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Desporto

Súmula da jornada de 27/28 de Dezembro

29 Dezembro, 2014 - 09:20

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Confira os principais momentos do fim-de-semana desportivo.

Moreira e Neves preparam um “réveillon” muito especial, já que passarão de ano na frente dos respectivos campeonatos. E se para a equipa de Vila de Punhe nada espanta esta classificação, nem sequer é inédita, já para o Moreira representa um dos pontos mais altos do seu historial e, se a memória nos não atraiçoar, é a primeira vez que tal acontece neste escalão. Parabéns a ambos e a promessa de concentrarmos atenções – nós e sobretudo outros emblemas – na sequência que terá início com o novo ano.
Não restariam muitas dúvidas que o Neves passaria de ano no comando do campeonato. Talvez menos que as dificuldades esperadas em São Sebastião, já que o Moreira do Lima, portador da lanterna vermelha, complicou a tarefa dos visitantes e só venceram porque conseguiram um terceiro golo contra os dois marcados pelos anfitriões. Do mesmo modo também era previsível que o Atlético dos Arcos transitasse no lugar de “prata”, e os três a zero com que “mimou” o Lanheses confirmam essa mesma antevisão. Era, de igual modo, pensamento que o Ponte da Barca mantivesse o “bronze”, já que se deslocava ao Olival, a Perre, onde uma semana antes passou incólume com vitória por dois a zero, mas aqui é que o caso ia mudando de figura. A Barca voltou a ganhar, mas ao contrário do Domingo passado, esteve em desvantagem por duas vezes, uma das quais ao intervalo, prolongada para além da meia hora da etapa complementar, e cuja igualdade primeira foi conseguida através de grande penalidade. Faltariam dez minutos e um livre marcado de forma exímia colocava novamente o Olival em polvorosa, mas numa recta final alucinante, os barquenses concretizariam por duas vezes e seguravam o lugar do pódio.
O Desportivo de Monção venceu o dérbi alto minhoto, triunfando por um escasso golo sobre o Valenciano, graças a uma segunda parte mais proveitosa e aproveitada pelos locais, deixando, apesar disso, os forasteiros campeões dos empates, mas já relegados ao sétimo posto, sendo agora os monçanenses os primeiros do vale do Minho. Os outros dois conjuntos do Vale obtiveram prestações diferentes, menos amarga a do Melgacense, apesar do empate caseiro já que obtido perante a turma da Correlhã, com dois golos para cada lado, marcando os da terra de Inês Negra nos extremos, ou seja, estiveram em vantagem e conseguiram reequilibrar através de grande penalidade, e amargosa na totalidade a do Courense, também caseira, perante o Vitorino de Piães, que nunca esteve em desvantagem e concretizando três levou a melhor sobre os locais que se ficaram por um par.
No mini campeonato de fundo, mantiveram-se as posições, pois às derrotas do Perre e Moreira do Lima somou-se a do Campos, que assim mantém o lugar de descida. Os do 1o de Janeiro ainda estiveram na frente do marcador, através do único golo apontado, mas o Paçô foi lá três vezes e outras tantas marcou para mal dos cerveirenses. Por sua vez, o Castelense fugiu, ligeiramente, ao seu concorrente directo, Vila Fria, vencendo por um a zero, o vigésimo oitavo desta derradeira ronda de 2014, que assim se despede com os artilheiros em pontarias afinadas.
Reinariam esperanças em Moreira que pudesse terminar o ano na frente, mas isso dependia de terceiros. E foi o que aconteceu. Vila Franca e Arcozelo alteraram a ordem dos jogos e, por isso, os limianos foram à terra das rosas e não levaram apenas a solidariedade natalícia, mas também uns espinhos que cravaram nas rosas e as deixaram sem perfume. Dois a três foi a expressão do marcador, e com ela a ultrapassagem aos vila-franquenses por parte do Moreira em função do triunfo, normal, por dois a zero, sobre o Castanheira, com um golo em cada parte, embora esta liderança se deva considerar “à condição”, porquanto o Chafé, que saltou para o segundo posto, mercê de triunfo por igual marca dos canarinhos e sobre o Vianense B, tem menos um ponto apenas e simultaneamente um jogo por disputar (a 18 de Janeiro), precisamente frente ao Arcozelo (jogarão dois fins-de-semana consecutivos entre si) e aí tudo ficará em seu devido sítio.
