Francisco González, responsável pelo armazém ilegal de pirotecnia que explodiu em Tui, na Galiza, em maio de 2018, foi condenado esta sexta-feira a quatro anos de prisão, avança o jornal Atlántico.
Recorde-se que a tragédia aconteceu no dia 23 de maio desse ano, na localidade de Paramos.
Num pequeno anexo, estavam armazenados pelo menos 2.500 quilos de material pirotécnico.
A explosão, para além de ter deixado um enorme cenário de destruição na área, provocou a morte de um casal.
Foram ainda registados quase 40 feridos, danos em mais de 400 habitações, e em 83 veículos.
O antes e o depois da zona da explosão em Paramos, Tui, 2018
[crédito fotografias: Diego Blanco]
Francisco González deu-se como culpado de dois crimes de homicídio involuntário, 28 por lesões graves e ainda três crimes por infrações às normas de segurança pirotécnica.
“Lamento muito o que aconteceu, os danos causados. Peço perdão. Não posso fazer mais nada”, disse o responsável do armazém ilegal em tribunal.
Recorde-se que o rebentamento foi tão forte que chegou a quebrar vidros na antiga Alfândega de Valença.
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