A Amnistia Internacional Portugal vai instalar, entre esta quarta e sexta-feira, no recinto do Festival Paredes de Coura, um “Mercado de Armas” que promete dar que falar.
O objetivo é chamar a atenção para a necessidade da criação de um Tratado de Comércio de Armas.
A ideia passa por sensibilizar os festivaleiros a juntarem-se a esta causa e ajudar a pressionar os governos para a urgência da aprovação de um documento que contribua para tornar o mundo mais seguro.
A mensagem a passar equipara armas e bananas. Filipa Mourão ironiza que há mais regulações sobre o comércio de bananas e de ossos de dinossauros do que existem obrigações em termos de transferência de armas.
A Amnistia Internacional Portugal recorda que as transferências e o comércio de armas estão sem regras.
Morre uma pessoa por minuto vítima de violência armada, há armas frequentemente nas mãos erradas e são usadas para alimentar o conflito, a pobreza e os abusos de direitos humanos.
Perante este cenário, Filipa Mourão critica o desinteresse por parte dos estados em regular aquele que é um dos negócios mais lucrativos do mundo.
Aberto a apoiar causas sociais, o Festival EDP Paredes de Coura recebe uma delegação da Amnistia Internacional Portugal que, até sexta-feira, quer alertar os festivaleiros para a “urgência” de criar um Tratado de Comércio de Armas que regule o comércio de terror que ceifa milhões de vidas humanas todos os anos.
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