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A Águas do Alto Minho (AdAM) suspendeu a emissão de faturas até que esteja “garantida a resolução dos problemas que estiveram na base dos erros identificados”, anunciou a empresa em comunicado.
A iniciativa surge após a reunião com os sete municípios da AdAM e a administração da empresa por causa dos muitos erros de faturação que vinham causando indignação junto dos consumidores.
No comunicado enviado às redações, citado pelo jornal O Minho, a AdAM “informa que está a proceder à regularização de todas as faturas que foram involuntariamente emitidas com incorreções e que está a reforçar os serviços de atendimento telefónico e eletrónico de forma a melhorar a capacidade de resposta aos clientes, a qual ficou afetada pelo encerramento dos oito postos de atendimento presencial no contexto da pandemia covid-19”.
Na mesma nota, a empresa diz-se “ciente que essas anomalias poderão causar transtornos aos clientes, e tendo em conta as dificuldades de assegurar a normalidade do atendimento, a AdAM não fará cortes de água até junho de 2020 e irá disponibilizar a possibilidade de solicitarem o pagamento em prestações sem aplicação de juros”.
“A emissão das faturas relativas ao mês de março só ocorrerá quando estiver garantida a resolução dos problemas que estiveram na base dos erros identificados”, acrescenta o comunicado.
A AdAM, que iniciou a operação do sistema de abastecimento de água e saneamento a 1 de janeiro deste ano, serve os municípios de Arcos de Valdevez, Caminha, Paredes de Coura, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira. É detida em 51% pela Águas de Portugal (AdP) e em 49% pelos sete municípios.
Três concelhos do distrito – Ponte da Barca, Monção e Melgaço – reprovaram a constituição daquela parceria.
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