No total nasceram quatro bebés esta quinta-feira, dia 29 de fevereiro, na Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM). Os dados foram avançados pela unidade à Rádio Vale do Minho.
Três meninas e um menino vieram ao mundo no distrito de Viana do Castelo naquele que é considerado o dia mais raro de todos. Só acontece uma vez em cada quatro anos: o 29 de fevereiro.
Na matemática, a probabilidade de uma criança nascer no dia 29 de fevereiro é de apenas um para 1.461.
O João Francisco, de Vila Praia de Âncora, Caminha, foi o primeiro a nascer durante o dia de ontem. Aconteceu às 4h08.
Já durante a manhã, às 10h11, chegou a vez da Vitória, de Valença.
Mais perto do almoço, às 11h09, nasceu a Alice, de Monção.
Durante a tarde, às 14h44, uma outra Alice nasceu na ULSAM, embora natural de Barcelos, no distrito de Braga.
Porque é que existe o 29 de fevereiro?
Este dia existe apenas para que o calendário gregoriano possa acompanhar a rotação da Terra em torno do sol.
Este “dia extra” coloca o calendário de 365 dias em sincronia com a órbita da Terra, que corresponde a 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos – ou 364,2422 dias.
Deste modo, de quatro em quatro anos, este dia conhecido como dia bissexto é adicionado aos nossos calendários para compensar aquele quarto extra de dia.
Este ajuste garante que continuamos em sintonia com as estações do ano. Se o dia 29 de fevereiro não existisse de quatro em quatro anos, a cada 755 anos, os equinócios de verão e solstícios de inverno não estariam sincronizados.
A adição esporádica do dia 29 de fevereiro remonta ao século III a.C quando os egípcios, segundo a National Geographic, seguiam um calendário solar que durava 365 dias, com um ano bissexto a cada quatro anos.
Júlio César, imperador romano, dividiu os 365 dias dos egípcios em 12 meses.
Foi assim criado o calendário juliano a 1 de janeiro de 45 a.C. Em 1582, o Papa Gregório XIII criou o calendário gregoriano, mas manteve a tradição do 29 de fevereiro a cada quatro anos.
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