Em mais uma incursão ao exterior, esta prevista dentro da rota normal, o Raianos averbou um triunfo em Darque, tangencial, é certo, numa partida com cinco golos, mas que lhe garante a colagem ao Arcozelo e a permanência dentro do grupo com vinte e cinco pontos, fasquia mínima para almejar o topo. Quatro golos na primeira metade, na qual os Raianos chegaram a um a três, e apenas um local na etapa complementar, foram suficientes para manter os monçanenses em condições de aspirar a subida.
De resto, pelo equador da tabela mantém-se Gandra e Caminha, agora com os limianos por diante em face do triunfo sobre o conjunto da foz do Minho e nos três encontros da metade inferior da tabela há registo de duas vitórias caseiras, ambas com três golos para os anfitriões, como foi a caso de Lanhelas sobre Távora, com os forasteiros a marcarem o seu ponto de honra, e do Fachense sobre o Bertiandos, equipa que ficou em seco.
Salienta-se que os inferiores na tabela levaram de vencida os superiores, pelo que a aproximação entre todos é agora mais notória. Finalmente o primeiro ponto das Águias do Souto, que nem assim evitam a lanterna vermelha, mas conseguiram dois golos em terras de Âncora, que somados aos dois do visitado contribuíram para vinte e oito golos tal como na ronda da divisão principal.
E para contrastar com a “farturinha” dos cinquenta e seis golos distritais, tomem lá apenas quatro em cinco jogos do nacional de seniores! O Vieira/Bragança foi mesmo o que ficou em branco, ambos em maus lençóis e com a certeza de lutar pela manutenção. Um só golo marcou o Fafe na capital do distrito, mais que suficiente para alcançar, em definitivo, a segunda fase para promoção e confirmar o Vianense a lutar pela manutenção, que nem parece fácil, tal o caminho por que se tem conduzido. Igualmente um só golo marcou o Mirandela no vizinho Pedras Salgadas, mantendo via aberta para acompanhar o Fafe e desviando o adversário dessa rota. Para contrariar o objectivo dos transmontanos só uma réstia de esperança do Vilaverdense, que também marcou um golo ao Limianos e deixa a turma do Lima a minguar vários pontos na tripla jornada derradeira 1se quer acalentar a chama da manutenção pelos nacionais.
E o Cerveira, para não destoar, também só marcou um golo, que serviu para “vingar” a derrota da primeira volta, vencendo Santa Maria, em Galegos e cimentando-se num honroso quarto lugar, qual formiguinha a amealhar pontos preciosos para a fase decisiva.
Pelos campeonatos supra referidos, valeu a derradeira jornada do ano, mas ainda faltam por aí algumas emoções na Taça da Liga, que já fez das suas, com o U. Madeira, da II Liga, a derrotar o Braga, cujo treinador ambiciona a conquista do troféu! Não há dúvidas em tamanha certeza na sua conquista, quanto a garra na entrada do mesmo! De resto também o “galo” baixou a crista na serra da Estrela perante a Covilhã, sendo que Estoril e Marítimo, mais sérios candidatos do Grupo B se ficaram por empate a um na Amoreira, tal como Boavista e Belenenses, embora este sem golos.
Ansiedade para hoje em Guimarães onde há tempos se adensou a crise leonina e pode culminar ou esvair-se um pouco, bem como para amanhã com Rio Ave/Porto, quiçá mais emotivo que o Benfica/Nacional, mas ambos importantes.
Na pincelada final, referência à antevisão com o apuramento dos semi finalistas da Taça de Juniores. O Desportivo, com a final em casa, despachou com uma mão cheia o Torre, mas terá que se haver agora com Limianos e Barroselas, que são somente os comandantes do campeonato, ou mais fortuitamente com o Arcos, em sua própria casa.
E pronto. Voltaremos para o ano se nos permitirem a ousadia e atrevimento. Então certamente já com nova equipa directiva na Associação vianense. Nova equipa, no Conselho de Arbitragem, que bem precisa de mudança de ares. Muitas felicidades para eles, e para todos, nos desejos de um Ano Novo repleto de esperança.

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