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Monção/Melgaço

Alvarinho: Confraria prevê quebra de produção entre 15 e 20 por cento

30 Setembro, 2014 - 08:22

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Apesar do verão atípico, está previsto um vinho de “excelente qualidade”.

O vinho Alvarinho deverá registar este ano uma quebra de produção entre 15 e 20 por cento na sub regiao de Monçao e Melgaço. A estimativa foi feita à Vale do Minho pela Real Confraria do Vinho Alvarinho. A justificar as previsões, a confraria aponta um verão atípico. Em Portugal, este foi o segundo Verão mais frio desde 1989, com temperaturas médias de 21 graus centígrados. O clima não ajudou mas, apesar da quebra de produção, o grão mestre da Confraria antevê bom vinho para este ano. “Dadas as condições climatéricas, temo que a produção seja um pouco inferior à do ano passado. Deveremos ter uma quebra entre os 15 e os 20 por cento relativamente a um ano normal. Mas mesmo com estas dificudades, este será um ano de excecional qualidade. Evidentemente que seria óptimo se pudessemos conciliar a quantidade e a qualidade mas, embora com menos produção, a qualidade é excelente e isso para nós é suficiente”, disse o responsável.
E será em Monção que vai nascer o primeiro museu dedicado ao Alvarinho. Deverá ficar localizado na Casa do Curro e será um investimento de 150 mil euros. José Afonso acredita que o novo espaço será um êxito. “Será importante sobretudo para o conhecimento das pessoas que nos visitam sobre aquilo que fazemos bem. É também uma forma de mostrarmos às pessoas que queremos que venham cá. Será mais um factor de actracção do mundo do vinho Alvarinho não só para os visitantes como também para nós próprios, no sentido de conhecermos aspectos que desconhecíamos”, considerou José Afonso.
A produção de vinho Alvarinho movimenta dois mil produtores e engarrafadores dos concelhos de Monção e Melgaço, num volume de faturação anual que ascende a 25 milhões de euros, sendo mesmo uma das uvas mais caras do país.

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