“Nesta área, tal como noutras, o Alto Minho teve um grande impulso nos últimos anos. Aquilo que nos interessa agora é recolher informação junto das agências de desenvolvimento rural e de empresários. São esses que nos vão transmitir informações sobre os seus projetos e tendências que temos hoje”. As palavras foram ditas pelo presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho, José Maria Costa, à margem da conferência Políticas de Agricultura e Desenvolvimento Rural: Balanço 2014-2020, Perspetivas & Propostas de Ação Alto Minho 2030.
A iniciativa realizou-se esta semana, em Ponte de Lima. Foi o 4º encontro no âmbito do Ciclo de Conferências Alto Minho 2030. Um encontro onde cada um dos municípios do Alto Minho, pretendeu, em parceria com os principais atores regionais, consensualizar uma visão para este espaço regional, as suas prioridades de desenvolvimento e as principais iniciativas/ projetos a concretizar no horizonte 2030. “Hoje temos a agricultura biológica. As estufas ganham novas expressões. Há novas formas agrícolas e novas abordagens na especialização e na inovação que abrangem também os vinhos. O Alto Minho está em perfeitas condições para preparar a sua estratégia para os próximos anos”, considera José Maria Costa.
A conferência teve um painel moderado por Carlos Duarte, dirigente do IDARN – Instituto de Desenvolvimento da Agricultura da Região do Norte. Contou com as intervenções de Bruno Dimas, subdiretor geral do Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP); de Ana Soeiro, diretora executiva da Associação Qualifica/ oriGIn Portugal; de Ana Paula Xavier, representante da Federação “Minha Terra”; de Francisco Calheiros, da Associação de Turismo de Aldeia (ATA); de Adelaide Inácio, diretora de serviços de investimento da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAP Norte), de representantes da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) e da CIM Alto Minho.
“O Instituto Politécnico de Viana do Castelo, com a Escola Superior Agrária e com a Escola Superior de Ciências Empresariais, tem vindo a dar importantes contributos para este desenvolvimento e inovação”, realçou o presidente da CIM Alto Minho. “Aquilo que pretendemos também é a fixação das populações e que os chamados territórios de baixa densidade possam também ter fatores de desenvolvimento para fixação dos jovens”, sublinhou.
Recorde-se que o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural lançou recentemente um novo concurso destinado a apoiar jovens agricultores, disponibilizando cinco milhões de euros para fomentar a renovação e o rejuvenescimento das empresas agrícolas e aumentar a atractividade do sector junto dos jovens. O novo concurso é financiado através do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR 2020) e abrange todo o território nacional, tendo como destinatários jovens com idade entre os 18 e os 40 anos.
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