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Monção/Melgaço

Alvarinho: Presidente da Câmara de Monção recorda garantias do Secretário de Estado

15 Outubro, 2014 - 17:08

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Augusto Domingues sulinha ainda que “a exclusividade foi criada por uma portaria da Secretaria de Estado da Agricultura. Como tal, é o Secretário de Estado e a tutela que vão defender essa portaria”.

O presidente da Câmara de Monção reagiu de forma tranquila ao facto de a Comissão Europeia considerar que há uma “discriminação” entre os produtores de Monção e Melgaço e os restantes produtores dos Vinhos Verdes no que à indicação da casta Alvarinho diz respeito. A notícia foi avançada esta quarta-feira pelo site Dinheiro Vivo. Bruxelas concedeu 60 dias ao Instituto da Vinha e do Vinho para justificar o porquê desta regra que considera “abusiva”. Ouvido pela Vale do Minho, o autarca socialista Augusto Domingues recordou a garantia dada pelo Secretário de Estado da Agricultura na reunião da passada sexta-feira. “Mais uma vez nos afirmou que vai dar tempo para o diálogo. É uma decisão importante a tomar pelo Ministério da Agricultura e, como tal, vão ser dados 10 anos aos produtores e engarrafadores, aos viticultores e à região em si para dialogar”, sublinhou o edil.
Recorde-se que o encontro, onde esteve também presente o presidente da Câmara de Melgaço e o presidente da APA (Associação de Produtores do Alvarinho), foi sobretudo motivado por um produtor da região dos Vinhos Verdes que terá pedido a intervenção da Comissão Europeia para pôr fim ao que considera uma desigualdade entre viticultores. “Pedimos ao Secretário de Estado que nos apresentasse a queixa para nos podermos defender. No entanto, foi-nos dito que isso não era oportuno. Disse para não nos preocuparmos que a própria tutela iria responder”, contou Augusto Domingues à Vale do Minho. “Como sabem, a exclusividade foi criada por uma portaria da Secretaria de Estado da Agricultura. Como tal, é o Secretário de Estado e a tutela que vão defender essa portaria”, finalizou o presidente da Câmara.
O diploma que criou a exclusividade do Alvarinho data de 1972. A produção de vinho Alvarinho movimenta dois mil produtores e engarrafadores dos concelhos de Monção e Melgaço, num volume de faturação anual que ascende a 25 milhões de euros, sendo mesmo uma das uvas mais caras do país.

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