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Desporto

Antevisão à jornada de 19/20 de Outubro

18 Outubro, 2013 - 10:37

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Para deixar de lado a amargura das exibições da selecção e espairecer um bocadinho a ansiedade provocada pelo sorteio do adversário da selecção na última chance de apuramento para o Brasil, que acontecerá lá para Segunda-feira, eis um fim-de-semana mais calmo e descontraído, a nível dos “grandes”, pois não se prevêem emoções fortes em mais uma ronda da Taça de Portugal.

Para deixar de lado a amargura das exibições da selecção e espairecer um bocadinho a ansiedade provocada pelo sorteio do adversário da selecção na última chance de apuramento para o Brasil, que acontecerá lá para Segunda-feira, eis um fim-de-semana mais calmo e descontraído, a nível dos “grandes”, pois não se prevêem emoções fortes em mais uma ronda da Taça de Portugal.
Dos clubes da principal liga, há a única certeza que um deles será arredado, pois o único duelo entre primodivisionários é o que acontece no Restelo, entre Belenenses e Académica, sensivelmente equilibrados e, por esse motivo, pode acontecer um bom jogo de Taça. Previsivelmente, os ditos grandes reúnem todo o favoritismo para seguir em frente, sendo certo que na eventualidade de algum ficar pelo caminho acontecerá Taça, surgirá um verdadeiro tomba gigantes em contraste com uma catástrofe eminente para um dos emblemas e provocará as “picardias” mais picarescas dos adversários.
O Benfica abre mesmo a contenda, viajando até Cinfães, onde certamente ofuscará o azul do Douro, tornando-o mais encarnado com a presença invulgar das águias por aquelas bandas; o Sporting encerrará os duelos, em Alvalade, frente a um Alba, que até deverá mudar de cor com o arreganho do leão, cujo Presidente já premeditou a conquista de todos os troféus, logicamente este incluído; de permeio, o Porto recebe o vizinho Trofense e que se acautele, pois os trofenses “sonham” com a hecatombe do dragão.
De norte a sul, extensivo às ilhas, muitos serão os motivos para festejos de metade dos intervenientes, com natural favoritismo aos de estatuto superior, mas … a surpresa surge quando menos se espera e duma certeza poderemos ficar cientes: depois de tanta desgraça, se os alentejanos de Crato atiram os bracarenses para fora da Taça, os sinos de inúmeras igrejas de Braga tocarão a rebate e os chicotes vão zurzir bem forte.

Aguardemos então os trinta e dois desfechos da Taça, com a garantia que nenhum clube vianense por lá ainda mora, enquanto acompanharemos os nossos campeonatos locais, cada vez mais carregados de interesse à medida que o número de jornadas vai aumentando.
Pela I divisão, o par da liderança joga em seu ambiente, congregando, por via dessa situação, perspectivas de continuidade; os casos são, todavia, distintos, pois enquanto a Correlhã mede forças com os vizinhos Bertiandos, equipa “repescada” e em prestações menos conseguidas, o Castelense defrontará o Neves que, em definitivo, não poderá desperdiçar mais pontos se quer continuar a manter a promessa de Fernando Rego na assunção da candidatura ao título, pelo que os cornelianos se assumem como mais sérios candidatos à continuidade no degrau mais alto da escada classificativa.
Relativamente aos “nossos” cinco dignos representantes, dois enfrentam-se no 1º de Janeiro: Campos e Melgacense vêm de prestações opostas, com os agora anfitriões em vitória fora de portas e os da terra de Inês Negra com derrota expressiva em sua casa, desencontrados na tabela, onde em plano superior se encontram os cerveirenses, alguns degraus acima, prometendo um jogo de emoções fortes e de luta aguerrida. O Courense é, a par de Campos, a outra equipa a jogar em casa, espreitando o pódio da tabela, mas convém não esquecer que o adversário, que dá pelo nome de Vitorino de Piães, provocou mossa em Melgaço e tem vindo a efectuar um percurso notável.
Do quinteto, faltam Cerveira e Monção a jogarem fora dos seus redutos, viajando até locais bem próximos, embora de “condados” diferentes e perante adversários de características também bem distintas. Os da vila das artes ainda não perderam, nem deverá ser desta que tal acontecerá, pois em Moreira de Lima mora um conjunto menos competitivo na presente época, ao contrário dos da terra de Deuladeu que outro resultado não conhecem senão a derrota e se deslocam a Lanheses, que não será o adversário ideal para início da alteração – obrigatória – de resultados. Teoricamente, portanto, será menos complicada a tarefa dos cerveirenses, mas impositivamente será mais exigível a vitória dos monçanenses, sob pena de alarde desportivo em terra de Deuladeu, que se verá obrigada a voltar a usar a peneira (o crivo).
Restam os confrontos no alto Lima, com os conjuntos locais a jogar em seus domínios, assumindo clara condição de favoritos até pela possibilidade de ascensão aos primeiros postos. Atl Arcos, frente a Vila Fria e Ponte da Barca em recepção a Darquense são francamente candidatos a vitórias perante estes conjuntos vianenses que se debatem com necessidade de pontos para evitar os lugares de despromoção. Mas certamente terão que aguardar novas oportunidades.

