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Desporto

Súmula da jornada de 25/26 Janeiro

27 Janeiro, 2014 - 09:01

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Estava a ser monótona e demasiado pacificada a época desportiva em curso, pelo que a todo o momento era esperada uma daquelas broncas que dão corda à língua e à caneta para preencher debates televisivos e páginas de jornais. Caberia a uma competição por vezes minimizada, como é a Taça da Liga e, para não variar, deveria envolver o F C Porto! E voltou a dar-se por causa de “minutos”. Recordam-se de há um ano faltarem uns minutos para que um atela pudesse ter jogado legalmente? Pois como faltavam uns minutos, desta vez o Dragão resolveu atrasar o encontro provocando tão grande estrido que o leão terminou a partida apurado para as meias e ficou pelo caminho na chegada ao balneário!

Estava a ser monótona e demasiado pacificada a época desportiva em curso, pelo que a todo o momento era esperada uma daquelas broncas que dão corda à língua e à caneta para preencher debates televisivos e páginas de jornais. Caberia a uma competição por vezes minimizada, como é a Taça da Liga e, para não variar, deveria envolver o F C Porto! E voltou a dar-se por causa de “minutos”. Recordam-se de há um ano faltarem uns minutos para que um atela pudesse ter jogado legalmente? Pois como faltavam uns minutos, desta vez o Dragão resolveu atrasar o encontro provocando tão grande estrido que o leão terminou a partida apurado para as meias e ficou pelo caminho na chegada ao balneário!
Quem diria, mas o leão e o dragão travaram luta acesa até ao primeiro apito final, em Penafiel, que apurava o Sporting, vencedor por três a um, já que o Porto tinha apenas acabado de conseguir uma igualdade a dois frente ao Marítimo, que até esteve muito tempo em vantagem. Só que o segundo apito final, no Dragão, soou atrasado de modo a que Manuel Mota (e o “nosso” Paulo Vieira), certamente os menos culpados, decidiram a marca dos onze metros para um golo que afastava leões e lançava os dragões na recepção à águia. E lá vamos continuar a jogar, por fora, esta Taça, já tantas vezes rebaptizada, quantas mudanças de feições já conheceu. E agora tem quatro hipóteses de ser levantada, sendo que Rio Ave e Braga, com os arsenalistas a esmagarem os do Restelo, também vão ao próximo encontro.

E neste fim-de-semana despediu-se a primeira fase do nacional de seniores sem que antes tivesse feito das suas para as nossas bandas, com a primeira vitória da lanterna vermelha Ninense à custa do Valenciano que, por via desse golo sofrido não entra na nova fase em lugar superior à linha de água.
Pois bem, a jornada que entrava com “três galos para dois poleiros” acabou por manter as posições tal como à partida, já que a “troika” Limianos, Bragança e Fafe, a jogar fora, nos redutos de Vilaverdense, Vianense e Pedras Salgadas, não conseguiram melhor que empatar e assim manter a situação inicial que colocou Limianos e Brigantinos na fase seguinte, em luta pelo acesso ao futebol profissional na II Liga. Têm uma garantia já adquirida: manter-se-ão pelo futebol nacional, na Liga ou no próximo nacional de seniores, o que não é garantido a qualquer um dos oito restantes que vão continuar, entre si, uma luta aguerrida.
Ora, em face dos três empates já focados, a ronda, além da vitória do Ninense e consequente derrota do Valenciano, proporcionou mais uma vitória ao Mirandela, que venceu Santa Maria por dois a zero, tendo sido a equipa transmontana a mais beneficiada na jornada, pois foi a única que conseguiu ampliar dois pontos para a nova fase, em que contarão apenas metade.
Fechadas as contas, resta desejar boa sorte a Limianos e Bragança, pois as suas serão outras, e iniciar nova prova em que o primeiro – Fafe, e o último, Ninense, diferem treze pontos, mas o grosso do pelotão – Vianense, Santa Maria, Valenciano, Vilaverdense e Pedras, encontra-se quase agrupado, já que a distância é de apenas cinco pontos, quando estarão quarenta e dois em jogo! Quer dizer: ninguém está seguro do que quer que seja, vamos ter emoção continuada. Então até daqui a três semanas.

