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Vale do Minho

Trabalhador independente português menos valorizado do que em Espanha. União Empresarial defende mudanças na legislação e mais apoios aos empresários

3 Novembro, 2010 - 15:51

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O trabalhador independente português é menos reconhecido e valorizado do que em Espanha, onde a compensação laboral tem vindo a ser uma das preocupações dos empresários e do Governo.

O trabalhador independente português é menos reconhecido e valorizado do que em Espanha, onde a compensação laboral tem vindo a ser uma das preocupações dos empresários e do Governo. Apesar das semelhanças entre as duas culturas ao nível das dificuldades no sector, Joaquim Covas, presidente da União Empresarial do Vale do Minho, refere que na vizinha Galiza o reconhecimento ao trabalhador autónomo começa a dar os primeiros passos, ao contrário de Portugal, onde ainda não há essa preocupação. Joaquim Covas exemplica com a falta de apoio aos empresários na hora de encerrar portas. Joaquim Covas diz que o reconhecimento e a compensação ao trabalhador independente deve partir das entidades que tutelam o sector do comércio em Portugal, numa "conjugação de esforços". O responsável lembra que é necessário valorizar as micro e pequenas médias empresas, detentores de mais de 90 por cento da taxa de empregabilidade em Portugal. Joaquim Covas sublinha que não são os grandes grupos económicos que relançam a economia nacional e, por isso, alerta para a mudança da legislação no sector.
Sem avançar dados, o presidente da União Empresarial do Vale do Minho confirma que nesta zona são muitos os trabalhadores independentes, sem apoios.
As declarações de Joaquim Covas resultam das conclusões obtidas no I Congresso do Trabalhador Independente que decorreu em Espanha e onde participaram cerca de 150 delegados do comércio português e espanhol.

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