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Desporto

Antevisão à jornada de 17/18 de Outubro

16 Outubro, 2015 - 09:57

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Aí está mais um fim-de-semana com a chamada festa do futebol. É a Taça em todo o seu esplendor! E desta vez também nos toca ainda que pela rama. Pouco habituados a ter a presença dos ditos “tubarões”, cá pelas nossas bandas, dada a menor pujança dos nossos clubes, esta eliminatória é bem uma das raras excepções, pois a festa vem mesmo até bem perto de nós. O Vianense/Benfica reúne mesmo honras de abertura da ronda três, em noite de Sexta-feira, com partida única e, por isso, dispondo de maior espaço de tempo para “degustação”, tanto que terá honras televisivas. É pena apenas que não possamos traulitar na íntegra o saudoso Pedro Homem de Melo, em “havemos de ir a Viana”, pois ao vivo só em Barcelos.
É óbvio o favoritismo das Águias, como lógico (se é que há lógica na bola!) o dos outros grandes e mesmo dos emblemas da Liga NOS, mas certamente não deixará de aparecer por aí algum “tomba gigantes”, mormente nesta época em que a regra obriga todos os primodivisionários a jogar na condição de visitantes. E se o Benfica se desloca a uma equipa do CNS, em dificuldades na tabela, o Sporting terá como adversário o clube de um escalão abaixo, já que se trata do Vilafranquense, tendo em comum a obrigação de recurso a casa emprestada, já Porto e Braga medem forças com equipas da II Liga e em casa destas – o Porto na Póvoa de Varzim e o Braga em Viseu, rodeados, precavidamente, das maiores cautelas.
Do leque dos trinta e dois embates, realce aos oponentes da II Liga diante do escalão superior, com o Belenenses a ter que abrir bem os olhos, caso contrário os de Olhão poderão ver melhor, pautando-se com desfechos imprevisíveis a visita do Arouca a Matosinhos, diante dum antigo vencedor do troféu, o Leixões, bem como a recepção do “galo” de Barcelos ao Tondela. Maior frenesim e pilhas de nervos deverão caracterizar os embates entre vizinhos e habituais rivais, como são os casos de Aves/Moreirense e mormente o Penafiel/Guimarães, que constituirá a hecatombe vitoriana e o pleno insucesso do “rei” Sérgio em caso de mais uma eliminação. Alarmes a vibrar bem alto nesta partida que se opõe ao Vianense/Benfica em termos temporais, ou seja, representa o encerramento da eliminatória.
Entre o primeiro e o último dos encontros, mais alguns duelos envolvendo primodivisionários, com o trio da Madeira em três locais distintos do Continente, nomeadamente o Marítimo, mais a norte, em Lourosa, o União, pelo centro, levando a festa à Sertã, entrando o Nacional pelo alto Alentejo, até Mosteiros, por terras de Arronches. Não deixarão de ser dignos de seguimento atento, a deslocação do Paços de Ferreira até à Figueira da Foz para se enfrentar com a “velhinha” Naval (a mais antiga colectividade) ou do Boavista até Loures, nos arredores da capital. Estoril e Rio Ave poderão cruzar-se no caminho, embora mais longa a viagem dos “canarinhos” da linha até à filigrana de Gondomar, porquanto os de vila do Conde aparcarão nas margens do Mondego, na cidade dos estudantes, para enfrentarem a veterana União de Coimbra. Já os sadinos não necessitam atravessar o Tejo, pois, embora ao distrito de Santarém, deslocar-se-ão, interiormente, até Coruche.
Haverá mais algumas partidas entre escalões diversos ou do mesmo, mas apraz-nos mencionar o nosso Atlético dos Arcos que será anfitrião do Caldas, adversário do CNS, é certo, proveniente de derrota caseira na ronda anterior, talvez uma motivação extra para os arcuenses baterem o pé e passarem a ostentar o título “real” em vez dos forasteiros, que honram a Rainha.
Se é certo que a Taça constitui momentos de festa, não deixaremos, porém, de seguir, com entusiasmo, as nossas competições distritais em mais uma ronda – a sexta – que, no caso da principal divisão, representaria a primeira quinta parte da prova, se não ficassem por disputar os três jogos já adiados de rondas anteriores e o Campos- Arcos, desta ronda, que só ocorrerá mesmo no findar do ano, pela presença dos arcuenses na Taça.