Voltando-nos agora para os distritais, o líder Cerveira diminuiu o seu pecúlio de avanço pontual, pois o Ponte da Barca impôs empate no Rafael Pedreira. Adiantaram-se no marcador os forasteiros e os da vila das artes não foram capazes de inverter de forma total o resultado, mantendo, no entanto, a sua condição de invictos, embora reduzindo para três a distância pontual, já que o perseguidor Atlético dos Arcos se desvencilhou do Moreira do Lima por claros quatro a um, embora a superioridade só tenha sido notória na segunda metade da partida.
Ora, o empate do Cerveira já retirava, per si, a hipótese de totalidade de vitórias aos conjuntos do Vale do Minho, na única ocasião em que todos jogavam em casa, mas a derrota do Courense ainda confirmou essa possibilidade. Os courenses entraram a vencer, marcando logo no primeiro minuto, seguindo pouco depois o desperdício da primeira grande penalidade. O Lanheses deu a volta para um a dois e os locais, já no declinar da partida, voltaram a desperdiçar nova grande penalidade e a garantia mínima do empate. Restaram, por isso, três triunfos, embora um deles tivesse contornos de heroicidade: o do Melgacense sobre o Bertiandos, já que as dificuldades foram imensas, tendo inclusive os forasteiros marcado primeiro e os da terra de Inês Negra conseguido, com esforço, a inversão até aos dois a um, que seria final, em ansiedade e sofrimento, já que na compensação o “improvisado” guardião Tineiro travou uma grande penalidade. Dentro da normalidade, diremos, registaram triunfos o Desportivo de Monção, na continuidade aos bons resultados, por três a um sobre o Castelense e ainda o Campos, mais folgadamente, sobre a lanterna vermelha Darquense, por cinco a dois, resultado mais expressivo da ronda, que voltou a ultrapassar a marca dos trinta!
Nos dois encontros que antevíramos de equilíbrio, com tendência favorável ao factor casa, acabaram por se confirmar dois triunfos caseiros, de Correlhã perante o Vila Fria, com um golo em cada metade da partida, e do Vitorino de Piães sobre o Neves, num jogo em que se marcaram cinco golos, sendo os dois dos forasteiros concretizados na primeira metade e os três da vitória dos anfitriões, conseguidos na segunda metade, o que conseguiu trazer, certamente, mais emoção à partida.

Na divisão secundária, houve revolução nas alturas e confusão para o cimo da tabela. O Raianos voltou a ser surpreendido pelo Perre, que chegou ao Areal e atingiu vantagem de três golos, já na segunda parte, não conseguindo os monçanenses marcar senão dois, insuficientes para evitar a derrota, caindo ao terceiro posto, em permuta com o Vila Franca que chegou em vantagem ao intervalo num único golo, mas as suas “rosas” sofreram três “espinhos” em Paçô e foram desalojadas do poleiro, dando a vez ao Arcozelo que enfiou sete em Darque, bem mais que os dois encaixados.
Ora, em face dos três resultados anteriores, mormente as vitórias de Paçô e Perre originaram a aproximação destes emblemas ao trio que por lá se mantém, podendo mesmo o Paçô subir mais dois degraus em caso de vitória do encontro a menos, e junta-se-lhe ainda o Caminha, que triunfou em Rebordões frente às Águias, configurando um sexteto com quatro pontos de diferença, donde a “revolução nas alturas e confusão no cimo da tabela”. Que poderá ser ainda maior, já que Chafé e Ancorense andam lá por perto depois de terem vencido nesta ronda, embora de modo diferente: O Chafé veio triunfar ao Ilídio Couto, marcando uma “manita” ao Lanhelas, que, teimosamente, não encontra forma de alterar as coisas, ao passo que o Ancorense ganhou, tangencialmente, ao Castanheira, conseguindo um golito único já na entrada da compensação.
Restam mencionar uma igualdade a um golo do Moreira em terras de S. Martinho da Gandra, tendo os três pontos voado no “lavar dos cestos” e uma vitória do Fachense perante o Távora, por três a dois, que atrasa os tavorenses na entrada em posição de subida, desejada pela Associação, segundo pensamento de alguns ligados ao fenómeno desportivo, pois facilitaria ou descomplicaria bastante um problema de difícil solução.

E quase a concluir, referência ao Inatel com o Cabaços a isolar-se e distanciar-se da concorrência, à custa de triunfo sobre Longos Vales, por dois a um, o que parece denotar resistência da equipa sanjoanina, particamente “condenada” ao lugar de lanterna vermelha, e também do Adecas, que parece regressar à conquista do título ao impor-se ao ex-líder Cepões, por claros quatro a um, valendo-lhe já a vice-liderança. E para não destoar de vitórias caseiras, também o Anais se impôs ao Cardielos, lançando confusão na tabela para as três rondas finais em que há cinco galos para três poleiros.
Isto está bonito! Vamos continuar a acompanhar todas as emoções, nesta rádio de campeões.

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