A sociedade VianaPolis agendou para 30 de novembro o leilão dos terrenos do Parque da Cidade, avaliados em nove milhões de euros, caso não apareçam interessados na hasta pública que entretanto já decorre.
Em causa estão terrenos cuja venda está prevista há cinco anos, com uma avaliação inicial de 21,6 milhões de euros por 63 mil metros quadrados, numa área junto ao rio Lima, intervencionada pelo Polis e que até poderá vir a receber um pequeno ancoradouro para embarcações de recreio.
Contudo, fruto da crise financeira e das repercussões no mercado da construção, nunca apareceu qualquer interessado no negócio, apesar das várias tentativas para a venda, que agora será feita por um preço base de nove milhões de euros, relativamente a 26 lotes de terreno.
Destinam-se à construção de edifícios de habitação, um equipamento hoteleiro e outro social ou educativo, sendo que a apresentação de propostas decorre até 22 de novembro.
A hasta pública está marcada para 23 de novembro, sendo o único ativo previsto para reduzir a dívida à banca, no valor de 19 milhões de euros, por parte da VianaPolis, sociedade constituída em 2000 pelos ministérios do Ambiente e Finanças (60 por cento) e Câmara de Viana (40 por cento).
No caso de "não existirem propostas de preço em carta fechada", a VianaPolis anunciou que será efetuado um leilão, a 30 de novembro, "sendo as Unidades de Projeto levadas a leilão" e aceites lances mínimos de dez mil euros.
Com uma divida à banca de 19 milhões de euros, a sociedade VianaPolis mantém-se em funções com o objetivo único de demolir os 13 andares do Edifício Jardim, ato que continua a esbarrar nos processos judiciais movidos pelos moradores.
FONTE: "Lusa"
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