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Monção

Barbosa: “Governo empurrou para autarquias responsabilidade de cumprir alterações”

25 Janeiro, 2018 - 01:21

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O presidente da Câmara de Monção lamenta que o Governo tenha “empurrado” para as autarquias “a responsabilidade de cumprir as recentes alterações legislativas, originando algumas críticas assertivas do poder local”. […]

O presidente da Câmara de Monção lamenta que o Governo tenha “empurrado” para as autarquias “a responsabilidade de cumprir as recentes alterações legislativas, originando algumas críticas assertivas do poder local”. Em tom crítico, António Barbosa considera que “apesar disso, como responsável pela proteção civil no concelho, tenho a obrigação de cumprir a lei, informando e atuando em conformidade”. E assim será. Conforme já avançou a Rádio Vale do Minho há dias, a Câmara Municipal de Monção vai promover durante o próximo mês de fevereiro sessões de sensibilização nas 33 freguesias do concelho (antiga denominação administrativa), comunicando às populações locais as alterações do Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios introduzidas pela Lei n.º 76/2017, de 17 de agosto, e Lei n.º 114/2017, de 29 de dezembro.

Neste périplo pelas freguesias do concelho, o autarca local, António Barbosa, far-se-á acompanhar por elementos do gabinete de proteção civil do município, estrutura criada pelo atual executivo municipal, dando cumprimento a um compromisso com os monçanenses. Neste momento, procede-se à calendarização das visitas.

Com o objetivo de preparar as sessões de sensibilização nas freguesias, realizou-se recentemente uma reunião com os 24 presidentes de junta do concelho, tendo como finalidade auscultar quem atua no terreno e está mais próximo das populações locais.

 

Monção também ardeu

 

 

Apesar de grande parte dos incêndios terem ocorrido no centro de Portugal, o concelho de Monção também sofreu, e muito, com a propagação imparável das chamas que, inclusive, transpuseram o rio Minho, chegando ao concelho galego de As Neves.

Além de dois falecimentos indiretos, por inalação de fumo e queda na salvaguarda de alfaias agrícolas, os incêndios, que aconteceram em várias freguesias, resultaram numa área ardida de aproximadamente cinco mil hectares, sensivelmente um quarto do território concelhio.

Iniciados na noite de sábado, 14 de outubro, e terminados na manhã de segunda-feira, 16 de outubro, os fogos destruíram cinco primeiras habitações e 17 segundas habitações. Quatro empresas dedicadas à transformação de madeira e pedra sofreram danos consideráveis.

Os seculares espigueiros, símbolo da identidade cultural da região e apego à ruralidade, bem como várias quintas de produção de vinho Alvarinho, economia relevante na nossa terra, Berço do Alvarinho, foram severamente atingidas pela imprevisibilidade das chamas.

 

O dia 15 de outubro não se apagará tão cedo da memória dos monçanenses [Fotografia: Márcio Ferreira]

 

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