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Desporto

“Aquecimento” para o fim-de- semana desportivo de 29 e 30 de Outubro

28 Outubro, 2016 - 09:25

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Torna-se imprescindível começar este “aquecimento” para o fim-de- semana, um aquecimento desnecessário pelas elevadas temperaturas que se fazem sentir, por uma saudação e aceno de simpatia, no feminino, às nossas meninas lusitanas por mais uma bela página dourada escrita no futebol português, pela sua qualificação para a fase final do Europeu.
E, aproveitando a “boleia”, auguramos fortuna para as “canarinhas” de Moreira que entrarão também na História da Taça de Portugal quando, na tarde de Domingo, receberam as congéneres da Póvoa Futsal em disputa da primeira eliminatória da prova, à qual concorrem ainda as campeãs de Castanheira, essas já com algum traquejo nas andanças nacionais, com deslocação à Academia Alves Roçadas, em Vila Real. Em virtude desta e mais participações, a ronda do campeonato fica limitada a dois encontros, ambos de interesse, como será sempre um dérbi Limianos/Barca, seja em que modalidade for, e bem assim a deslocação das valencianas de Zona Fut ao recinto do Arcos S. Paio, em ronda que ficará apenas completa na tarde de 1 de Novembro.
Para não voltar ao Futsal, fica já a referência à deslocação do Benfica a Vinhais, eventualmente só complicada pela distância, bem mais curta para o Braga, apenas até Vila do Conde, mas a merecer mais atenção e cautelas. Já o Sporting se fica por casa na recepção à Quinta de Lombos, assumindo amplo favoritismo, e com ganas de saltar já para a dianteira, pois já obteve segundo triunfo, nesta Quarta-feira, diante de Burinhosa.
As meninas bem nos merecem estas honras de abertura, mas o futebol dos homens de barba rija concentra maiores emoções e já se nota ansiedade pela jornada sexta da principal divisão vianense, na qual o líder Atlético dos Arcos terá uma deslocação ao terreno do Chafé, a merecer precauções, inclusive pela tenebrosa recordação da época anterior, pois os anfitriões têm-se pautado pela sensação, pese a recente derrota. Em todo o caso e na pior das hipóteses, uma não vitória dos líderes não trará tamanha frustração quanta deverá sair do encontro entre Vianense e Cerveira, cujo desfecho será terrível aos locais se saírem do quarto encontro consecutivo sem saborear triunfo, mas os da vila das artes também não alinharão na ideia de poder distar já cinco passos da liderança e enfrentar o segundo encontro sem vencer.
Na senda da dianteira, também a Correlhã, que recepciona o Lanheses, não só pretenderá manter a invencibilidade senão encurtar ou não alargar a distância da frente do pelotão, uma intenção ainda subjacente ao Vitorino de Piães, que, mantendo-se à porta do pódio, quer nele entrar em força, pelo que ninguém duvida que utilizará também essa arma na tentativa de conquistar as terras de Deuladeu, onde o Desportivo de Monção terá que mostrar se ombreará com os mais poderosos neste início de ciclo infernal. E não podemos sair deste aflorar da primeira metade da tabela sem a referência a uma primeira “final” para o Neves, à sexta partida, pois já sofreu três percalços no objectivo do título, um dos quais derrota na passada ronda. Com o Valenciano em necessidade absoluta de pontos, para sair dos lugares de despromoção, esse Neves/Valenciano só não será de primeira no campo, já que é relegado para o nº 2 do Alferes Pinto Ribeiro. Sentir-se- ão mais à vontade os pupilos do Rogério?
Os outros três jogos estão revestidos de alta importância na luta por evitar o fundo da tabela, mormente um Távora/Vila Fria, com os forasteiros em busca do primeiro ponto ou das enormes complicações das contas, seguindo-se um Arcozelo/Castelense, apesar de tudo melhor posicionados mas em disputa de pontos preciosíssimos, para finalizar com um dos dérbis mais apetecíveis e marcados por rivalidades interessantes: falamos do Campos/Courense, ambos integrados no derradeiro quarteto e correndo riscos de em curto ou curtíssimo prazo algum deles poder entrar na zona vermelha, factores que, em conjunto, conferem ao encontro um cariz de alto risco, em jornada toda eivada de jogos de elevado quilate. Que maravilha de campeonato, por enquanto, esperando que nenhum descole tão célere.
O signo do equilíbrio em larga escala parece dominar também o campeonato da divisão secundária, para gáudio de quem gosta da modalidade, embora seja chegado o momento de os verdadeiros corredores se começarem a posicionar na frente da corrida, apesar de a meta estar distante. Para já, Melgacense, na frente, Ancorense, logo a seguir, e Moreira do Lima, a fechar o pódio, já alcançaram os dois dígitos, sendo o trio de invictos, e será nos seus ambientes próprios que defenderão a manutenção dos lugares, sinónimo de reunião de argumentos essenciais, significando, ao invés, distanciamento dos adversários à dianteira, salvo excepção para os Moreiras, já que o do Lima, que recebe, manter-se- á, com qualquer resultado, bem distante do Moreira do Gadanha, “cravado” no fundo, não sendo este o jogo ideal para iniciar a ascensão. Já os da terra de Inês Negra “hospedam” o Âncora Praia que obrigará a arreganho para continuar na dianteira, enquanto os conterrâneos do Ancorense também não terão tarefa facilitada para enfrentar o Anais, acérrimos e aguerridos em defesa das suas redes, mas os “pescadores” têm obrigação de saber lidar com elas.
