PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Ponte da Barca

Alto

20 Outubro, 2011 - 08:23

335

0

A barragem do Alto-Lindoso, em Ponte da Barca, continua a bater mínimos históricos de armazenamento de água, mas a EDP, que explora a estrutura, garante que o funcionamento "não está em causa".

A barragem do Alto-Lindoso, em Ponte da Barca, continua a bater mínimos históricos de armazenamento de água, mas a EDP, que explora a estrutura, garante que o funcionamento "não está em causa".
"Enquanto a albufeira estiver acima da cota mínima de exploração a barragem estará em condições de ser usada, sempre que solicitada pela Rede Elétrica Nacional, que tem acesso, em tempo real, a todos os dados da estrutura", explicou hoje à Lusa fonte da EDP.
A barragem do Alto-Lindoso, cuja construção foi concluída em 1992, atingiu hoje uma cota de exploração de 303 metros, apenas 23 metros acima dos mínimos de funcionamento (280m).
O valor mínimo anterior datava de 1998, quando a albufeira atingiu os 115 milhões de metros cúbicos de água armazenada.
Segundo relata a população local, desde fevereiro que não chove na zona, o que tem agravado a situação de Seca Severa, em que a região se encontra, segundo dados do Instituto de Meteorologia.
Fonte da EDP garante que a "situação não é preocupante" e que a barragem continua a operar, tendo mesmo realizado quatro descargas para produção de eletricidade nas últimas 48 horas.
"Para já a operacionalidade da barragem não está em causa. Mas obviamente que há pouca água, o que se nota mais pela grandiosidade da albufeira", sublinhou a fonte.
A barragem hidroelétrica do Alto-Lindoso, a mais importante da rede nacional por rapidamente ser capaz de corrigir qualquer falha noutras centrais, está hoje a 28,5 por cento da sua capacidade máxima, de cerca de 390 milhões de metros cúbicos de água.
Em relação à média dos últimos dez anos, a albufeira tem menos 120 milhões de metros cúbicos de água, para uma capacidade média que se cifrou em 59.3 por cento.
A potência instalada é de 630 MegaWatts, através de dois grupos geradores.

FONTE: LUSA

Últimas