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Viana do Castelo

Touros continuam à solta e nem uma vaca como ‘chamariz’ ajudou à captura

10 Maio, 2013 - 08:12

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Os dois touros que estão fugidos pelos montes de Viana do Castelo voltaram ontem a ser avistados mas nem com recurso a uma vaca de 500 quilos, colocada estrategicamente para chamar os animais, foi possível capturá-los.

Os dois touros que estão fugidos pelos montes de Viana do Castelo voltaram ontem a ser avistados mas nem com recurso a uma vaca de 500 quilos, colocada estrategicamente para chamar os animais, foi possível capturá-los.

“Eles estão raivosos e fugitivos, não querem saber da vaca. Querem é safar a pele deles”, explicou, no final de mais um dia de busca, o criador dos dois touros, ambos com meia tonelada de peso, um dos quais considerado perigoso.

Segundo Manuel Farinhoto, os dois, que continuam juntos, foram avistados várias vezes ao longo do dia, pelos militares da GNR que estão no terreno mas também por populares que apoiam estas buscas, mas escaparam sempre, devido à falta de visibilidade e muita vegetação existente no monte.

“Mas estão a ficar cansados”, admitiu o criador.

Com acompanhamento por uma veterinária, a GNR de Viana do Castelo tem em curso, desde terça-feira, uma operação de busca aos animais, que têm dois anos de idade e que fugiram do criador, em Perre, no dia anterior.

“Temos laços, tranquilizantes, a própria fêmea para atrair o macho, entre outas estratégias”, explicou Jorge Cruz, chefe do Núcleo de Viana do Castelo do Serviço Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, que mobilizou quase uma dezena de elementos para a operação.

“O último recurso é a arma de fogo. Só se estiver em perigo a integridade física de qualquer um dos elementos empenhados”, acrescentou.

A fuga aconteceu quando Manuel Farinhoto, de 66 anos, carregava os animais, de raça galega e um deles descrito como “muito bravo”, para os transportar para o matadouro, para abate.

Nessa altura, um dos touros, precisamente o mais “bravo”, conseguiu escapar e um segundo, que já se encontrava no interior do camião, seguiu o mesmo caminho.

Desde as 18:00 de segunda-feira os dois touros, avaliados em 2.500 euros, já terão percorrido cerca de quatro quilómetros, entre as freguesias de Perre e Outeiro, onde foram avistados por populares pela última vez.

As operações no terreno deverão ser retomadas ao nascer do sol de sexta-feira, mas desta vez sem recurso à vaca disponibilizada por outro criador, indicou ainda o responsável local do SEPNA.

As autoridades insistem em alertar à população para não se aproximar dos dois touros, caso os encontrem, tendo em conta a agressividade e o nervosismo que os animais apresentam.

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