PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Desporto

Antevisão à jornada de 1/2 de Junho

31 Maio, 2013 - 08:57

406

0

A longa maratona desportiva que lançámos há já quase dez meses entrou finalmente na recta da meta. E tal como lhe demos início em dois grupos, com espaço de uma semana, também a meta será cortada na mesma diferença temporal, mas com expectativas, por enquanto, bem diferentes.

A longa maratona desportiva que lançámos há já quase dez meses entrou finalmente na recta da meta. E tal como lhe demos início em dois grupos, com espaço de uma semana, também a meta será cortada na mesma diferença temporal, mas com expectativas, por enquanto, bem diferentes.

A corrida da III divisão nacional terminará este Sábado, com a despedida da prova, já que se não voltará a realizar, pelo menos por agora. Na recta da meta, o pódio já está definido, faltando apenas escalonar os competidores pelas respectivas ordens. O trio da dianteira, por isso premiado pela continuidade no nacional, é composto por Bragança, Vianense e Santa Maria, com vantagem para os transmontanos, que apenas dependem de si para cortar a meta em primeiro lugar, bastando-lhes um ponto que seja em Marinhas, onde faz a despedida do adversário no que se refere a provas nacionais, ou em alternativa que haja empate no confronto entre os outros dois parceiros de manutenção. Só em caso de derrota dos transmontanos é que Santa Maria e Vianense discutirão entre si o título de campeão, passando a ser ostentado por aquele que triunfar nas Devesas, em Galegos. Tão simples quanto isto, sem necessidade de grandes contabilidades.
Taipas e Ronfe jogam apenas pela obrigatoriedade de cumprimento do calendário, não possuindo outros objectivos em aberto. O mesmo se poderá aplicar relativamente aos três encontros dos despromovidos aquando da primeira fase, com as posições finais definidas, excepção ligeira para a possibilidade de alternância entre terceiro e quarto posto, mas sem qualquer motivação extra. Mas talvez nem esta particularidade venha a sofrer mudança, pois o Ponte da Barca terminará a prova em Melgaço, não se lhe antevendo dificuldades de maior, atentas as circunstâncias em que têm participado os jovens melgacenses, a não ser que à derradeira jornada fossem capazes de conseguir um resultado diferente das últimas habituais e consecutivas quinze derrotas.
O Desportivo de Monção despede-se dum campeonato onde não deveria ter entrado, frente ao Merelinense, num modesto penúltimo lugar, ao passo que o adversário tem apenas o conforto de participar na Taça de Portugal, como segundo classificado nesta série. Finalmente a Maria da Fonte, titular do primeiro posto nesta série sensaborona, desloca-se ao Esposende, sendo que o jogo, pelas temperaturas e clima que atravessámos nem serve para desfrutar de uma tarde de praia.
E ao final da tarde de Sábado, adeus III divisão nacional. Até sempre ou até um dia lá longe em que possa ressuscitar…

