculos, já que a tranquilidade reinará nos quatro intervenientes.
E do Vale só nos resta o Desportivo de Monção que já vislumbra o segundo posto da tabela, do qual dista dois pontos, não dependendo apenas da sua prestação, mas a vitória, esperada, em Moreira do Lima dará uma ajuda preciosa, se não para já, para daqui a alguns dias.
Faltam mencionar três jogos, entre os quais um Ponte da Barca/Neves que, ao contrário do que seria presumível, reúne pouco interesse nesta altura, a não ser o facto de distarem um escasso ponto entre ambos e se poderem alternar na tabela. Haverá depois um dérbi entre Lanheses e Vila Fria, com ligeira vantagem para os vilafrigidenses, embora ambos sossegados e finalmente um Castelense/Bertiandos, com nítido favoritismo dos locais, embora o jogo seja mais importante para os forasteiros, interessados em vencer o campeonato do trio do fundo da tabela.
Importância e interesses maiores reúnem-se a jornada da divisão secundária, pelo menos em quatro partidas que envolvem os candidatos à subida. Que melhor queríamos que um encontro entre os dois líderes? Precisamente Vila Franca e Perre no duelo da jornada envolvendo os dois primeiros, o que possibilitará ao distanciamento dum deles ou a continuidade do mano a mano pontual. Mas há mais: que tal o encontro entre os terceiro e quarto classificado, com a possibilidade de qualquer deles ser primeiro? Eis também um Paçô/Arcozelo de extrema importância para o desfecho da prova em que um deles poderá aspirar a liderar no final da ronda, sendo que em caso de vitória da equipa anfitriã corre riscos sérios de se isolar aquando do acerto de calendário, no Domingo seguinte.
Dois jogos de “cortar a respiração”, à medida do escalão, naturalmente, pelo interesse e importância, mas também recheados de emoção estarão as partidas do quarteto imediato que luta pelos lugares de subida, envolvendo Raianos, Távora e Caminha, o trio emparceirado, bem como o Chafé, com menos um ponto que aqueles. Do quarteto, jogarão em casa Raianos, obrigados a vencer o Fachense, pois caso contrário convenhamos que se desligarão do objectivo subida, e ainda o Caminha frente ao Moreira, sendo expectável um triunfo dos locais, embora os canarinhos possam complicar as contas, dependendo muito do modo como entrarem em jogo, já que costumam ser algo inconstantes. Ora, Távora e Chafé deslocam-se a terras limianas, com os tavorenses, ávidos de vingança, ali aos vizinhos de S. Martinho de Gandra, já que o Grecudega foi a única equipa a pregar uma partida no Monte Aval, ao passo eu o Chafé se desloca a Rebordões para tentar depenar as Águias (do Souto).
Restam dois encontros mais de fundo de tabela, embora ambos recheados de interesse: o Lanhelas/Ancorense, entre dois conterrâneos sem grandes ambições, na época em curso, e a “Liga dos Últimos” com o Darquense B e o Castanheira em confronto, com os primeiros a tentar emparceira-se com os segundos e estes, por sua vez, a deixarem, talvez em definitivo, o adversário colado no fundo.
E em apontamento final, as derradeiras decisões para o apuramento para a fase final do Inatel, onde haverá certeza de não entrada do Longos Vales, anfitrião do Cepões, que praticamente também não conseguirá o acesso, já que dificilmente se registará a única conjugação de resultados que o possibilitaria. Restarão, por isso, os dois encontros onde tudo se decidirá e um deles ficará de fora. Serão um Cabaços /Anais e outro Cardielos/Adecas, onde muitas são as hipóteses. Se houver empates nos dois jogos será o Cardielos a saltar fora; se vencerem os dois anfitriões, sairá o Anais; se, pelo contrário, ganharem os forasteiros, cairá também o Cardielos, sendo certeza única que aquele (s) que ganhar (em) será (ão) apurado (s).
O melhor é aguardar pela tarde de Domingo onde se desenrolarão todas estas emoções. Acompanhe-as, a par e passo, nesta rádio de campeões.

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