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Desporto

Antevisão à jornada de 20/21 de Fevereiro

19 Fevereiro, 2016 - 09:07

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Acompanhe o fim-de-semana desportivo na sua rádio de todos os dias.

Depois duma prestação europeia entre Bom para “B” (iniciais de Benfica e Braga) e insuficiente para “PS” (alheie-se de politiquices e leia Porto/Sporting) voltamos à liberdade de opções clubísticas e vamos lá então para mais um fim-de-semana com imensa actividade desportiva, apesar de nos trazer menos provas que aquelas que habitualmente acompanhamos nas tardes domingueiras.
É que desta vez falta-nos o principal campeonato da divisão vianense, resumindo-o apenas ao jogo Arcos/Campos, quase em acerto total de calendário, salvo a excepção para metade de partida entre Desportivo de Monção e Arcos, essa lá para Sexta-feira Santa. E deste acerto, tendo em atenção o desfecho entre ambos há menos de uma semana, o mais provável será a atribuição do ”bronze” aos arcuenses e na consumação da melhor das hipóteses, a chegada a par do Cerveira, longe, por conseguinte, do líder Barca. Já o Campos bem gostaria de saborear três pontos, mas em todo o caso a margem de folga ainda lhe permite manter-se aliviado.
Ao contrário da primeira, a divisão secundária vianense, porque bem mais extensa, apresenta-nos uma jornada completa e, em consonância com as anteriores rondas, o interesse primordial residirá na luta pelo segundo posto da tabela, pois torna-se abismal a diferença do Arcozelo que vem até bem próximo, ao Santo António em terras do “colega” São João, em Longos Lales, o que significa complicações e dificuldades aos anfitriões.
Atentando a situação do trio melhor posicionado para a “prata”, o Távora, ao contrário de Âncora Praia e Bertiandos, não necessita sair do Monte Aval, cabendo-lhe receber o modesto Cardielense, um dos adversários mais acessíveis. Por isso, os arcuenses depositarão esperanças na vitória e simultaneamente confiança no Fachense para travar os homens da praia-mar e esperar ainda boa performance do Darquense na recepção ao Bertiandos.
Depois do quarteto de jogos citados, surge-nos outro de cariz elevado, por se tratar de dérbi e pela estreita proximidade entre os intervenientes, possibilitando permuta, o que é factor extra na importância do encontro: falamos do Ancorense/Lanhelas. Em situação pontual idêntica ao jogo anterior, aparece-nos o Melgacense/ Vianense B, embora à partida se atribua apenas um problema de honra pelo melhor lugar, tal como ao Perre/Gandra, já que ambos partilham a metade inferior da tabela.
Restam dois representantes da nossa área de abrangência, que são Moreira e Raianos, que, tal como Longos Vales e Melgacense, se ficam por casa, fazendo o pleno nesse capítulo, e ambos com perspectivas de alcançarem triunfos, pois o Raianos recebe o Anais e com um triunfo coloca-se ao lado, sendo que apenas poderá ficar emparceirado, mas na frente, se o triunfo tiver diferença superior a três golos, o que já não será tão cómodo, enquanto o Moreira, acautelado, fará honras de recepção à lanterna vermelha, Castanheira, para não voltar a registar a desfeita da primeira volta.
Passemos por Portugal Prio onde a ronda segunda nos apresenta esse escaldante Neves/Vianense, podendo ser determinantemente decisivo para os anfitriões, pois, se vencidos pelo conterrâneo, terão traçado quase rumo certo aos distritais, mas também o forasteiro manterá situação complicada caso não encaixe pelo menos um ponto que seja. Por sua vez, o Limianos, um pouco mais calmo, desloca-se à Pérola do Atlântico para defrontar o Marítimo B, onde qualquer ponto seria precioso para si e vizinhos. Mirandela e Camacha defrontar-se-ão na Terra Quente, e os locais certamente não enjeitarão o empenho total pela vitória, até para acalmia, ficando luta de extremos transmontanos, entre Argozelo e Pedras Salgadas, de vital importância para os “mineiros”, mergulhados no abismo, embora os homens de Vila Pouca de Aguiar também queiram sossegar-se o mais depressa possível.
Vizela/Fafe merece-nos destaque da ronda pela promoção, com os locais na condição de líderes a tentarem fugir à concorrência toda e os fafenses a obrigarem-se a não repetir o insucesso inaugural, pois o atraso, em prova tão curta, poderá tornar-se irremediável. Ao Estarreja/Vilaverdense aplicar-se-á a ementa anterior, embora em posições inversas dos clubes, surgindo, depois, um duelo entre “empatas” da jornada inaugural, Gondomar/Pedras Rubras e o confronto entre os dois derrotados, Anadia/Bragança.
Entrada habitual no futebol profissional pela II Liga, após a disputa intermédia de jornada sensacional a meio da semana, que alterou bastante as posições na tabela, trazendo ainda mais entusiasmo à nova ronda.
