O presidente da Câmara Municpal de Paredes de Coura já fez saber que gostava que a Casa Grande de Romarigães, ex-libris do concelho, fosse transformada num museu ou num centro de estudos que retratasse a vida e obra do escritor Aquilino Ribeiro que ali morou e escreveu o conhecido romance com o mesmo nome, no entanto o processo está encravado devido a problemas de financiamento.
António Pereira Júnior garante que nem a autarquia, nem o actual proprietário, o filho do escritor, possuem verbas para financiar as obras necessárias para a requalificação daquele edifício, que se encontra num estado de degradação e de adulteração arquitectónica avançados.
O autarca local sublinha a importãncia da requalificação reutilização da Casa Grande de Romarigães com o número signifiativo de turistas que passam pela vila de Paredes de Coura para visitar o local.
Quando se fala de Paredes de Coura, é obrigatório lembrar Aquilino Ribeiro. O escritor beirão está intimamente ligado à vida cultural da vila minhota graças ao seu romance "A Casa Grande de Romarigães" (1957). A casa retratada no livro foi morada do ex-Presidente Bernardino Machado e do próprio Aquilino, que se casou com uma filha daquele presidente.
A Casa Grande ainda existe actualmente, em Romarigães, no sudoeste de Paredes de Coura. Embora se encontre em avançado estado de degradação, as sebes altas e o edifício coberto por farto musgo. Aquilino Ribeiro notabilizou-se na literatura lusa pelo estilo pícaro, pela apurada descrição de sensações e pelo vasto léxico utilizado. Um mueseu ouum centro de estudos é o desejo do proprietário e da autarquia courense para dar uma nova vida ao edifício emblemático, mas para já não há financimaneto para que a requalificação tenha luz verde.
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