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Alto Minho

Ambiente: Ministério prevê novo navio oceanográfico ao serviço em 2013 para substituir “Noruega”

2 Abril, 2012 - 10:50

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O ministério do Ambiente prevê que o novo navio oceanográfico possa ser recebido já no próximo ano, para substituir o “Noruega”, o único existente em Portugal e já com 34 anos de serviço.

O ministério do Ambiente prevê que o novo navio oceanográfico possa ser recebido já no próximo ano, para substituir o “Noruega”, o único existente em Portugal e já com 34 anos de serviço.

“Estima-se que o novo navio possa ser recebido e entrar ao serviço ainda em 2013”, avançou hoje à Lusa fonte do ministério de Assunção Cristas.

Acrescentou que está a ser estudada a hipótese de financiamento desta aquisição “no âmbito de um programa de apoio externo, evitando que esse esforço financeiro recaia sobre o Orçamento do Estado”.

“Esta possibilidade veio criar um novo contexto, mais favorável aos interesses nacionais, no que concerne à substituição do ‘Noruega’. O processo está em curso, em fase de negociações, não estando ainda fechados todos os contornos relativos à modalidade de aquisição do navio, ou à definição final das suas características detalhadas”, sublinhou a fonte.

Em 2009, a administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo chegou a propor ao Governo a utilização dos blocos de aço do casco (720 toneladas) do ferryboat “Anticiclone”, encomendado e rejeitado pelos Açores nesse mesmo ano, para ser adaptado para essas funções.

Confrontada pela Lusa com esta hipótese, tendo em conta que a atual administração da empresa pública está a tentar rentabilizar os 14 milhões de euros investidos naquela construção, entretanto suspensa, fonte do ministério do Ambiente sublinhou que o processo de aquisição ainda não foi iniciado mas garante a necessidade de “assegurar a abertura e livre concorrência global no processo de aquisição do futuro navio”.

“Isso implica que algumas das perguntas só terão resposta quando forem recebidas as respostas aos procedimentos concursais envolvidos”, disse ainda a fonte.

O ministério do Ambiente esclarece que o “Noruega”, que entrou ao serviço em 1978, é, atualmente, “o único navio oceânico de investigação haliêutica [arte da pesca] de que o País dispõe”, após o abate, em 2008, do “Capricórnio”.

Até 2005, esteve também ao serviço o “Mestre Costeiro” para a investigação haliêutica costeira. Desta frota, só resta, pois, o “Noruega”, já com 34 anos de serviço “e a necessitar de substituição”, diz ainda o ministério.

Em causa, reforça, está a capacidade de investigação haliêutica, “vital para o país, por ser ela que assegura a monitorização e controlo sistemático dos ‘stocks’ dos nossos recursos piscícolas”.

“Atividades permanentes a que Portugal se encontra obrigado no âmbito das políticas europeias relativas à pesca e à conservação dos recursos e biodiversidade”, previstas pela Política Comum de Pescas e Diretiva Quadro de Estratégia Marinha.

“E, em geral, todas as atividades relativas à sustentabilidade, gestão e preservação dos recursos naturais que sustentam as nossas indústrias pesqueira e conserveira, entre outras”, remata a fonte.

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