A União Empresarial do Vale do Minho vai elaborar, até ao final semana, um documento a entregar na Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, no qual irá elencar os principais constrangimentos no mercado de fronteira, entre Portugal e Espanha, e as medidas necessárias para relançar a economia de fronteira, em prol da competitividade da região. A decisão resultou de uma reunião que juntou à mesma mesa associações do país, localizadas em zonas de fronteira. À Rádio Vale do Minho, o presidente da União Empresarial refere que problemas como a diferença de iva entre países, o pagamento de portagens nas antigas SCUT e a tremente ligação ferroviária estão a criar constrangimentos nos negócios de fronteira.
Elaborado o documento, este deverá ser entregue, até ao final da semana, à Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, instituição que o fará chegar ao Governo, juntamente com documentos semelhantes elaborados por outras associações empresariais de fronteira. O objectivo é o de encontrar medidas que contrariem as dificuldades sentidas pelos empresários locais. Joaquim Covas dá como exemplo o aumento do iva em produtos endógenos, como o vinho alvarinho, situação que poderá criar dificuldades de escoamento, por parte dos produtores e restauração.
Além da entrega do documento, os empresários querem agendar uma audiência com o Ministro da Economia, afim de concertar e definir estratégias para "relançar" a economia nos mercados de frontreira.
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