De modo um pouco diferente se encontram as equipas na Divisão de Honra Distrital. Embora à entrada da recta da meta, ainda não saberemos se já este Domingo algum consegue vantagem substancial que garanta a passagem em primeiro lugar. Valenciano e Neves têm a palavra, pois parece-nos que apenas neles residirão forças físicas e anímicas para o conseguir.
Dificilmente haverá campeão no Domingo e a existir apenas poderia ser o Valenciano, contanto que ganhe em Vila Fria e o Neves não consiga vencer na Correlhã. Não é impossível a verificação conjunta de ambos os pressupostos, mas a probabilidade não estará na mente de todos, mormente do Neves que acredita no título e, por isso, terá que vencer os cornelianos para não continuar, uma vez mais, dependente do adversário Valenciano. Poderão também manter-se as situações actuais, em resultado de empates, derrotas ou vitórias de ambos, transferindo a decisão final para a derradeira ronda, com ambos a jogar em casa. Cenário mais catastrofista seria a ultrapassagem do Neves, em face de derrota do Valenciano. E porque não uma aliança a dois, em resultado de vitória do Neves e empate do Valenciano? Será que vamos ter campeonato extra, com uma finalíssima, se se registar a conjugação anterior? Não há dúvidas que teremos que esperar pelo final da tarde de Domingo.
Resumimos a luta a este par, pois não nos parece que o Courense se lhes consiga juntar e o Cerveira já não reúne qualquer hipótese matemática. Estes conjuntos Vale do Minho têm adversários em situações diferentes na próxima jornada: embora fora de casa, a equipa da vila das artes joga perante o já tranquilo Moreira do Lima, ao passo que o Courense, a jogar no seu reduto, é anfitrião do Lanheses que ainda não dorme totalmente tranquilo, se bem que um ponto único que seja lhe bastará.
Já agora completemos o Vale do Minho, com o Campos a jogar caseiramente frente ao Vitorino de Piães, ambos em posições cómodas e confortáveis no que concerne à manutenção, com a única motivação de poder o visitado ultrapassar o outro e colocar-se à sua frente ou, vice-versa, se manterem as posições em definitivo.
De forma semelhante ao topo, luta tremenda vai desenrolar-se nas Lagoas, numa finalíssima entre Bertiandos e Távora, arriscando mesmo a descida de um deles, tanto que para o Bertiandos é a derradeira oportunidade, com o jogo final, dada a folga na última ronda. Uma vitória caseira determina a salvação do Bertiandos e consequente queda do Távora. Ao contrário, também se invertem as situações, ou seja, vitória do Távora determina a sua salvação e queda do Bertiandos. Resta um empate, que deixaria o Bertiandos à mercê do Távora na derradeira ronda.
E com a folga do Castelense, resta a “liga dos últimos”, com a lanterna vermelha, Vila Franca, a receber o penúltimo, Paçô, já irmanados no precipício donde não é possível a salvação.

Finalmente a I divisão distrital com a frente a “embrulhar-se” sem que tal fosse esperado, mas as últimas derrotas do Darquense contribuíram para tal. Três jogos apenas concentram o interesse da prova, encimados pelo Lanhelas/Darquense, considerado vital para a esperança dos locais, embora nem a vitória lhes dê garantia alguma, pois continuariam dependentes de terceiros e mesmo do seu adversário de ronda. Ao invés, vitória forasteira garante meia festa (da subida) ao Darquense. E se se registar um empate? Engraçado, poderá não servir a qualquer deles! Tudo, naturalmente em função do desfecho de Atl. Arcos/Fachense e Perre/Castanheira. A tendência e as posições na tabela tenderão para as vitórias caseiras, mas …em futebol não é norma haver vencedores antecipados, pelo que o melhor será fazer contas apenas no final da ronda.
Em face do parágrafo anterior, haverá quatro encontros do estilo “cumprir calendário”, com deslocações dos conjuntos do Vale, Moreira e Raianos até Chafé e S. Martinho de Gandra, respectivamente, afigurando-se de menor dificuldade a prestação do Raianos, confirmado que está o lugar de lanterna vermelha do adversário, em contraste com a nítida subida de rendimento do Chafé que tentará não só evitar a colagem dos canarinhos senão subir mais um degrau.
Deixando de lado a equipa das Águias do Souto, definitivamente penúltima classificada e já em descanso total (folga na jornada e já jogou o último encontro), restam-nos dois dérbis: um caminhense, na sede do concelho, com a recepção do Caminha ao rival Ancorense, espaçados por cinco pontos em vantagem dos da sede concelhia; outro limiano, com o Arcozelo a receber o Donas, ambos em luta pela melhor posição de meados da tabela.

Num apontamento final, o fim-de-semana servirá ainda de despedida ao distrital de Juniores, já com o Vianense campeão em título, tal como o escalão de Infantis, também já com decisões finais nas três séries.
E em matéria de campeões até poderão ficar também decididos os títulos de Juvenis, em caso de vitória do Limianos sobre Ponte da Barca, a nível distrital, ou de não derrota do Benfica no Olival frente o Porto.
Será que de tantos interesses e decisões finais não ficará algum para a semana seguinte? É bem provável, até para manter a ansiedade por mais sete dias.

Últimas