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Alto Minho

Albufeira do Alto

12 Outubro, 2011 - 15:57

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A albufeira da barragem hidroelétrica do Alto-Lindoso, em Ponte da Barca, uma das mais importantes da rede nacional, apresenta valores mínimos pelo menos dos últimos dois anos no armazenamento de água.

A albufeira da barragem hidroelétrica do Alto-Lindoso, em Ponte da Barca, uma das mais importantes da rede nacional, apresenta valores mínimos pelo menos dos últimos dois anos no armazenamento de água.

Fonte da EDP, empresa que explora a barragem, admitiu hoje à Lusa que os níveis atuais "estão bastante baixos", com a albufeira a 30 metros de atingir a cota de exploração mínima.

Concluída em 1992, a barragem hidroelétrica do Alto-Lindoso tem dois grupos geradores que produzem anualmente 933,8 GigaWatt-hora de energia e dispõe da maior capacidade de produção instalada em todo o país, mas não assegura abastecimento de água.

"A importância desta barragem vem do facto da sua grande potência instalada, na ordem dos 630 MegaWatts e de em 90 segundos conseguir colocar eletricidade na rede, suprindo assim qualquer problema ou necessidade", explicou a fonte.

Segundo dados da EDP, a barragem do Alto-Lindoso, no rio Lima, registava hoje um volume de água armazenado de 144,9 milhões de metros cúbicos, a 37,2 por cento da capacidade máxima, que fica acima dos 390 milhões de metros cúbicos.

Atualmente a água armazenada atinge uma altura de 310 metros, mas o nível de exploração mínimo é de 280 metros.

"Estamos, ainda, dentro dos parâmetros de funcionamento, até porque é uma barragem que tanto pode funcionar dez vezes num dia, como nenhuma. Depende das necessidades da rede", sublinhou a fonte.

Este é o valor mais baixo de armazenamento de água atingido pelo Alto-Lindoso em pelo menos dois anos de registos.

Na média da última década, o mês de outubro apresentou um volume de armazenamento de água de 59,3 por cento da capacidade máxima, ou seja 231 milhões de metros cúbicos.

"Nesta altura deveríamos estar a começar a encaixar água, com as chuvas, o que, como se sabe, não está a acontecer. Com a necessidade de descargas, tenderá obviamente a baixar mais, mas estamos a acompanhar a situação", garantiu a fonte.
FONTE: "Lusa"

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