Numa espécie de segundo vão, lutando pela entrada no pódio, destaque a três partidas: Bertiandos/Vila Franca, por enquanto entre dois conjuntos algo distantes dos objectivos; similar posição para o Perre/Darquense, não obstante um sinal positivo dos visitantes; e Lanhelas/Raianos, com os locais bem posicionados para essa “promoção interna”, mas com os forasteiros em início tenebroso de época, em grande desilusão e, simultaneamente, em auto imposição de urgente remontada.
Do grupo anterior faria parte o Cardielense, se entrasse em acção, mas a folga não lhe permite progredir na ronda, que se conclui com a “liga dos últimos” com Longos Vales a receber o Fachense, um jogo adequado aos sanjoaninos averbarem primeiro triunfo ou permuta da posse da lanterna vermelha.
À entrada na oitava jornada do Portugal Prio, com a tabela “partida” ao meio, Pedras Salgadas recebe a lanterna vermelha Ponte da Barca, cuja vitória forasteira se torna urgente, sendo esta partida ideal para não permitir distanciamento do adversário, tanto que se trata do único entre constituintes da “banda” inferior. Entre conjuntos da parte superior conta-se o Torcatense/Oliveirense que, além da vizinhança pontual e geográfica se caracteriza pela rivalidade própria.
Os três encontros restantes pautam-se por um de primeira defrontar um de segundo plano, embora em situações distintas. Dos mais fortes, teoricamente, tem ainda o factor casa em seu favor o Bragança, para azar do Limianos, que além da longa viagem terá que contar com as dificuldades impostas pelos nordestinos, pois o Montalegre, também sem conhecer o sabor vitorioso, será anfitrião do Vilaverdense, apostado na subida a lugar promocional e o Mirandela receberá o Merelinense, precisamente o líder da prova com totais ambições de se manter por esse lugar.
Vamos então ao futebol profissional, iniciando pela Ledman Liga Pro, onde o par em lugar de promoção se fica por casa, recebendo o Portimonense, único com estatuto de invencibilidade, a turma de Vizela, de meados da tabela, enquanto aos Açores rumam as Aves para defrontar e tentar igualar Santa Clara, pelo que esta será a partida de máximo rigor. Entre os potenciais candidatos ao cimo, e segundo a ordem da tabela, surge, de imediato, Cova da Piedade, em deslocação à Covilhã e destacam-se no grupo dos dezanove, o Penafiel, recentemente “dispensado” de seguir na via CTT, por demasiadas penalidades, em recepção ao Varzim e ainda a Académica que acolherá o Gil Vicente, relativamente próximo, pontualmente, mas talvez (será?) relaxado com outros pensamentos!
Por NOS, a “aliança” da segunda circular abre as hostes da ronda novena. Pelo menos nesse particular nenhum terá razões de monta em queixas, já que ambos entram em cena na Sexta-feira, com o líder, na Catedral, em honras de recepção aos da Capital do Móvel, Paços de Ferreira, e só vitória no pensamento – até para dedicação ao “novo” Presidente, recém-renovado, LFV, enquanto o Sporting, logo a seguir, estará na Choupana para, diante do Nacional, dissipar não só o nevoeiro que ali costuma fazer aparição senão também afastar as “nuvens negras” que pairam no seu horizonte e poderão redundar em raios e coriscos se não encontram o antídoto perfeito, só possível com triunfo esclarecido. Já o Dragão, só na tarde de Sábado, na margem sul, espera ter Bonfim, diante da turma sadina, num jogo aguardado, com expectativa, para constatar até que ponto os atletas apreenderam a lição Espiritana do “ser Porto”, cujo entendimento não é apreendido com facilidade.
Pela zona Euro, o Braga mantém-se pelo AXA, sendo agora visitante o Belenenses, que, com toda a certeza, condicionará a tarefa arsenalista, sendo que a Cruz de Cristo se sobrepõe, várias vezes, aos “Arcebispos”, revestindo-se de face dupla nesse objectivo europeu o Rio Ave/Guimarães, duelo de risco elevado pela rivalidade enorme que sempre marca a partida, além do realce ao Chaves/Feirense, que encerra a ronda na noite de Segunda, até pela dupla sensação provocada até ao momento.
Mais para os baixos, três jogos concentram atenções até pela definição da lanterna vermelha e do “companheiro” de zona vermelha. Para qualquer desses lugares, a “liga dos últimos” marca encontro no Tondela/Moreirense, como cartaz, mas o Boavista/Estoril também é de alta voltagem, tal como a posição delicada do Arouca que recepciona o Marítimo, um pouco mais aliviado.

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