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Alto Minho

Alto Minho: Líder da distrital do PSD defende adiamento das eleições internas do partido

28 Outubro, 2021 - 10:38

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Olegário Gonçalves apela à união do partido para pensar em “ser Governo”.

O líder da distrital do PSD de Viana do Castelo defende adiamento das eleições internas do partido. Na reação ao chumbo do Orçamento do Estado para 2022, Olegário Gonçalves coloca os olhos em eleições antecipadas e considera que o melhor caminho para o sociais-democratas passa por pensar em “ser Governo”.

 

“Gostava de apelar ao bom senso entre as partes para que se unam em torno do melhor para o PSD, para que o partido possa estar preparado para servir o país”, disse Olegário Gonçalves.

 

Relembrando que a visão de Rui Rio (em que alertou para o eventual chumbo do OE) no último conselho nacional se concretizou, Olegário Gonçalves considera que “esta é a hora de união dos militantes para enfrentarmos as eleições com uma imagem de coesão e de força”.

 

“Teremos tempo para o debate interno, mas agora o interesse de Portugal é a de que estejamos preparados para ser Governo e não nos percamos em combates que nos irão retirar energia e foco daquilo que mais interessa”, concluiu o líder da distrital de Viana do Castelo.

 

O Conselho Nacional do PSD marcou eleições diretas para eleger o presidente do partido para 04 de dezembro e o Congresso para entre 14 e 16 de janeiro, em Lisboa.

 

O parlamento chumbou esta quarta-feira, na generalidade, o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) com os votos contra do PSD, BE, PCP, CDS-PP, PEV, Chega e IL, abrindo caminho a eleições legislativas antecipadas.

 

O PS foi o único partido a votar a favor da proposta orçamental, que mereceu as abstenções do PAN e das duas deputadas não inscritas, Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues.

 

Antes da votação, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já tinha avisado que perante um chumbo do OE iria iniciar “logo, logo, logo a seguir o processo” de dissolução do parlamento e de convocação de eleições legislativas antecipadas.

 

Horas depois do chumbo do documento, Marcelo reuniu-se com o primeiro-ministro, António Costa, e com o presidente do parlamento, Ferro Rodrigues, no Palácio de Belém, em Lisboa.

 

As legislativas antecipadas têm de se realizar nos 60 dias seguintes à dissolução do parlamento e de ser marcadas nesse mesmo momento, de acordo com o artigo 113.º da Constituição da República Portuguesa.

 

Para dissolver a Assembleia da República, o Presidente tem de ouvir os partidos parlamentares, o que acontece no sábado, e o Conselho de Estado, que se reúne na quarta-feira.

 

 

[Fotografia: Arquivo/PSD Alto Minho]

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