CAMINHA – Marcado pela “grande capacidade de investimento”
Caminha é o Município com o Orçamento Municipal para 2019 mais alto em todo o Vale do Minho. No total, são 25,4 milhões de euros que dão corpo ao maior orçamento em seis anos da atual maioria socialista. “É marcado pela grande capacidade de investimento – 7, 5 milhões de euros – na parte da despesa e pela exigência na parte das receitas, prevendo um aumento do IMI e a atualização das tarifas de água e saneamento”, descreveu o presidente da Câmara, Miguel Alves. Palavras que não convenceram a oposição social-democrata. O PSD votou contra o documento.
MONÇÃO – O maior de sempre que vai mudar o rosto do Centro Histórico
O segundo lugar do pódio mora agora em Monção. A maioria social-democrata, liderada por António Barbosa, aprovou “o maior orçamento de sempre”. São 23,3 milhões no total. “É um documento realista, rigoroso e estruturante. Focado no desenvolvimento económico, criação de riqueza e bem estar dos monçanenses”, descreveu Barbosa. É um documento marcado sobretudo pelas obras a serem realizadas no centro histórico. A fatia do ‘bolo’ destinada às freguesias volta a crescer. De 1 milhão e 625 mil euros passará para 1 milhão e 750 mil euros. O objetivo, recordou o presidente da Câmara, é alcançar os dois milhões em 2021 [último ano do mandato]. A maioria socialista votou contra. Na Assembleia Municipal, o CDS-PP absteve-se. “O Orçamento para 2019 é do PSD. No próximo ano, os monçanenses saberão que tudo aquilo que acontecer no concelho é exclusivamente do PSD e de presidentes de Junta que votaram favoravelmente”, concluiu António Barbosa.
VALENÇA – Focado na competitividade e na regeneração urbana
O bronze vai para Valença. Totalizando 20,8 milhões de euros, é “focado na infra-estruturação e competitividade do concelho e na máxima Valença uma boa terra para viver, visitar e investir“, descreve o Município em nota de imprensa. A conclusão da 4ª fase da requalificação da Fortaleza e da aposta no usufruto do Rio Minho e o avanço da requalificação do Complexo Escolar da EB 2 /3 Muralhas do Minho, são as grandes obras que vão marcar Valença em 2019. A estas soma-se a manutenção da rede viária nas freguesias, bem como a continuação da regeneração urbana da cidade de Valença, com o PAMUS. “Fazer de Valença a melhor das terras para se viver, trabalhar, estudar e visitar. Este é um objetivo estratégico permanente, exigindo criatividade e novos e inovadores projetos que perseguimos todos os dias”, defende o presidente da Câmara, Jorge Mendes (PSD).
MELGAÇO – Equilíbrio entre o que se faz na sede do Município e em todas as freguesias
Segue-se Melgaço, com um Orçamento a alcançar os 18,5 milhões. “Queremos que este seja um orçamento de equilíbrio entre aquilo que é o investimento e a continuação do ajustamento das contas da nossa autarquia”, disse o presidente da Câmara, Manoel Batista (PS), em sessão da Assembleia Municipal. “É este equilíbrio entre a ousadia de investir e a necessidade de fazer uma gestão de equilíbrio que reproduz este documento. Pretendemos um investimento equilibrado entre aquilo que se faz na sede do Município e aquilo que se faz em todas as freguesias”, realçou o autarca. O documento não convenceu, no entanto, a oposição PSD/CDS-PP. A coligação de direita votou contra.
CERVEIRA – Mais generoso perspetivando ano de “grandes investimentos”
No quinto posto surge Cerveira, com 15,7 milhões de euros. Mais 20% face a 2018 – para investimentos considerados estruturais para o progresso do concelho. De acordo com o presidente da Câmara, Fernando Nogueira (ind), este orçamento de 15,7 milhões de euros é “mais generoso do que o anterior mediante o contexto atual, perspetivando-se um ano de grandes investimentos com recurso a cofinanciamentos comunitários e nacionais, e cuja repercussão no desenvolvimento do concelho será notável”. Fernando Nogueira acrescenta que o orçamento de 2019 confere especial atenção “à natureza e ao ambiente com olhos postos no futuro”.
PAREDES DE COURA – Luz verde para o “ciclo do desenvolvimento estratégico”
Por fim, Paredes de Coura apresenta um Orçamento Municipal para 2019 a totalizar 13,4 milhões. Um documento que dá início ao que o presidente da Câmara, Vítor Paulo Pereira (PS), chama de “ciclo de desenvolvimento estratégico” do concelho. “O desenvolvimento é muito mais do que crescimento. Consiste num processo multidisciplinar de mudança e de melhoria das condições de vida das pessoas. Estamos perante um orçamento que criará um melhor futuro. Um futuro de prosperidade que criará melhores condições para todos os courenses”, assegurou.
[Fotografia: Tendências do imaginário]
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