PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Desporto

Antevisão à jornada de 13/14 de Fevereiro

12 Fevereiro, 2016 - 09:36

154

0

Acompanhe o fim-de-semana desportivo na sua rádio de todos os dias.

Mas que grande fim-de-semana se nos perspectiva neste início do período quaresmal e em epicentro coincidente com o dia dos Namorados. Este será, sem dúvida, um daqueles por que sempre se anseiam com enorme emoção e abundante expectativa e que nem se dá pela sua passagem fugaz e quase sempre deixa algumas saudades mas também angústias pelas repercussões ou amarguras quando os desfechos não condizem com as nossas intenções. Ainda bem que os campeonatos nos proporcionam momentos deste quilate.
Um clássico, como é o Benfica/Porto, a nível nacional, e outro que poderá trazer luz ou manter-nos expectantes, como é o Cerveira/Ponte Barca, a nível regional, são, só por si e sem mais, suficientes para a dimensão elevada deste fim-de-semana.
Muita da importância do Campeonato Distrital da I Divisão vianense passa pelo Cerveira/Ponte da Barca deste Domingo. Do seu desenlace poderemos ter a chave final ou a continuidade pela incerteza na conclusão.
Triunfo ou empate que seja dos da terra da Nóbrega ditam o cessar das emoções e expectativas, pois, muito dificilmente, o desfecho não passaria pelo título barquense; ao contrário, triunfo dos da vila das artes, e se possível por um golo e diferença, ditarão continuidade na luta e incerteza para as rondas seguintes, e quem sabe se até à repetição da época finda onde só a finalíssima resolveu a contenda.
Se atingirmos esta última versão como desfecho do jogo da ronda, ou seja, vitória caseira, o acréscimo de interesse projectar-se-á ainda ao Atl. dos Arcos, em caso de triunfo forasteiro, que jogará no 1º de Janeiro, diante do Campos (o primeiro de dois confrontos consecutivos entre ambos), triunfo que não será fácil, todavia, pela necessidade dos anfitriões em pontuarem, rumo à segurança.
A jornada será ainda animada por mais um clássico e um dos dérbis mais apaixonantes de outrora, como eram o Valenciano/Desportivo de Monção, mormente no momento actual, com os da Deuladeu a fechar a parte superior da tabela e os anfitriões três pontos acima, que poderão significar meia dúzia de postos ou parceria.
Dignos de menção relativamente a lugares da primeira metade da tabela, serão os encontros entre Chafé e Vitorino de Piães, ambos em momento alto, mormente os forasteiros com a posse do “bronze”, que pretenderão manter, ou ainda o Vila Fria, ambicionando subir mais um degrau à custa do vizinho e rival Castelense, ainda não totalmente seguro.
Para este grupo de honra, chamemos-lhe assim, concorre ainda a Correlhã, mas a deslocação a Lanheses não se afigura de contornos facilitados pelas intenções dos locais na obtenção rápida da segurança.
Falta-nos focar o fundo da tabela, onde o duelo dos últimos merece destaque especial. Moreira do Lima/Paçô não constituirá oportunidade de salvação total para qualquer deles, mas poderá condená-los a ambos, o que será inevitável em caso de derrota dos anfitriões e lanterna vermelha. Sem descurar, há que salientar também a importância dum Courense/Vila Franca, já que em ambos se notam ânsias de fuga a lugares incómodos.
Importância vital assume, de igual modo, o Âncora Praia/Távora da divisão secundária, já que nela se centra a decisão do segundo lugar, única vaga aberta à promoção, pois o primeiro lugar continua intocável no Arcozelo, que pretende regressar aos triunfos, após dois empates, jogando em casa diante do Fachense, apesar do estatuto de dérbi que titula o encontro.
Merecedores de menção pelo que poderão contribuir para lugares de aproximação ao pódio, referimos o Lanhelas/Perre, com os dois conjuntos em momentos positivos, englobando ainda o Bertiandos/Raianos, mormente pela equipa local, apesar dos monçanenses ainda aspirarem a lugar superior, bem como o Cardielense/Melgacense, última hipótese para os da terra de Inês Negra não deitarem a toalha ao chão, embora cientes das parcas perspectivas de ainda conseguirem alcançar o último objectivo proposto. Aliás, diremos o mesmo do Ancorense, embora a sua tarefa possa ser considerada atenuada na dificuldade, pela deslocação à lanterna vermelha, Castanheira.
Vamos lá para os baixos da tabela, onde à excepção do Gandra/Darquense, que não vislumbram lugares de perigo (aliás, o único perigo é apenas a honra), surge a disputa do penúltimo lugar (melhor, a fuga) entre Moreira e Longos Vales, ambos longe dos seus domínios, mas em missões complicadas, pois os “canarinhos” jogarão diante do Vianense B, embora no neutro campo das Oliveiras, em Darque, enquanto os sanjoaninos terão deslocação até à terra da Cegonha, no terreno complicado do Anais.
Quase um mês depois, eis o retorno do Portugal Prio na sua fase final, bipartidos para os conjuntos que acompanhamos na fase inicial. Enquanto para Bragança e Vilaverdense, o único revés será a manutenção no escalão, terão ainda oportunidade de entrada no futebol profissional, apesar de a luta não ser de todo fácil.
