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Monção

VetMonção festeja um ano de vida – Clínica já deu assistência a quase dois mil animais

8 Fevereiro, 2017 - 08:58

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Veterinários recomendam mais cuidado com liberdade dada aos animais.

Quase dois mil animais assistidos. Os números refletem claramente o êxito da VetMonção no primeiro ano de vida. Foi precisamente a 8 de fevereiro do ano passado que esta clínica veterinária chegou ao berço do Alvarinho. Apareceu como um espaço que prometia dar o melhor tratamento aos animais. Um ano depois, a promessa está a ser cumprida. “Estamos extremamente contentes. Foi um ano que passou a correr. E quando não se dá pela passagem do tempo, é sinal de que as coisas estão a fluir. Foi um ano que superou as nossas expetativas e estamos ansiosos por mais dois, três e por aí adiante”, disse Gonçalo Costa Neves, médico veterinário e sócio-gerente da clínica.
Localizada em pleno centro da vila, a VetMonção nasceu a partir de um grupo de amigos que agora dirigem o espaço. “Vínhamos cá passar férias bastantes vezes durante o verão. A minha irmã já está aqui há algum tempo e nós gostámos muito da terra. Percebemos que poderia haver aqui uma oportunidade de negócio”, contava o ano passado Mariana Grancho, natural do Porto e diretora clínica do espaço. Volvidos doze meses, a responsável também não disfarça um rosto de felicidade perante o acolhimento que a clínica tem tido não só junto dos monçanenses como também de gente que chega de concelhos vizinhos para tratar os animais.

Donos devem evitar liberdade excessiva dos animais

Da totalidade dos casos recebidos pela VetMonção, uma “esmagadora parte” terminou com um final feliz. Entre os problemas de saúde animal, contou Gonçalo Neves à Rádio Vale do Minho, estão “os reprodutores e dificuldades no parto. Mas grande parte das situações referem-se a ataques e mordidelas entre cães”. “Infelizmente, há cães particulares cujos donos lhes dão demasiada liberdade. Eles acabam por ir para a estrada e é aí que acontecem as desgraças”, lamentou o médico veterinário. “Nós tentamos sensibilizar as pessoas para terem um pouco mais de controlo sobre os animais” no sentido de serem evitados os atropelamentos e ataques de outros cães. Gonçalo Neves apontou ainda o perigo do animal ser atingido acidentalmente com chumbo cinegético. “Já nos apareceu um pouco de tudo”, sintetizou o veterinário.
Equipada com tecnologia de ponta, a VetMonção destaca-se pelo serviço de urgência que oferece 24 horas por dia que vai para além do horário de funcionamento normal da clínica. Uma valência que tem sido bastante ativa. Nas várias memórias que a clínica já guarda, continua bem presente o episódio de dois cães atacados por animais de maior porte. “O alerta foi dado por volta das sete da tarde e estivemos a fazer cirurgias até às cinco da manhã. Chegaram em estado muito grave com lesões ao nível da pele, sobretudo no dorso. Cabiam as nossas mãos lá dentro!”, descreveu Mariana Grancho. A história, à semelhança de muitas outras, teve um final feliz. “Salvámos os cães. Foi uma satisfação muito grande e isso significa que o nosso trabalho está a ser cumprido”, disse a veterinária que voltou a insistir no alerta aos donos. “Os animais não devem ter excesso de liberdade. Os donos devem também ter o cuidado da castração. Grande parte dos ataques acontecem em animais com cio, havendo uma disputa pela fêmea”.
Recorde-se que, para além do serviço de urgência 24 horas, a VetMonção tem dois consultórios; uma zona interna, destinada a qualquer animal que precise de um cuidado mais intensivo; uma sala preparada para todo o tipo de cirurgias; uma sala de radiologia; uma sala de ecografia e ainda um laboratório de análises.

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