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Paredes de Coura

ADASPACO não adere à suspensão das colheitas de sangue

2 Fevereiro, 2012 - 10:37

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O presidente da estrutura diz que esta contestação vai prejudicar os doentes, e devem ser pensadas outras formas de protesto alternativas. Este sábado, numa reunião entre cinco associações do distrito de Viana do Castelo vai discutir-se esta problemática.

Depois de várias associações de dadores de sangue de todo o país terem suspenso, durante 15 dias, as colheitas de sangue, em protesto contra o fim da isenção de pagamento de taxas moderadoras, a Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Paredes de Coura (ADASPACO) demarca-se desta posição.
O presidente da estrutura diz que esta contestação vai prejudicar os doentes, e devem ser pensadas outras formas de protesto alternativas. Este sábado, numa reunião entre cinco associações do distrito de Viana do Castelo vai discutir-se esta problemática.

Da experiência que tem a liderar há vários anos a ADASPACO, Adriano Ribeiro garante que a intenção do Governo em eliminar as isenções das taxas moderadoras aos dadores de sangue, “não é argumento suficiente para greve”. O presidente desta associação courense explica que “o dador que o faz com coração, não está a olhar para os beneficios”.

As associações de dadores de sangue querem que seja reposto o decreto-lei de 1990, e ratificado em 2007, que isenta os dadores de sangue de taxas moderadoras, e rejeitam a nova medida de apenas atribuir aos dadores a isenção nos cuidados primários. Perante este cenário, e numa iniciativa da Associação de Dadores de Sangue de Viana do Castelo, há várias associações pelo país que suspenderam, durante 15 dias, as colheitas de sangue.
Discordando deste protesto e das consequências que pode acarretar para os doentes, a Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Paredes de Coura não adere, e apela a outras formas de contestação alternativas e que “não prejudiquem e desrespeitem a vida humana”.

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