Acompanhemos e veremos o que se deparará aos dois emblemas, que partirão empatados em zero com os restantes, ambos iniciando em seus ambientes, com os transmontanos a receberem o Vizela, com pergaminhos na modalidade, ao passo que o Vilaverdense “hospedará” o Anadia, bem menos pujante nestas andanças.
Completam o quadro inaugural, Pedras Rubras/Estarreja e o Fafe/Gondomar, podendo após eles, extrairmos as primeiras projecções.
Do lado donde se experimentará a dor de descida, eis um duelo vianense na abertura, Limianos/Neves, ambos empenhados no melhor resultado, embora mais premente para o Neves que não dispõe de margem de erro, tal como o Vianense, anfitrião do Mirandela, impedido de perder pontos na condição de visitado, sob pena de afundamento. Duelo terrível será ainda o Camacha/Argozelo, cada qual mais aflito que o outro, sendo que Pedras Salgadas/Marítimo permitirá a ambos um pouco mais de relaxamento, sem desleixo ou apatia, pois ainda estamos na primeira de catorze finais.
Vamos ao futebol profissional e para nos deixar também estupefactos, de igual modo o Chaves/Freamunde assume contornos de cartaz de altos voos, com importância crucial na luta pela promoção em circunstâncias muito idênticas ao Feirense/Portimonense, num quarteto de gala, entre estes quatro “galos” para dois poleiros. Por falar nos galos, a tarefa do Gil Vicente poderá ser menos penosa, porque caseira e diante de Santa Clara, revestindo o mesmo tipo de interesse a partida entre Aves e Olhanense.
Na luta pelo título, o Porto B olha para si e seu interesse é manter distância com vantagem confortável, pelo que utilizará todos os argumentos diante do Famalicão, seu adversário nesta ronda, o qual se poderá afastar dos lugares de dianteira onde se encontra também intrometido na luta pela subida.
Vamos então falar de NOS. Já todos sabemos que a ronda abre em clássico, nesta noite de Sexta-feira, com o Benfica/Porto, na Luz, mas que pouca luz decisiva trará sobre o título, a não ser como única certeza o afastamento do Porto case não triunfe no encontro. Esta será a verdade insofismável, embora qualquer outro resultado em nada transforme em definitivo a questão, porquanto se manterá luta intensa entre o par lisboeta, cada vez mais rivais, aquecendo, quando muito, o encontro para a noite seguinte, na qual o Nacional/Sporting poderá tornar-se um imperativo ao triunfo leonino, caso contrário a ansiedade tornar-se-á inimiga de estimação a JJ e seus acólitos. Mas haverá que ter ainda em consideração que os madeirenses navegam em águas bastante intranquilas, obrigando-se ao recurso de todas as energias para evitarem demasiados riscos, podendo ficar ainda mais próximos dum dos terríveis lugares, que não alcançarão nesta ronda porquanto há um encontro tenebroso e a merecer atenções máximas: Boavista/Académica – o clássico em sentido inverso, já que um deles concentrará níveis elevados de queda ou de manutenção mais funda no abismo em caso de derrota dos estudantes, com grau elevado de probabilidade atenta a performance dos axadrezados nas mais recentes prestações.
Dos jogos restantes, todos eles com interesses diversos, recresce em importância o Marítimo/Braga, mais especificamente para os madeirenses, ávidos de pontos, embora os arsenalistas, à entrada de quinzena horribilis, queiram manter a confortável vantagem à concorrência, o que acontecerá significativamente a alguns dados confrontos muito aproximados, concretamente os Vitórias, com os vimaranenses em recepção aos sadinos ou mais próximos ainda no Rio Ave/ Paços de Ferreira, que encerrará a ronda na noite de Segunda-feira. Idênticas situações, embora um tanto à margem da luta europeia, um Moreirense/Belenenses ou o “magnata” Arouca em confronto caseiro com U. Madeira, faltando menção ao Estoril/Tondela, que poderá traçar a “condenação”, sem apelo possível, dos beirões.
Rápidas pinceladas finais, para realçar mais um clássico, desta vez no Hóquei em patins, com o Sporting/Benfica, com nítido favoritismo encarnado, merecendo ainda destaque um dérbi minhoto entre Braga e O C Barcelos, aguardando expectativas ainda nos embates entre Turquel e Porto ou Física e Oliveirense. O Valença HC não pontuará, pois jogar-se-á Taça, mas terá tarefa complicada em casa do líder Riba D’Ave, no primeiro de dois encontros consecutivos, residindo importância maior no do próximo fim-de-semana, em Valença, a não ser que deseje reencontrar e voltar a dar luta a um dos grandes, como em época passada. No Futsal espera-se campeão em Juniores Masculinos., mas corre-se séria probabilidade de o mesmo só ser encontrada após esta derradeira ronda, porquanto há um Neiva/Nogueirense que até poderá terminar empatado, por exemplo, ficando a classificação final pendente dum encontro Nogueirense/Lavradores que parece não ter sido realizado. Já agora, se perguntar não ofende, tem a Associação intenção de levar por diante a deliberação do Conselho de Disciplina, conforme CO nº 66, de 23.12.2015, sobre o Processo Disciplinar 01/15/16, pois as suas classificações reportadas ao sítio oficial não contemplam essa deliberação?

Últimas