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Valença

Valença: Mendes defende necessidade de «antecipar riscos de divórcio entre cidadãos e poder local»

19 Dezembro, 2016 - 10:20

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Município assinalou os 40 anos das primeiras eleições autárquicas do Portugal democrático.

O presidente da Câmara de Valença defende que é necessário “antecipar os riscos de divórcio entre os cidadãos e o poder local”. Jorge Mendes presidiu este fim-de-semana, no Arquivo Municipal daquela cidade, à sessão solene comemorativa dos 40 anos da primeiras eleições autárquicas do Portugal democrático. “Os tempos que correm não são fáceis. Mas, se o nosso modelo não é perfeito (e não o é!), todos os dias nos deparamos com um conjunto de constrangimentos que nos impedem de prestarmos um melhor e mais profundo serviço às nossas populações”, considerou. “A verdade é que por este mundo fora vemos gente ávida de poderes centralizadores, absolutistas e populistas. Os populismos esvaziam a democracia, fruto da incapacidade de renovação e de rejuvenescimento, de adaptação aos novos tempos e realidades e da deficiente resposta às evoluções sociais. Temos de antecipar os riscos de divórcio entre os cidadãos e o poder local, incentivando uma maior participação cívica”, sublinhou Jorge Mendes. “Cabe a cada um de nós defender o legado da liberdade, da democracia e da construção de uma sociedade de futuro. Cada vez melhor e mais inclusiva”.
O presidente da Câmara de Valença manifestou ainda algumas esperanças e explicou a importância do poder local nos dias de hoje. “Só através do poder local será possível ajustar o desenvolvimento ao conjunto do país. Só com uma gestão de proximidade é possível potenciar o nosso desenvolvimento. Esperamos por isso, com grandes expetativas, os novos mapas de competências para as autarquias locais que, em princípio, entrarão em vigor em 2018”, continuou o edil social-democrata. “Esperamos novos desafios acompanhados dos respetivos envelopes financeiros. Não é possível descentralizar competências sem dar-lhes os meios necessários à sua aplicação”, lembrou.
Recorde-se que foi a 12 de dezembro de 1976 que se realizaram as primeiras eleições autárquicas em Portugal. Foram ganhas pelo PS, com 33,2 por cento, garantindo as duas principais autarquias do país. Em Lisboa foi eleito Aquilino Ribeiro Machado e no Porto a vitória coube a Aureliano Veloso.

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