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Alto Minho

Alto Minho/Autárquicas: Passos garante que escolha das candidaturas estará concluída até março

10 Janeiro, 2017 - 09:09

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Presidente do PSD deixou também em aberto eventuais coligações com o CDS-PP.

O processo de escolha das candidaturas do PSD, no distrito de Viana do Castelo, para as próximas eleições autárquicas estará concluído no final do primeiro trimestre. A garantia foi deixada por Pedro Passos Coelho em Viana do Castelo, deixando também em aberto eventuais coligações com o CDS-PP. “Temos um calendário nacional aprovado pelo conselho nacional. A estratégia autárquica prevê que, até ao final do primeiro trimestre deste ano, as candidaturas estejam decididas mesmo que não tenham sido formalmente apresentados”, afirmou o presidente do partido. “Há processos mais adiantados que outros”. Como por exemplo no concelho de Arcos de Valdevez, em que a comissão política local decidiu, na sexta-feira, por unanimidade, propor a recandidatura de João Manuel Esteves, mas falta ainda concluir o processo formal até ser oficializada.
“Falta ouvir o plenário de militantes, formalizar essa proposta junto da comissão política distrital, que irá fazer a sua aprovação. Só depois disso é que a proposta será remetida para os órgãos nacional onde a comissão política nacional a validará”, referiu Pedro Passos Coelho.
Sobre eventuais coligações com o CDS-PP, nomeadamente em Viana do Castelo, Pedro Passos Coelho afirmou não poder “responder em concreto”, deixando, no entanto, a porta aberta. “Julgo que sim que poderá vir a acontecer, mas não quero antecipar-me a um processo negocial que tem que ser conduzido não por mim. Devo respeitar os passos que quem de direito deverá dar nesse sentido”.

Região do Alto Minho necessita de uma maior taxa de execução do programa Portugal 2020

Na visão do dirigente “em primeiro lugar aproveitar bem as oportunidades que é uma coisa que não aproveitamos no ultimo ano. É incompreensível que o nível de execução do Portugal 2020 seja tão baixo ainda para mais quando a maioria que hoje apoia o governo foi extremamente critica com o nível de execução que o governo anterior deixou do Portugal 2020. E isto em 2015. Nós executamos mais em 2105 que o governo em 2016. Há aqui alguma coisa que não bate certo. Porque é que se executou tão pouco? Pela simples razão porque o Estado cortou 26 por cento ao investimento publico e uma parte do Portugal 2020 era para ser utilizado com investimentos públicos que o estado não fez”.
Pedro Passos Coelho deu como exemplo as obras dos acessos ao porto de mar de Viana do Castelo: “Era suposto a obra já estar e andamento. Nós na altura em que estivemos no governo referenciamos a intervenção dentro dos projetos prioritários a ser cobertos, também, pelo Portugal 2020”. O dirigente do PSD relembrou que “não o conseguimos executar porque uma parte do trabalho tinha de ser feito em equipa com a própria Câmara de Viana do Castelo. Desde logo, porque as expropriações que eram necessárias realizar para que a obra tivesse lugar não estavam feitas. A Câmara não fez. Mas agora já fez e não há obra. E mesmo depois do Governo ter feito como costuma fazer com grande aparato, uma visita a Viana para dizer que isto agora vai ser feito e nós vamos fazer a obra, quando se vai ver o Orçamento de Estado o que lá está inscrito para fazer a obra são 10 mil euros.”
“Só pode ser uma brincadeira”, considerou Passos Coelho. “Podem dizer que o dinheiro aparecerá e que a obra vai ser feita na mesma. Por mim excelente, mas já devia estar feito. Não havia razão nenhuma para se ter perdido este tempo todo. É disto que estou a falar. Quando nós temos problemas para resolver temos de aproveitar a oportunidade que temos. E as oportunidades do Portugal 2020 são muito relevantes para um país que não tem muito dinheiro”, concluiu.

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