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Alto Minho

Alto Minho/Abertura ano letivo: PSD diz que ‘não correu bem’ – PS orgulha-se de um ‘Governo capaz’

20 Setembro, 2016 - 11:37

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Direita e esquerda com balanços bem diferentes do regresso às aulas.

“Ao contrário do que está a ser vinculado pelo Governo a abertura do ano escolar não está a correr como o desejado”. A avaliação foi feita por Emília Cerqueira, deputada pelo PSD eleita por Viana do Castelo na Assembleia da República, durante um périplo pelas várias escolas no distrito. Preocupada, Emília Cerqueira assinalou um arranque marcado “pela falta de funcionários, por turmas sobrelotadas, défices de salas e uma rede deficiente de transportes em certas localidades”.
À esquerda, o PS fala num “Governo que cumpre”. Os socialistas orgulham-se de, em colaboração com as autarquias locais, terem canalizado para a região um investimento de 19 milhões de euros, a aplicar na modernização de várias escolas. “É uma aposta clara no capital humano, nas nossas crianças, numa sociedade mais qualificada e mais preparada para enfrentar desafios e para progredir, com boas repercussões, desde já, nas economias locais”, salienta a Federação Distrital do PS de Viana do Castelo.
Estes argumentos não convencem a frente ‘laranja’. O PSD alerta que a região está a viver “uma realidade que está muito, mas muito longe do que o Governo quer fazer passar – para a opinião pública – de que tudo está a correr bem”.
Durante o périplo pelas escolas, Emília Cerqueira passou pelo Colégio de Campos, o único sobrevivente da recente medida do Governo que pôs fim ao contrato de associações. “Verificámos a luta árdua que o Colégio de Campos está a travar a manter o seu serviço público às famílias e à comunidade educativa de Vila Nova de Cerveira e Valença, para a qual tiveram o apoio das respetivas Câmaras Municipais”, afirmou a parlamentar. “Um esforço notório, tendo em conta que, também, ao contrário do que tem sido veiculado pelo ministro da Educação, uma das suas turmas de continuidade não foi aprovada, criando dificuldades acrescidas à gestão da escola”.
Entretanto, o PS reclama um Governo capaz. “Depois da prometida e cumprida abertura da Unidade de Cuidados Continuados de Melgaço, este é um novo sinal [Acordos de Colaboração para a Modernização de Escolas], em menos de um mês, da capacidade de resposta do Governo de Portugal relativamente às necessidades do Alto Minho”, atiram os socialistas. “O PS continua a demonstrar que é possível gerir o país cumprindo as metas económicas assumidas com Bruxelas e, ao mesmo tempo, devolver o rendimento às pessoas, apostar no investimento de proximidade e alimentar a esperança”, acrescentam.
Mas Caminha esteve também na rota da visita do PSD. A direita diz ter constatado “o desânimo e a revolta que a atitude do Presidente de Câmara socialista, Miguel Alves, está a provocar junto das famílias e alunos em Vila Praia de Âncora e em Caminha”.
“A realidade da Ancorensis é a de que 400 alunos viram a escola fechada e, se por um lado, não encontraram colocação alternativa nas escolas públicas do concelho, os que conseguiram ficar viram-se em condições muito longe das mínimas exigíveis”, lamentou Emília Cerqueira. A deputada relembrou que “a atitude dos autarcas cerveirenses e valencianos contrasta, em absoluto, com o comportamento do Presidente de Câmara de Caminha, que colocou sempre os interesses político-partidários à frente das necessidades das respetivas populações”.

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