O Alto Minho apresenta sete áreas com “risco potencial significativo” de inundações.
Os dados são da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), e são avançados pelo jornal Público.
O mapa de Portugal continental divulgado pela APA mostra dois tipos de risco: cheias de origem fluvial (a vermelho) e de origem costeira (a verde).
[fonte: APA / Via jornal Público]
No Vale do Minho, distrito de Viana do Castelo, os concelhos de Monção, Valença, Vila Nova de Cerveira e Caminha estão entre os mais expostos a inundações de origem fluvial, dada a proximidade ao rio Minho.
No caso de Caminha, também ao rio Coura.
No entanto, Caminha e Vila Nova de Cerveira apresentam também risco de inundações de origem costeira, devido à proximidade do mar.
Mais abaixo, no Vale do Lima, Arcos de Valdevez, Ponte de Lima e Ponte da Barca são os mais expostos ao risco de inundações de origem fluvial devido à passagem do rio Lima.
Em Viana do Castelo, com o mar já ali tão perto, o risco é evidentemente de origem costeira.
[fonte: APA / Via jornal Público]
Ao Público, o Presidente da APA, José Machado, referiu que “a identificação dessas zonas teve por base a compilação da informação sobre as ocorrências entre 2011 e 2018 e suas consequências, nomeadamente em termos de vidas humanas, em número de desalojados, impactos nas actividades económicas, no património e no ambiente”.
Recordou o responsável que as ferramentas existentes para reduzir os riscos de cheias nessas áreas – os chamados Planos de Gestão dos Riscos de Inundações (PGRI) – “estão actualizados”.
O documento foi aprovado em Conselho de Ministros e publicado a 22 de Abril de 2024. Contudo, para que saia do papel, e proteja de facto pessoas e bens, precisa de ser “vertido para os Instrumentos de Gestão Territorial, especialmente ao nível dos municípios”.
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