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Alto Minho

"Tudo está a ser feito para que a safra da lampreia do rio Minho possa ser reconhecida pela Unesco como Património Imaterial"

17 Março, 2011 - 09:50

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Candidatar a pesca artesanal e confecção da lampreia do rio Minho a Património Imaterial da Unesco é o objectivo final da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal.

Candidatar a pesca artesanal e confecção da lampreia do rio Minho a Património Imaterial da Unesco é o objectivo final da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal. No entanto, e até isso acontecer, há muito trabalho pela frente na constituição de uma confraria e da certificação deste ciclóstomo.
A garantia foi dada por Francisco Sampaio, esta quarta-feira, em Vila Nova de Cerveira, à margem da apresentação da marca "RM Rio Minho", projecto que visa catalogar a lampreia deste troço internacional, impondo-se como elemento diferenciador de qualidade.
Parceiro neste projecto, o Porto e Norte de Portugal não quer deixar cair no esquecimento toda uma cultura e tradição envolventes à safra da lampreia do rio Minho e, por isso, Francisco Sampaio acredita que "estão a ser dados os passos certos rumo à sua distinção", evitando assim "enganos" que podem prejudicar o reconhecimento deste ciclóstomo já alcançado além-fronteiras.

Além do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar estar a investigar qual o elemento diferenciador da lampreia do rio Minho, uma empresa privada espanhola acaba de apresentar um sistema inovador que pretende dar um empurrão à certificação deste ciclóstomo.
Com este projecto, os consumidores, ficam a saber que estão a comer lampreia do rio Minho e não de outro sítio qualquer, através de etiquetas e carimbos "RM Rio Minho". Nos restaurantes aderentes será entregue ao cliente a etiqueta, em plástico, que acompanhava a lampreia. O cliente pode ainda usar a etiqueta para pesquisar mais tarde, directamente num computador, através do site de internet do projecto, outras informações sobre o pescador ou a própria lampreia.
Ainda em 2011 o sistema será testado em apenas três restaurantes do vale do rio Minho, já que a safra daquele ciclóstomo encontra-se perto do fim.
O Porto e Norte de Portugal, parceiro neste projecto, aplaude a iniciativa, com vista a atingir o objectivo final de ver reconhecida pela Unesco a Património imaterial todo o processo da safra da lampreia do rio minho, desde a sua captura até a confecção dos mais diversos pratos. De salientar que no ano passado, durante os três meses, os restaurantes alto-minhotos venderam crca de 200 mil lampreias.

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