O dérbi Monção/Valenciano constituirá, unanimemente, o cartaz da jornada. Desde sempre, este clássico e este dérbi catapultaram as atenções e concentraram as emoções, em qualquer circunstância e, na presente época, a liderança isolada dos forasteiros, com aproveitamento total dos pontos aliada à invencibilidade dos da terra de Deuladeu, confere-lhe interesse adicional, sendo fulcral para os anfitriões não se distanciarem da dianteira e de menor prejuízo para os valencianos caso sofram algum percalço.
O Chafé espreitará o dérbi, à distância, em Vitorino de Piães, em campo pouco acessível e com os locais motivados e empenhados em impor o primeiro desgosto aos vianenses, tal como à espreita vai estar a Correlhã, nitidamente favorita no encontro em que receberá o Lanheses, em baixa na presente época.
Ponte da Barca/Cerveira, mormente pelo estatuto que costumam assumir os dois conjuntos, e Vila Franca/Courense, pela trajectória de bom nível que ambos vêm traçando, são mais dois encontros a seguir atentamente, mormente o primeiro pela ambição que, certamente, a ambos os caracteriza e norteia.
Finalmente, pela importância que assumirão nos lugares de fundo da tabela, surgem um Castelense/Vila Fria, a que se adiciona a questão de se tratar de dérbi e mormente um Paçô/Moreira do Lima, o jogo da luta pela lanterna vermelha da prova, em posse momentânea dos limianos que a podem entregar aos arcuenses.
Completa, perspectiva-se a jornada da divisão secundária da qual projectamos quatro jogos de idêntica importância e interesse pelos lugares cimeiros. Antes de todos, até porque se trata do líder, o Lanhelas/Ancorense, um dérbi concelhio, com ambos em momento positivo; depois, um não menos preponderante Vianense B/Melgacense, pela aspiração de ambos ao topo e pelas boas prestações anteriores; um Cardielense/Távora, sobretudo pela aspiração dos forasteiros na recuperação do lugar perdido há uma semana; finalmente, um Âncora Praia/Fachense, pelo interesse dos da beira-mar na promoção.
Outrossim, poderíamos colocar na mesma onda Bertiandos/Darquense e Gandra/Perre, pelo facto de ambos os visitantes também se encontrarem no degrau dos nove pontos e puderem saltar ao pódio, mas não lhe conferimos idêntica hipótese, de momento, pelo facto de já terem averbado duas derrotas ou por outro ponto de vista, aqueles terem menos um jogo disputado.
Como “os últimos são os primeiros”, resta-nos o trio de monçanenses em viagem até terras de Coura e Ponte de Lima. A viagem mais longa será do Raianos, até às “Cegonhas” de Anais, esperando não ser embalado por esse devaneio de criança e consiga derrubar o seu parceiro de degrau para afirmar a sua condição; Moreira e Longos Vales partem em busca da primeira vitória, mas, teoricamente, estará mais ao alcance dos “canarinhos” que dos sanjoaninos, porquanto os primeiros, além de viagem mais curta, se deslocam à lanterna vermelha, Castanheira, não obstante o risco de poderem alternar as posições, enquanto os comandados de Avelino Afonso pararão em Arcozelo, na equipa limiana que fez questão de sinalizar a intenção de promoção.
Numa pincelada pelas modalidades, começamos, com uma semana de antecedência ao clássico que já há muito escalda, por apontar outro Benfica/Sporting, este no salão, como cartaz da jornada em Futsal, que costuma ser também “picante” e o presente definirá o imediato líder da prova, contanto que ambos aproveitaram o máximo até agora.
E para que não haja perigo de esfriar ânimos, lá para Quarta-feira outro Benfica/Sporting, este também perigoso até pelos instrumentos no jogo de Hóquei em Patins, a concluir mais uma jornada que terá as restantes partidas durante o fim-de-semana, com jogos em que os favoritos serão anfitriões.
Já que falamos no Hóquei em Patins, à terceira será obrigatório e de vez o Valença HC averbar um triunfo, já que volta a jogar no seu Pavilhão, diante do seu público, perante o Carvalhos.
Como normal, terá ainda um leque imenso e variado a nível distrital e nacional, quer de Basquetebol, quer de Futsal, quer de futebol de onze em todos os escalões de formação.
Neles poderão surgir mais ou menos influências que podem desvirtuar as ditas ”verdades desportivas”; mas há uma certeza: ao contrário da política, só os que ganharem poderão reinar, somando pontos.

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