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Viana do Castelo

Trabalhadores dos estaleiros de Viana em formação aumentaram 23% este ano

14 Dezembro, 2012 - 14:15

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As ações de formação dos trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) aumentaram 23% e envolveram mais de metade dos atuais 620 trabalhadores, em 2012, ano marcado pela falta de trabalho.

As ações de formação dos trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) aumentaram 23% e envolveram mais de metade dos atuais 620 trabalhadores, em 2012, ano marcado pela falta de trabalho.

Segundo fonte dos ENVC, foram realizadas 22 mil horas de horas de formação, o que corresponde a um aumento de 23% face a 2011, processo que envolveu 390 trabalhadores, ou seja 63% do total.

Este incremento na formação interna foi propiciado pela ausência de novas construções em todo o ano de 2012, numa altura em que a empresa está em fase final de reprivatização.

Em declarações à agência Lusa, o presidente do conselho de administração dos ENVC admitiu “significativos constrangimentos laborais e económico-financeiros” sentidos este ano pela empresa.

Por isso, sublinhou Jorge Camões, a “formação contínua dos trabalhadores” assumiu-se como “um vetor estratégico na retenção e mobilização dos recursos humanos”, sendo “condição necessária à competitividade” nesta área.

Em todo o ano de 2012, os trabalhadores dos ENVC realizaram apenas algumas reparações navais, apesar de a empresa ter em carteira, há dois anos, um negócio de 128 milhões de euros para construção de dois navios asfalteiros para a Venezuela.

Devido às dificuldades no processo de contratação pública e à reprivatização entretanto lançada, o início da construção tem sido atrasada.

Segundo fonte dos ENVC, cerca de metade das ações de formação realizadas este ano na empresa foram ministradas em parceria com o Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica.

“Estas ações foram de caráter predominantemente técnico, enquadradas no domínio mais específico das áreas da metalurgia, metalomecânica e projeto/desenho técnico”, precisou.

Para além da formação interna, a empresa estabeleceu ainda parcerias para “otimização de ações de formação de âmbito transversal” em áreas como higiene e segurança, informática e línguas estrangeiras.

O Governo mantém a intenção de vender 95% do capital social dos ENVC até final de 2012, sendo a empresa disputada, nesta altura, por investidores brasileiros e russos.

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