A divisão secundária traz-nos o líder Perre a reeditar o jogo de há quinze dias aquando da Taça, com a repetição da deslocação a Rebordões (Souto) onde então triunfou sobre as Águias, de forma clara, por três a zero. E se é verdade que não há dois jogos iguais, não se pode inferir o inverso de que dois jogos próximos serão antagónicos, residindo, por isso, no encontro, as perspectivas bem abertas do Perre continuar na liderança sem companhia, embora a tal não estejam em acordo Raianos, Ancorense e Paçô em que cada qual espreita esse lugar. Uma certeza é evidente: pelo menos uma destas equipas poderá não continuar na peugada já que Paçô e Ancorense se defrontam entre si, num dos duelos mais empolgantes e aguardados da ronda, enquanto o Raianos também não terão tarefa simples, embora em casa, pois o adversário dá pelo nome Távora – a não ser que continuem com o “hábito” de não comparecer fora de casa, sendo que até por esse motivo não sabemos como se comportarão na qualidade de visitantes.
Aproveitemos a embalagem para frisarmos que os outros dois conjuntos do vale viajam até às margens opostas do Lima, com o Moreira a deslocar-se à terra das rosas para enfrentar um Vila Franca em queda, a sair de duas derrotas consecutivas e, por isso, a merecer mais atenções, enquanto o Castanheira se ficará pela margem direita em terras de S. Martinho da Gandra, na esperança de almejar a primeira vitória para deixar o indesejado lugar de lanterna vermelha.
Sobre os três jogos restantes, concentremo-nos mais para a metade inferior da tabela, sendo excepção o Arcozelo que se desloca até à foz do Minho, onde os caminhenses aguardam a possibilidade de iniciar novo ciclo mais produtivo. Pelos “baixos” mesmo, teremos um Darquense B / Chafé, duelo de vizinhança, sempre motivador de emoções fortes até pela possibilidade de ultrapassagens e um Lanhelas/Fachense, quiçá os dois conjuntos de maior desilusão até ao presente, residindo aqui um jogo ideal para os lanhelenses começarem a trajectória da subida ou manterem o “estacionamento” preocupante na “ravina”.
Em todo o caso, numa e noutra divisões, dezasseis encontros de redobrado interesse e expectativa.

E antes de fechar a crónica, permitam que expressemos o desejo e gosto que teríamos em anunciar na tarde de Domingo, a conquista da primeira Taça do Campeões do Minho por parte do Valenciano. Trata-se da primeira edição dum novo troféu instituído pelas associações de Braga e Viana como forma de homenagear os respectivos campeões distritais.
A edição número um terá lugar em Vila Verde e opõe o Valenciano ao Ninense, “colegas” de prova na época em curso. Ocupam os dois últimos lugares no campeonato, é certo, mas até por aí se depreenderá o tom de equilíbrio, pelo que a Taça estará ao alcance de ambos. Ora, o Valenciano, podermos dizê-lo, até parte em vantagem, pois no passado Domingo afeiçoou-se ao relevado da Cruz do Reguengo e deu-se bem com o terreno. Pois que repita a felicidade. Nós, certamente e conforme hábito, por cá estaremos para o testemunhar e divulgar.

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