No total, são cerca de uma centena de viaturas que estão, desde as 6h30 desta terça-feira, a bloquear os acessos à cidade no sentido Sul/Norte. De acordo com o Movimento Agricultores do Norte, contam-se 60 viaturas ligeiras e 30 trators.
As entradas de Valença estão nesta altura totalmente bloqueadas.
Na A3, a fila é extensa no sentido Sul/Norte. Na rotunda de S. Pedro da Torre e na rotunda da Trapicheira, bloqueio total também.
Segundo o jornal O Minho, a iniciativa pretende “sensibilizar a sociedade e o poder político para o atual panorama dramático do setor agrícola no Norte de Portugal”.
[Fotografia: cedida à Rádio Vale do Minho]
[Fotografia: cedida à Rádio Vale do Minho]
A ação de hoje é desenvolvida “em simultâneo com outras ações de protesto desenvolvidas do lado espanhol da fronteira pela Agrupacion Nacional de Agricultores y Ganaderos del Sector Primário”.
No Caderno reivindicativo, citado por aquele jornal, o movimento pede o “reajustamento da cadeia de valor com maior valorização da produção primária e rotulagem clara para o consumidor sobre preço pago ao produtor e margens da distribuição”, a par da “valorização de produtos endógenos e de cadeias curtas de abastecimento”.
Os agricultores do Norte pretendem, ainda, “estratégias claras de melhoria da atratividade da atividade agrícola e de renovação do capital humano”, nomeadamente o “aumento do valor do prémio à primeira instalação para jovens agricultores”.
Entre outras medidas, reclamam o “bloqueio às importações de produtos alimentares extracomunitários que tenham sido produzidos em tipos de produção que não estejam sujeitos às mesmas normas de fitossanidade, proteção ambiental e de bem-estar animal da União Europeia”.
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