Os presidentes da Câmara de Caminha, Melgaço, Monção, Valença, Vila Nova de Cerveira e dos municípios galegos de A Guarda, Arbo, As Neves, Crecente, O Rosal, salvaterra do Miño, Tomiño e Tui, assinaram esta terça-feira o auto de Reconhecimento de Fronteira daquele rio. O encontro foi organizado pela Capitania de caminha e pela Comandância Naval do Minho, em Tui (Galiza) e teve como finalidade fazer o levantamento da fronteira entre Portugal e Espanha.
De acordo com a notícia avançada pelo jornal Correio do Minho, os autarcas consideraram essencial o retomar de reuniões regulares da Comissão Internacional de Limites de Fonteira, o que já não ocorre desde 2014. “Essas reuniões deviam acontecer de dois em dois anos e isso não tem sido feito. Essas reuniões são importantes porque é nesses encontros que são aprovadas medidas importantes para o rio Minho”, disse aos jornalistas Pedro Costa, comandante da Capitania de Caminha. Entre essas medidas estão alguns regulamentos internacionais.
O encontro, realça ainda o mesmo jornal, pretendeu também passar uma imagem de união às populações dos dois lados da fronteira. O reconhecimento de fronteira entre os municípios do vale do Minho teve a sua génese no Tratado de Limites entre Portugal e Espanha, de 29 de Setembro de 1864.
[Fotografia: Correio do Minho]
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