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Desporto

Resumo do fim-de-semana desportivo de 9 e 10 de Fevereiro

11 Fevereiro, 2013 - 09:12

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Afinal o Carnaval lá fez a sua aparição, sendo predominantes o do Algarve e o da Madeira. E os três grandes foram os principais “mascarados” que se deixaram enrolar nas folias e deram azo à euforia de uns e ao cumprimento do ditado que “o último a rir é o que ri melhor”.

Afinal o Carnaval lá fez a sua aparição, sendo predominantes o do Algarve e o da Madeira. E os três grandes foram os principais “mascarados” que se deixaram enrolar nas folias e deram azo à euforia de uns e ao cumprimento do ditado que “o último a rir é o que ri melhor”.
Pois foi. A Madeira foi a primeira a entrar com o seu bailinho total em Alvalade, onde o leão já não é capaz de disfarçar a agonia atroz e voltou a sucumbir perante o Marítimo; depois foi a vez do Nacional empatar e enervar as águias, que voltaram a contar com o “rei Proença” no seu desfile; finalmente, o dragão também apareceu mascarado perante os de Olhão e desaproveitou oportunidade de se distanciar, mostrando-se antes “solidário” com o seu rival parceiro, de modo que o mano a mano lá vai continuar, após tropeção de ambos. Assim, tivemos um belíssimo Carnaval, também em matéria desportiva.

Cá entre nós, pela Honra, começamos a ter a impressão que também vai haver um mano a mano, já que Courense e Valenciano estão agora em posições privilegiadas para discutir a ponta final da contenda. Ambos triunfaram na jornada de ontem, com a particularidade de os valencianos terem derrotado o assumido Neves. A vitória por dois a zero, confirmada mesmo ao cair do pano, deixou os homens das Neves a dez e oito pontos de distância e pese o facto de terem uma partida a menos coloca-os em situação mais complicada para discutir a liderança.
O Courense desfilou, com à vontade, pela primeira parte do encontro no Monte Aval e o hat trick de Nuninho foi a prova dessa supremacia que nem o golo visitado, na etapa complementar, chegou para colocar em risco os três pontos que lhe garantem a liderança em mais uma semana.
Também o Cerveira voltou às vitórias perante o Lanheses, conseguida por um único golo, que lhe vai mantendo o ténue fio de esperança na chegada ao topo, sendo que o Campos, impedido de pontuar por folga, acabou por ser apenas ultrapassado pela Correlhã, de volta aos hábitos do passado, após mais um triunfo conseguido por dois a zero em Paçô, recuperando o quinto posto da tabela, em consentaneidade com o estatuto que lhe vem sendo reconhecido.
No resto da ronda, assistimos à confirmação do lugar de lanterna vermelha por parte do Vila Franca, batido claramente no seu terreno pelo vizinho Vila Fria, que já se sente comodamente instalado a meio da escada classificativa. Vitorino de Piães, com uma equipa algo destroçada da passada semana, não conseguiu marcar frente ao Castelense, mantendo este conjunto um nulo no terceiro jogo consecutivo fora do seu domicílio, averbando um ponto que não lhe permitiu ainda deixar o penúltimo degrau. Finalmente, o Bertiandos bateu o pé aos vizinhos de Moreira do Lima, conseguindo três saborosos pontos que lhe possibilitam respirar um pouco acima da imaginária linha de água.
Em suma, a jornada trouxe alguma clarificação à dianteira, com Courense e Valenciano mais sérios candidatos a lutar pelo acesso ao nacional, bem como a manutenção da lanterna vermelha pela terra das rosas, embora mantenha uma luta titânica entre cinco equipas para evitar a despromoção, razão pela qual as rondas seguintes vão ser animadas e recheadas de expectativa.

Numa síntese da divisão distrital secundária, diremos que Darquense e Lanhelas foram os grandes beneficiados da ronda, mesmo sem os lanhelenses terem entrado em campo, isto porque o líder “cilindrou” as Águias do Souto por expressivo sete a um, enquanto o vice-líder manteve esse posto graças ao seu “conterrâneo” Caminha, que provocou a surpresa carnavalesca de vencer no Olival, em Perre, conseguindo marcar por duas vezes e sofrer apenas uma, relegando este conjunto para fora do pódio, em permuta com o Atl. Arcos em face do seu triunfo em Castanheira, com um golo único e madrugador, confirmando o momento negativo já bastante prolongado dos courenses.
Depreende-se que o Darquense começa já a pensar nas faixas, mas a sua companhia na promoção está cada vez mais confusa e complicada, até porque o Raianos voltou a entrar nesse lote após o triunfo por dois a zero no dérbi monçanense, ali para as bandas da Tomada, frente ao Moreira.
Dois empates marcaram algum equilíbrio de forças, tal como os havíamos admitido, entre Arcozelo e Chafé, com dois golos para cada lado, e a um no dérbi limiano, no Santo António, entre o Vitorino das Donas e os vizinhos de S. Martinho, embora o ponto tivesse sido insuficiente para os gandarenses deixarem a lanterna vermelha. A última referência vai para a vitória do Fachense em terras de Âncora, afastando, de forma irremediável, esta equipa e relançando uma réstia de esperança para as bandas da Facha.

Pelo nacional e no que ao Vale do Minho concerne, o Desportivo esteve três vezes fora do lugar de lanterna vermelha, mas não conseguiu evitar três golos sofridos que anularam outros tantos marcados. Uns três a três que manteve os monçanenses na sequência de resultados positivos pelo quarto jogo consecutivo, num encontro sui generis na participação de Moreira, um jogador que conseguiu a proeza de apontar quatro dos golos, dois em cada baliza!
Os Juniores do Melgacense voltaram a não ter capacidade física e atlética para impedirem nova goleada, desta feita em terras de Galegos, com Santa Maria a conseguir “la manita”, cujos três pontos lhe serviram para se aproximar do pódio, já que o Vianense voltou a consentir novo empate a um golo, em terras de Marinhas, que permitem ao conjunto esposendense continuar o sonho de entrar para a metade superior. Do mal, o menos para os vianenses já que o par da sua frente também se não adiantou na fuga, pois Ronfe e Bragança mantiveram o espaço entre ambos após o nulo em terras vimaranenses, resultado que praticamente lhes garante a disputa da fase de manutenção.
Nesta metade superior mantém-se, por enquanto, Taipas e Maria da Fonte, ambos vencedores na tarde de ontem. A vitória dos Caçadores, por dois a zero, perante a turma do Merelim, mantém intactas as suas perspectivas e praticamente “afundou” o adversário; o mesmo poderemos dizer da Maria da Fonte e do seu opositor Ponte da Barca, pois a vitória de dois a um dos marifontistas em solo barquense atirou por terra as esperanças dos alto minhotos, derrotados também pelos pontos conquistados pelo Taipas.
Em suma, com mais ou menos pontos para o arranque da segunda parte, estamos em crer que o essencial por definir se vai desenrolar numa luta a três, entre Maria da Fonte, Taipas e Marinhas, sendo que um deles vai sair da carruagem com ela em andamento.

E pronto, o Carnaval ainda vai ficar por aí mais dois dias de folia, mas já nos trouxe “partidas” a valer. Entre os grandes, para não haver encrencas, nenhum se ficou a rir do outro; cá mais pelos nossos ambientes, é claro que uns reinaram mais que outros. E entre os primeiros, lá esteve o Limianos que continua em segurança num lugar de prata, como “rei” maior cá pelo distrito.
Não pense, porém, que com a despedida do Carnaval cessarão as “partidas”. A partir de agora é que vai merecer a pena estar atento às que por aí hão-de surgir.

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