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O coordenador do projeto Da Serra d’Arga à Foz do Âncora, que envolve os concelhos de Caminha, Viana do Castelo e Ponte de Lima, disse esta terça-feira que a classificação daquele território como Área de Paisagem Protegida avançará de imediato. A notícia está a ser avançada pelo jornal digital O Minho.
De acordo com aquele periódico, o vice-presidente da Câmara de Caminha, Guilherme Lagido, referiu que “a candidatura como Área de Paisagem Protegida de âmbito regional é para avançar imediatamente.”. Lagido adiantou mesmo que “a candidatura tem o trabalho principal, técnico e científico já concluído”.
O responsável, que falava em São Lourenço da Montaria, em Viana do Castelo, na apresentação dos estudos realizados desde 2017, explicou que o “valor patrimonial” da Serra d’Arga “é de tal modo elevado, o conhecimento agora existente é de tal modo avançado”, que se tornou necessário “criar um mecanismo de proteção desse património”.
O projeto Da Serra d’Arga à Foz do Âncora, incide sobre o território classificado como Sítio de Importância Comunitária da Rede Natura 2000 Serra d’Arga, correspondendo a uma área com 4.493 hectares, totalmente inserida na sub-região do Alto Minho, e cuja conservação florística e faunística é imperativa.
Miguel Alves apela à “luta” contra o lítio
O presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves, apelou esta terça-feira à mobilização de autarcas, população e movimentos cívicos do Alto Minho para a “luta” que a região tem pela frente de contestação à prospeção e exploração de lítio.
“As câmaras não têm como garantir que não existirá prospeção e exploração de lítio. As câmaras municipais têm capacidade de garantir que lutarão para que isso não aconteça até à última gota de sangue. O Estado português é que terá de tomar essa decisão”, disse Miguel Alves.
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