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Valença

Valença: Paragem deixou de estar vedada – Partes envolvidas seguem pelo “bom-senso”

26 Outubro, 2021 - 10:37

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Junta de Freguesia e proprietário do terreno chegaram a um entendimento.

A notícia da Rádio Vale do Minho correu o País inteiro. Na semana passada, uma paragem de autocarro, na Estrada de S. Miguel, na freguesia de Fontoura, em Valença, apareceu totalmente vedada.

 

Crianças que ali apanham o transporte escolar foram surpreendidas por várias vigas em cimento e uma rede que as impedia de chegar até ao ponto habitual de espera. O cenário provocou, evidentemente, a revolta nos pais e encarregados de educação.

 

A cerca, recorde-se, foi colocada por Filipe Ferreira que garante ser o dono daquele terreno. Depois de ter deixado vários avisos à anterior Junta de Freguesia (PSD), decidiu tomar medidas.

 

Entretanto vieram as eleições autárquicas e a Junta de Freguesia de Fontoura mudou de cor política. Passou para os independentes do Movimento Fortalecer Valença.

 

O novo presidente da Junta de Fontoura, André Rodrigues, mostrou-se naturalmente preocupado com a situação visto que, em dias de escola, a vedação “impede as crianças de ficarem resguardadas do frio e da chuva” enquanto esperam pelo transporte escolar.

 

André Rodrigues apelou “ao bom-senso” e Filipe Ferreira acabou por ceder. O presidente da Junta cumpriu e, nesta qualidade, conversou com o proprietário do terreno.

 

 

 

Vedação que impedia o acesso à paragem, na Estrada de S. Miguel, em Fontoura, foi retirada
[Fotografia: Cedida à Rádio Vale do Minho]

 

 

 

“O bom-senso tem de existir”

A conversa deu frutos. “O presidente da Junta pediu-me para retirar a vedação da paragem” na garantia de que tudo estaria resolvido “entre 15 dias a um mês”, contou o dono do terreno de novo à conversa com a Rádio Vale do Minho. A cerca foi retirada.

 

Para Filipe Ferreira, a solução passa simplesmente por “retirar a paragem dali e mudá-la de local”. Aproveitou para sublinhar que aquela paragem foi construída e ali colocada pela anterior Junta de Freguesia (PSD) [e não pela Câmara Municipal, conforme tinha sido noticiado inicialmente].

 

Em tom compreensivo, Filipe Ferreira mostra-se consciente que esta operação pode levar tempo. “Eu disse um mês, mas se houver necessidade de prolongar também não há problema nenhum”, assegurou. “O bom-senso tem de existir”, defendeu.

 

 

[Fotografia capa: Cedida à Rádio Vale do Minho]

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