Chaves e Feirense mantêm os lugares promovíveis, com vantagem não passível de anular num só encontro, mas agora permutados e ambos serão anfitriões de Penafiel e Braga B, respectivamente, ou seja, mantendo o lugar desejarão manter a diferença à “concorrência”, sendo agora mais próximos seguidores Famalicão e Portimonense, em viagem pelas Beiras com destino a Viseu e Covilhã, jogando em “terceiro piso”, a um ponto do par anterior, Freamunde em viagem até ao Sporting B e Aves, com recepção ao “condenado” Oriental, cujos desfechos não totalmente favoráveis ao par em luta os poderão afastar em demasia.
Focamos mais dois encontros pelo efeito que deles poderá advir: o líder Porto B, agora com pecúlio reduzido a ponto único, receberá o Atlético, obrigado a vencer sob pena de largar a liderança de há largas jornadas e o Gil Vicente/Benfica B, por tornar-se uma tentativa derradeira para os “galos” não se despedirem da luta pelo poleiro, mas com o clube da Águia em posição complicada na tabela.
Por NOS, o líder Sporting será o último a entrar em acção, lá para Segunda, em recepção ao Boavista, podendo voltar a ter que lutar pelo regresso à frente, se o Benfica conseguir “partir a mobília”, embora não pareça de todo tarefa fácil, no final da tarde de Sábado, em Paços de Ferreira, após esforço, coroado de êxito, é certo, diante dos russos. Já o Porto gostaria de desaires dos dois antecessores, mas terá que fazer “ajoelhar” os Cónegos do Moreirense, em pleno Dragão, se quiser manter acesa a luz da esperança no título por mais algumas jornadas, mormente agora que a Europa talvez espere nova época.
Em destaque na ronda ainda o dérbi minhoto, Braga/Guimarães, dos mais entusiásticos da nossa bola, embora os Arcebispos se encontrem com boa protecção para serem “conquistados”; porém a rivalidade que caracteriza o encontro conduzirá ao máximo empenho de ambos, apesar de mais dificultoso para os anfitriões pelas energias despendidas ainda ontem, embora valendo a pena, em terras helvéticas.
Os três conjuntos madeirenses lutam por melhores posições e afastamento de zonas “sombrias”, sendo o melhor posicionado o União, curiosamente único sem sair da Ilha, tendo honras de abertura da jornada, nesta noite de Sexta, diante do Estoril, enquanto o pior posicionado, Nacional, também terá a mais difícil deslocação até Setúbal, que não poderá desaproveitar esta oportunidade para acalentar a entrada na Europa, cabendo ao Marítimo a vista à lanterna vermelha e quiçá já “despreocupado”, pela inatingibilidade da salvação, o Tondela, que, talvez por isso, possa dificultar ainda mais a tarefa maritimista.
Restam o Belenenses/Arouca, ambos em “missão” europeia, podendo emparceirar-se e um Académica/Rio Ave, com objectivos totalmente opostos: fuga ao lugar de despromoção por parte dos estudantes e reentrada no “comboio” europeu por parte dos vila-condenses.
Na miscelânea de modalidades, o Hóquei em Patins terá encontro de carácter decisivo para o Valença HC na recepção ao líder Riba D’Ave, jogo de alta voltagem e tons complicados, apesar do triunfo valenciano no passado Sábado, em terras de Camilo, sendo ainda importante na decisão o desfecho do Escola Livre/Espinho, relativamente ao trio dos promovíveis e interessante o dérbi minhoto Barcelos/Famalicão. Já a ronda do nacional maior deverá pautar-se pela tranquilidade, com os “melhores” em seus ambientes e, por isso, favoritos, como seja o Porto diante do Paço D’Arcos, ou o Valongo, na recepção da Sanjoanense, a Oliveirense ao Turquel ou então o choque dos extremos, com o líder Benfica diante da lanterna vermelha, Cambra.
Em Futsal, o desfecho do Castanheira/Santa Luzia, em Juniores Femininos, poderá proporcionar o título de campeãs às vianenses, desde que garantam um empate, e com a disputa do Nogueirense/Lavradores, em Masculinos, na noite de ontem, surgiu luz verde ao título, com a própria equipa de Nogueira a sagrar-se-campeã, até porque a Associação sempre procedeu à retirada dos pontos de penalização ao Neiva. A Liga Sport Zon volta mais de um mês após o último pontapé, embora em jornada sem grandes “molduras”, sendo mais vistosos um Braga/Belenenses ou um Rio Ave/Sporting, já que não parece complicada a deslocação do Benfica ao Centro de São João.
A miudagem proporcionará mais uma manhã sabatina cheia de pontapés aí por todo o lado, na maratona do Futebol de Sete e as primeiras decisões estarão por aí a surgir, continuando também, a nível distrital, as quatro rondas finais da primeira divisão de Iniciados e Juvenis, para “arrumar” as posições rumo à segunda fase, enquanto em Juniores, tudo continua em aberto na questão do título, à entrada para as quatro jornadas em falta.
Assinala-se, em termos nacionais, além da continuidade de Iniciados e Juvenis, o arranque em ambas as divisões dos Juniores, com enfoque no primeiro clássico entre Sporting e Porto, precisamente os dois emblemas enfraquecidos na jornada europeia.
Mas para o fim-de-semana, como já dissemos, cada qual tem o seu clube, a sua “paixão”. Apoie e sinta-a.

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