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Ponte de Lima

17º Concurso Gastronómico: Leitão é ‘rei’ na Escola Superior Agrária do IPVC

9 Julho, 2013 - 11:46

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O evento deste ano tem como principais objetivos valorizar a qualidade e promover o consumo de produtos agro-pecuários regionais, com o Leitão de Raça Bísara em destaque.

Depois do cabrito em modo de produção biológico, a Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESA-IPVC), sedeada em Ponte de Lima, realiza, sexta-feira, no Mosteiro de Refóios, o seu 17º concurso gastronómico, com o tema “Leitão de Raça Bísara”.

O evento deste ano tem como principais objetivos valorizar a qualidade e promover o consumo de produtos agro-pecuários regionais, com o Leitão de Raça Bísara em destaque.

O presidente da Comissão Organizadora do Concurso e Docente da ESA-IPVC, José Pedro Araújo, explica que o objetivo deste encontro é analisar formas e estratégias de valorizar esta raça autóctone nacional.

O evento enaltece ainda a proximidade entre IPVC e as associações de agricultores, sem esquecer o convívio entre docentes, alunos e funcionários deste estabelecimento de ensino superior.

Recorde-se que a ESA-IPVC, com o apoio de várias organizações, associações de criadores e produtores, tem vindo a promover anualmente produtos animais e vegetais do Entre Douro e Minho (EDM): coelho (1996), cabrito (1997), porco (1998), vitela barrosã (1999), frango de campo (2000), produtos vegetais (2001), vinho na gastronomia (2002), anho de EDM (2003), vitela minhota (2004), fumeiro de Melgaço (2005), carne de pato e kiwi (2006), agricultura biológica (2007), carne de Cachena (2008) e raças autóctones de galinhas (2009), Cogumelos (2010) e cabrito em modo de produção biológico (2012).

Esta 17ª edição realiza-se em colaboração com a Associação Nacional de Criadores de Suínos de Raça Bísara (ANCSUB) e tem o patrocínio do Guimarães Fora d’Horas.

O porco bísaro é explorado em quatro vertentes diferentes, ou seja, todas as explorações se dedicam em simultâneo à criação de porcas reprodutoras, de varrascos, de leitões e de porcos de engorda.

O porco de raça bísara, tal como outras raças autóctones, não tem aptidão para elevados rendimentos de produção de carne magra obtendo-se uma carne pouco atoucinhada, muito entremeada e com um excelente sabor, devido à variedade de alimentos que eles consomem.

É uma carne que apresenta elevada qualidade sensorial e tecnológica, o que se traduz positivamente na aceitabilidade da carne e na aptidão para a transformação, principalmente em produtos de qualidade reconhecida, como o Fumeiro de Vinhais com Indicação Geográfica Protegida (IGP) e Carne de Porco Bísaro Transmontano, com Denominação de Origem Protegida (DOP).

É, portanto, uma raça indicada essencialmente para sistemas de produção extensivos, sustentáveis e destinados à produção de produtos diferenciados, de reconhecida qualidade, que possam competir em circuitos alternativos num mercado cada vez mais competitivo.

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