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Alto Minho: Folk Monção renasce das cinzas e promete voltar a deslumbrar a região

5 Julho, 2018 - 07:27

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“Este festival esteve para não se realizar este ano”. De olhos nos olhos no público e nos jornalistas presentes durante a conferência de imprensa realizada esta quarta-feira, no Palácio da […]

“Este festival esteve para não se realizar este ano”. De olhos nos olhos no público e nos jornalistas presentes durante a conferência de imprensa realizada esta quarta-feira, no Palácio da Brejoeira, o diretor do Folk Monção arrancou de forma frontal.O ano passado fomos colhidos de surpresa pelos incêndios. Ficámos sem todo o material que tínhamos. Sem as camas para alojar os grupos, que são mais de 300 pessoas… sem a roupa da cama, decoração, palco. Ficámos sem nada”. 

Graças à ajuda dos vários Municípios envolvidos neste projeto, sobretudo o de Monção, o festival conseguiu recuperar. Contou também com a ajuda do Instituto Português do Desporto e da Juventude e do INATEL. “Sem este apoio, não se realizava mesmo”, assegurou Boaventura Rodrigues. 

 

 

Conforme a Rádio Vale do Minho já tinha avançado há um mês, a edição deste ano vai decorrer entre 29 de julho e 6 de agosto. Conta com a participação de nove países: África do Sul; Argentina; Bielorrússia; Buriácia; Colômbia; Espanha; Portugal; Taiti; e Ucrânia.  No total serão cerca de meio milhar de participantes, que ficarão alojados na EB 2.3 de Monção, e mais de uma centena de voluntários. O festival – que vai para a 33ª edição – vai marcar presença em nove concelhos do distrito de Viana do Castelo. Este ano com a novidade de estender-se também às localidades galegas de Salvaterra de Miño e Vilanova de Arousa.

Por sua vez, o presidente da Câmara de Monção enalteceu o esforço e o empenho de toda a equipa envolvida no Folk Monção. “O Município ajudou naquilo que pôde mas, se não fossem vocês, não havia festival este ano”, disse António Barbosa. “Este é o evento [extra] Município que é mais comparticipado pela Câmara. É de longe aquele que recebe mais apoio e isso diz muito sobre aquilo que é o impacto que este evento tem na economia local. Não só em Monção como em todo o Alto Minho”, referiu o autarca.

 

 

Para António Barbosa, o Folk Monção deve ser visto como “um exemplo de muitas outras coisas que devem acontecer no Alto Minho”. Apontando que “é a paz no mundo que está na base deste festival”, o edil monçanense defende que a mensagem deixada por este evento “faz cada vez mais sentido”.

A organização do festival, cujo orçamento ronda os 100 mil euros, cabe ao Rancho Folclórico da Casa do Povo de Barbeita, sobre a orientação da comissão executiva, à qual se juntam cerca de 120 voluntários. Os espetáculos espalham-se por toda a região circundante. Além da Vila de Monção – que recebe duas Galas na Praça Deu-la-Deu – e de Barbeita – berço do Festival, os espetáculos podem ser vistos em: Arcos de Valdevez, Caminha, Melgaço, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Valença e Vila Nova Cerveira. À semelhança do ano passado, também haverá espetáculos em Espanha: Salvaterra de Miño e Vilanova de Arousa. A entrada é livre e gratuita em todos os locais. O início está previsto para as 22h00 em Portugal e 21h30 em Espanha.
Os grupos participantes desfilam, ainda, no dia 2 de agosto, quinta-feira, na feira semanal, pelas principais ruas da terra da Coca e do Alvarinho (Monção).

O Folk Monção – O Mundo a Dançar, um dos momentos mais altos do verão cultural em vários concelhos, foi reconhecido pelo C.I.O.F.F. (Conselho Internacional das Organizações de Festivais de Folclore e de Artes Tradicionais, estatuto B da UNESCO), em 2006, pelo C.I.D. (Conselho Internacional de Dança), em 2005, e pela I.O.V. (Organização Internacional das Artes Populares), em 2004.

 

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